“Quando tudo diz que não / Sua voz me encoraja a
prosseguir / Quando tudo diz que não / Ou parece que o mar não vai se abrir /
Eu sei que não estou só...” (Canção
Gospel).
Quando perdemos um emprego, quando as dívidas aumentam
ou quando tudo vai mal, o desânimo nos abate, ficamos desencorajados e até
mesmo desesperados. Mas – acredite –, é nesses momentos de dor e sofrimento que
Deus age em nosso benefício.
Algumas histórias motivacionais usadas por
palestrantes, que relatamos a seguir, servem para refletirmos sobre esses
momentos de nossas vidas que o Criador age a nosso favor.
Após um naufrágio o único sobrevivente agradeceu a
Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para
poder ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha
desabitada, fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos dos destroços ele
conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da
chuva, e animais e, também para guardar seus poucos pertences, e como sempre
agradeceu.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia
caçar ou colher, ele agradecia. No entanto, um dia quando voltava da busca por
alimentos, ele encontrou seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de
fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou, e gritava
chorando: “O pior aconteceu, perdi tudo!
Deus, por que fizeste isso comigo?”.
Chorou tanto, que adormeceu profundamente cansado. No
dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
− Viemos resgatá-lo – disseram.
− Como souberam que eu estava aqui? – perguntou ele.
− Nós vimos o seu sinal de fumaça!
Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas,
lembre-se que esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você, A GRAÇA
DIVINA.
Um conto escrito em 1936 por Willian Somerset Maugham,
narra que o Zelador de uma igreja é despedido por ser analfabeto e acaba
ficando milionário vendendo tabaco. Após alguns anos alguém chega a ele e
pergunta:
− Oh! Mas você ficou milionário mesmo sendo
analfabeto. Já pensou se você soubesse ler?
− Se eu soubesse ler ainda seria Zelador lá da igreja
– respondeu ele.
Semelhante a este conto, temos a história de um
faxineiro que foi dispensado do serviço porque não tinha e-mail. E que acabou ficando rico!
Moral dessas histórias: podemos driblar as
adversidades da vida. Mas é preciso estar em sintonia com Deus. Pois Ele é o
nosso verdadeiro Pai. E jamais abandona qualquer um de seus filhos.
É Jesus que nos garante isso:
"[...]
vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais" (Mateus 6,8).
“Até os
cabelos da vossa cabeça estão todos contados. [...]." (Lucas 12,7).
"Quem de
vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no
deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?" (Lucas 15,4).
"[...]
Os sãos não precisam de médico, mas os enfermos; não vim chamar os justos, mas
os pecadores" (Marcos 2,17).
Quando a adversidade nos fere, o amor de Jesus nos
consola e nos orienta para o rumo certo a seguir, pois nenhum dos filhos de
Deus (por maior que sejam seus pecados!) se perderá.
Então, é preciso “Amar a Deus sobre todas as coisas”. Este é o nosso primeiro mandamento. Para
demonstrá-lo, porém, é preciso praticar o segundo mandamento: “Amar o
próximo como a ti mesmo”.
Mas, para amar o próximo temos a necessidade vital de
construirmos primeiro a nossa autoestima.
Devemos, pois, ter em alta conta nossa própria vida,
independente de nossas fraquezas, de nossos pecados e das nossas adversidades,
para depois amarmos o próximo como a nós mesmos e, através dele, praticar todas
as formas de caridade possíveis para
viver e conviver bem: respeito, tolerância, abnegação, sinceridade, flexibilidade,
generosidade, solidariedade, compreensão, indulgência, fraternidade... E acima
de tudo, praticar a lei do perdão
como Jesus nos ensinou.
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