“Concorrência faz com que o acomodado
acorde”
(James Oliveira).
Pensando no feriado nacional do Dia do Trabalho,
resolvi homenagear os empreendedores (de micros, pequenas, médias e grandes
empresas) – aqueles que proporcionam emprego a um considerável número de
trabalhadores.
O tema para esta homenagem é sobre a concorrência, que
ao contrário do que se parece, não pode ser depreciada e muito menos
desprezada. Pensando nisso procuramos saber quem é o Concorrente.
Concorrente é
aquela pessoa ou aquela empresa que compete com outra – de bens iguais ou
semelhantes –, pela preferência dos clientes.
Essa competição acaba sempre em rivalidade. A
rivalidade é saudável, porém se exagerada pode gerar uma disputa acirrada com
sérias conseqüências. E, se levada ao seu extremo essa disputa, então pode
provocar ódios e vinganças, indo parar nos tribunais.
Qual seria, então, o melhor meio para vencer a
competição? Ah! Isso depende de muitos fatores!
Mas, o importante é não ser negligente com a concorrência.
Você não pode jamais conduzir seu negócio como se fosse uma ilha isolada. O
isolamento impede o desenvolvimento de sua empresa, porque ela perde energias –
como a da solidariedade; e toda atividade que perde energias acaba se
estabilizando.
Também o que pode impedir a sua empresa de progredir é
se você não der a devida atenção ao conhecimento dos seus concorrentes, achando
que eles não crescem e nunca vão melhorar.
No mundo atual, de grandes transformações, com um
número elevado de inovações, esses tipos todos de procedimentos não têm mais cabimento!
O que cabe agora é um novo conceito de mercado da
concorrência, que busca o sucesso da empresa ou da instituição através da
satisfação do cliente. Não se consegue mais sucesso com difamação dos concorrentes.
O foco principal agora deve ser o cliente. Portanto,
melhorar o atendimento é a estratégia fundamental de sucesso. Com um
atendimento de qualidade, que satisfaça o cliente, é possível ganhar a
competição sem ser desleal.
Com esta nova visão, os concorrentes são apenas
adversários, mas não inimigos. Não devem ser causa de ódios e vinganças.
Pensamentos negativos não constroem um mundo melhor! Ao contrário, acabam
prejudicando o concorrente e refletindo a desgraça sobre aqueles que criaram
esse tipo de pensamento.
É bom não se esquecer da precisão da lei de causa e
efeito. “Quem com ferro fere com ferro será ferido”. Esta é uma lei da física, que funciona
com uma precisão matemática. É com base nela, que nos foi dado um mandamento
perfeito “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti
mesmo”.
Para
nossa reflexão, disse Philip Klotler que “As empresas ruins ignoram seus
concorrentes, as medianas os copiam e as vencedoras os lideram”.
O seguinte texto, de desconhecido autor retrata bem
essa nova filosofia:
Benditos
sejam meus Concorrentes
Que me fazem
levantar cedo e render mais o dia;
Que me
obrigam a ser mais atencioso competente e correto;
Que me fazem
avivar a inteligência para melhorar meus produtos e meus serviços;
Que me impõem
a atividade, pois, se não existissem, eu seria lânguido, incompetente e
retrógrado;
Que não dizem
minhas virtudes e gritam bem alto todos os meus defeitos e assim posso
corrigir-me;
Que quiseram
arrebatar-me do negócio, forçando-me a desdobrar para conservar o que tenho;
Que me fazem
ver em cada cliente um homem a quem devo servir e não explorar, o que faz de
cada um meu amigo;
Que me fazem
tratar humanamente meus funcionários, para que eles se sintam parte de minha
empresa e assim trabalhem com mais entusiasmo;
Que provocam
em mim o desejo de superar-me e melhorar meus produtos e serviços;
Que por sua
concorrência me converteram em um fator de progresso e prosperidade para meu
país.
SALVE
CONCORRENTES!
Eu os
saúdo..., que o Senhor lhes dê vida longa.
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