Aquecendo a Vida

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sábado, 10 de agosto de 2019

O NÓ DO AFETO


“Os laços do afeto são os verdadeiros elos que nos unem aos seres que amamos”.


O dia dos Pais é com certeza um dos dias mais especiais e emocionantes do ano! É o dia dos heróis, o dia de quem viu você nascer; o dia de quem o criou com todo amor do mundo. E quando chega este data devemos homenageá-los!
Então, para o dia dos Pais deste ano, pensei num linda mensagem veiculada na internet sem menção do autor, à qual fiz algumas adaptações e acréscimos.
Eis o texto:
Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
 Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou com jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana. Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
Essa história nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente.
E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemo-nos do principal, que é a comunicação através do sentimento.
Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com os nossos filhos, mas é importante que eles saibam disso, que eles sintam isso.
Para que haja a comunicação é preciso que os filhos “ouçam” a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto os seus sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por isso que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo de escuro.
A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você PAI? Já deu algum nó afetivo no lençol do seu filho hoje?
Lembre-se que Pai é o amigo sempre presente, o companheiro do filho na sua educação, na sua alegria e nos momentos de dificuldades. Deve, por isso, ser um exemplo de honestidade, de dignidade e de boas atitudes, tanto na família, no trabalho, como na vida social.  Pois sabemos que o exemplo vale mais do que mil palavras.
Alguém já disse que “Não é o sangue que faz um pai, mas sim a capacidade de amar aquele que chama de filho”.
Por essa razão, ser Pai é uma missão que implica em enorme responsabilidade: a de guiar o filho pela senda do Bem; auxiliá-lo com seus conselhos; consolá-lo nas suas aflições; levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.
Cada um de nós, na missão de Pai, pode participar do luminoso esforço de conduzir ao Criador as almas que nos foram destinadas na condição de filhos…
Pense nisso!
FELIZ DIA DOS PAIS.

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