“O bambu que se curva é mais forte que o
carvalho que resiste”.
(Provérbio japonês)
A natureza é sábia e nos dá grandes lições. Um exemplo disso é o bambu,
a taquara, cujo colmo atinge muitos metros de altura e que tem muitas características
que representam: paciência, persistência, determinação, serenidade, coragem...
Conheço um texto do padre Léo, tendo como fonte o livro “Buscando
as coisas do Alto”, que
enumera As Sete Verdades do Bambu. Esta é realmente uma crônica muito interessante, que descreve verdades
importantes para uma vida em sociedade repleta de paz e de muitas realizações.
Vale à pena refletir!
Depois de uma grande tempestade,
o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda
e falou:
− Vovô, corre
aqui! me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de
quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a
chuva, e este bambu tão fraco continua de pé?
− Filho, o
bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da
tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas.
Se você tiver grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em
seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos
ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das
dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante
daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama – que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito
difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo
também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus e na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho?
Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros ao seu
lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre
grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes
tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais
mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é
não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu
não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger
nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para
ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de
“nós” (e não de eu’s). Os nós são os problemas as dificuldades que superamos. Os
nós são as pessoas que nos ajudam; aqueles que estão próximos e acabam sendo
força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos
problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos
aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco,
vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos
preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, nós não seremos felizes.
Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é
exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do
Alto. Essa é a sua meta.
SEJA COMO O BAMBU... Ele verga, mas não quebra...
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