Aquecendo a Vida

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sábado, 12 de maio de 2018

QUANDO DEUS CRIOU AS MÃES


“O amor de mãe só não é maior que o amor de Deus”


O mês de maio é um mês que sempre eleva um pouco mais a vibração do nosso planeta e isso muda a frequência da humanidade no rumo de uma vida melhor. Ocorre esse fato porque o segundo domingo de maio é dedicado ao Dia de todas as Mães.
E Mãe é a mão que conduz; o anjo que vela; a mulher que ora, na esperança de que seus filhos alcancem felicidade e paz. Seu Amor é divino! Faz parte da Natureza e vai além do instinto de conservação. Não se limita às necessidades materiais. Não cessa mesmo quando o cuidado com os filhos se tornam desnecessários, persistindo por toda a vida, repleto de devotamento e abnegação.
 Disse Ruy Barbosa que “Amor de mãe não morre, só muda de atmosfera”. 
Então, é amor transcendental, pois sobrevive à morte. É o Amor de Maria, a excelsa Mãe de Jesus, irradiando luz, espancando as trevas, pacificando a vida, aquecendo corações...
  "Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca" (Isaias 49,15).
Se, por força do destino, você não puder contar com o amor materno, lembre-se da promessa supracitada no livro sagrado, que o amor de Deus jamais lhe faltará. Deus não se esquece de seus filhos, porque "[...] sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais" (Mateus 6,8).
Diz uma lenda – de autor desconhecido –, que no dia em que o bom Deus criou a mãe, um mensageiro se acercou dele e lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criatura. Em que, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe, deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado. Outro par para ver o que não deveria, mas precisava saber, e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: “Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo”, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco anos a escovar os dentes e dormir, quando estiver na hora.
Um modelo delicado, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos, de superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor, mas, ainda assim, de insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias de alegria e os de tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos que saiba cantar canções de ninar para os bebês e tenha sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas. Lábios que saibam falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma MÃE.

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