Aquecendo a Vida

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domingo, 31 de janeiro de 2016

A PAZ DO CORAÇÃO

“O Conhecimento traz a Sabedoria e a Sabedoria traz a Paz”.



A Paz – representada mundialmente pelo pombo e pela bandeira branca –, é definida como um estado de calma ou tranquilidade; uma ausência de perturbação e agitação; um estado de espírito livre dos sentimentos negativos.
Pela importância significativa, para o progresso da sociedade e principalmente para a evolução moral do ser humano, a Paz virou Prêmio Nobel, atribuído às figuras de grande destaque pelo trabalho realizado em prol da humanidade, tais como Rev. Martin Luther King (1964) e Madre Teresa de Calcutá (1979).
A Paz, cantada em versos, está numa composição do conjunto Roupa Nova: “Só o amor muda o que já se fez / E a força da Paz junta todos outra vez”.
“É preciso que se regue pra nascer a Flor da Paz, canta Gabriel O Pensador.
Charlie Brown Jr, no refrão da música Aquela Paz, diz: “Ouvi dizer que só era triste quem queria”. Refrão este que nos induz pelo livre-arbítrio que temos a buscar o melhor para nós: a Paz!
E onde está a Paz? Está dentro de nós, onde vivemos! Pois, na vida se deve buscar a Paz dentro de si; a Paz Interior para ser feliz; a Paz do Coração – o paraíso dos homens – segundo Platão.
A Paz do Coração é a Paz de Jesus. A Paz que Ele dá a todos que o seguem. Pois Ele mesmo nos garante que “O que é impossível aos homens é possível a Deus". (Lc 18,27).
“Justificados, pois, pela fé, temos a Paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Por Ele é que tivemos acesso a essa graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança de possuir um dia a glória de Deus” (Romanos 5,1-2).
A Paz com Deus – a Paz de Jesus – é como um pequeno rio que corre suavemente ao encontro do mar.
Conheço um texto intitulado “A FICHA CAIU”, de Silvia Shimidt, que ilustra bem o que queremos transmitir sobre a Paz do Coração.
Um dia, cansada de tanta luta contra meus conflitos, busquei a Paz... Saí para a rua, decidida a olhar tudo com outros olhos. Eram tão agitadas todas as pessoas, era tão alto o som das buzinas, tanta poluição ardendo-me os olhos que decidi dirigir-me para um lugar mais aprazível...
Cheguei a um parque repleto de árvores, onde os pássaros cantavam, crianças brincavam e idosos descansavam... Comecei a sentir coceiras, picadas de insetos e de formigas... Pensei comigo: “Será que essas crianças e esses velhinhos não sentem?”... Um bando de jovens passou por mim, e quase me derrubou... “Que falta de educação” – concluí...
Finalmente, desisti de ficar ali e fui parar num cemitério... Pronto!... Aí eu encontraria a Paz!...
Um cortejo seguia para uma sepultura e eu fui atrás (maledeta hora!). Muita gente chorando, a maioria rezando em voz alta... E um Padre falando sem parar... E nesse clima dramático, o morto desceu à tumba: ...Foi de arrepiar... Que pode haver num cemitério? “Como pode descansar em Paz, alguém que nem nessa hora escapa de tanto alarido?”
Voltei a casa, já convencida de que não havia Paz lá fora, onde tive que lutar para não ser engolida pelo arrastão dos “mata-sossego”. “Que mala!”.
Cansaço, tédio e revolta tomaram conta de mim. Como eu encontraria um lugar onde não tivesse que dar o sangue por um minuto de tranquilidade? Naquele momento vieram-me à memória Mestres da Humanidade... Mestres que pregaram a Paz para as multidões... Lembrei que nenhum deles se isolava, nem reprimia quem lhes atravessava o caminho. É que Eles estavam de bem consigo, com o mundo e tinham a Paz dentro de si!
“Caiu a Ficha!”.
O problema era eu e não o mundo!
Foi aí que parei de implicar com tudo... Parei também de desejar que o mundo se adaptasse a mim. Percebi que a Paz é “encontrável” quando a buscamos dentro de Nós...
Encontrei-a dentro de mim e sugiro que você também a busque dentro de si. Não espere a morte bater à sua porta para concluir que você não viveu em Paz e Feliz porque não quis!
“Que o Amor esteja sempre presente em seu viver... e que sua jornada seja repleta de Paz!”.

Abraços com carinho...

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