Aquecendo a Vida

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segunda-feira, 18 de março de 2013

A VIDA TEM A COR QUE A GENTE PINTA


“Todo novo dia é uma conquista quando se quer mudar para melhor”


João é empresário. Mora em um apartamento na zona nobre da cidade.
Num belo dia, após a sua oração matinal e tomar café com a esposa, João levou os filhos ao colégio e se dirigiu a uma de suas empresas. Chegando lá, cumprimentou com um sorriso os funcionários. Tinha ele contratos pra assinar, decisões a tomar, reuniões a fazer, contatos com fornecedores e clientes, mas a primeira coisa que disse para sua secretária foi: “Calma, fazer uma coisa de cada vez, sem stress”.
Ao chegar a hora do almoço, ele foi para casa curtir a família. A tarde tomou conhecimento que o faturamento do mês superou os objetivos e, por isso, anunciou que todos os funcionários receberiam gratificações salariais.
Apesar de sua calma, ou talvez, por causa dela, conseguiu resolver tudo que estava agendado para aquele dia. Como já era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar e depois foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.
Enquanto isso, no bairro mais pobre de outra capital, vive Mário.
Como fazia todas as sextas-feiras, Mário foi para o bar jogar sinuca e beber com os amigos. Já chegou lá nervoso, pois estava desempregado.
Um amigo lhe ofereceu uma vaga em sua oficina como auxiliar de mecânico, mas ele recusou, alegando não gostar do tipo de trabalho.
Mário não tem filhos e está também sem uma companheira, pois sua terceira mulher partiu dias antes, dizendo que estava cansada de ser espancada e de viver com um inútil. Ele morava de favor, num porão imundo.
Naquele dia, Mário bebeu algumas; jogou e bebeu até o dono do bar pedir pra ele ir embora. Ele mandou pendurar a conta. Mas, sem crédito, armou uma tremenda confusão... O dono do bar o colocou pra fora.
Sentado na calçada, Mário chorava pensando no que havia se tornado sua vida, quando seu único amigo, o mecânico, apareceu para levá-lo. Já na casa, curando um pouco o porre de Mário, ele lhe perguntou:
– Diga-me, por favor, o que fez com que você chegasse até o fundo do poço desta maneira?
Mário, revoltado, desabafou:
– A minha família... Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu doente, por falta de condições, eu saí de casa, revoltado com a vida e o mundo. Tinha um irmão gêmeo, chamado JOÃO, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma!
Enquanto isso, na outra capital, João terminara sua palestra. Já estava se despedindo quando um aluno ergueu o braço e lhe fez a seguinte pergunta:
– Diga-me, por favor, o que fez com que o senhor chegasse até onde está hoje, um grande empresário e um grande ser humano?
João, emocionado, respondeu:
– A minha família... Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu doente, por falta de condições, eu saí de casa, saí decidido, que não seria aquela, a vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, chamado MÁRIO, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma!

Moral da história:
O que aconteceu com você até agora não é o que vai definir o seu futuro, e sim a maneira como você vai reagir a tudo que aconteceu.
Se a vida tem a cor que a gente pinta, ela pode ser diferente, basta não se lamentar pelo passado e a gente mesmo construir o futuro.

Fonte: Adaptação de um texto de autor desconhecido.

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