O Amor de Mãe é a mais sublime expressão do amor na face
da Terra.
Quando pensamos no mês de maio já nos lembramos de uma
data muito importante para todos: O Dia das Mães.
Mas, um dia de comemoração é muito pouco para
homenagearmos aquela que nos deu a vida; que doou todos os seus dias pelo nosso
bem. Ela merece muito mais que um dia de homenagens. Merece uma vida
inteirinha!
As Mães têm desafios maiores que todas as outras
criaturas da humanidade. São seres especiais. São anjos que vieram ao mundo
para nos ensinar a amar...
E aprender a amar é nossa maior meta de vida, para
cumprirmos o sagrado ensinamento deixado pelo maior Mestre da humanidade: “Dou-vos
um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim
também vós deveis amar-vos uns aos outros” (João 13,34).
Pensando então nessa data tão importante,
reproduzimos, a seguir, uma belíssima Palestra de Divaldo Pereira Franco, em
homenagem a todas as Mães.
Agora ele já
é homem maduro...
Muitas foram
as experiências vividas junto aos seus doze irmãos e de vez em quando ele conta
uma delas.
Lembra-se de
quando era apenas um menino e se inquietava porque sua mãezinha raras vezes
almoçava ou jantava junto com ele e os demais filhos.
Um dia
perguntou por que ela não se alimentava com eles e ela respondeu com um sorriso
de ternura:
– É que não
sinto fome, meu filho.
Ele achava
estranho o fato de sua velha mãe não sentir fome, mas sempre que lhe perguntava
ela respondia que realmente não estava com fome.
Os anos
passaram... Os filhos cresceram e hoje ele sabe que sua mãezinha deixava de
comer, mas não era por falta de fome e sim por falta de comida.
Ela, uma
mulher semianalfabeta, conduzia os filhos com tanto amor que nenhum dos treze
filhos percebeu que renunciava à comida para que eles pudessem alimentar-se
precariamente.
Jamais os fez
sentirem-se culpados pelas necessidades que a família enfrentava.
Esse é o
verdadeiro amor.
O amor que
sabe renunciar até mesmo às necessidades mais básicas, como o alimento, por
exemplo, para que os filhos cresçam seguros e sem culpa.
Hoje ela
habita o Mundo dos Espíritos, e certamente pode contemplar cada um dos seus
filhos como quem fez tudo o que devia ser feito para que se tornassem pessoas
de bem.
Nos dias
atuais, lamentavelmente, vemos pais e mães que culpam os filhos por tudo o que
não conseguem realizar.
Se a mãe não
pode exercer a profissão que escolheu, a culpa é dos filhos que vieram na hora
errada.
Se faltar
dinheiro, os filhos levam a culpa. Afinal de contas, o colégio, os livros, as
roupas são caros...
Se o casal
não pode realizar a viagem de férias, a sós, é por causa dos filhos que teimam
em existir para atrapalhar a vida dos pais.
Nesses dias
de tantos desencontros entre pais e filhos, vale a pena meditar a respeito da renúncia
daquela mãe que deixava de comer para que os filhos que pôs no mundo pudessem
sobreviver.
Vale a pena
pensar na grandeza do amor...
Do amor que
sabe renunciar e sabe calar para não ferir os sentimentos daqueles com quem
convive e que dependem da segurança do lar para crescer e dignificar o mundo,
que os acolhe com doçura e carinho.
Se você, como
mãe, está impedida de fazer tudo o que gostaria por causa da presença dos
filhos, não os culpe. Lembre-se de que eles crescem muito rápidos e saberão reconhecer
os seus esforços e renúncias.
E, ainda que
não reconheçam, pense em como a vida não teria sentido sem a presença deles no
lar.
Pense que se
Deus os levasse hoje você estaria livre para fazer o que deseja, mas não é isso
o que você quer.
Por essa
razão, considere que o tempo que você dedica aos filhos não é tempo que você
perde, mas tempo que você investe.
O verdadeiro amor é aquele que é capaz de renunciar
sem ferir e de se dedicar sem cobrança.
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