Aquecendo a Vida

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Bolsa de Água Quente

A BOLSA DE ÁGUA QUENTE

“Eu darei a eles o que desejam, antes mesmo de Me pedirem” (Is. 65, 24).

A história a seguir, que um famoso revendo afirma ser real,  nos revela como Deus se preocupa com a gente! Pois, já sabe, antes mesmo de pedirmos, o que nos é necessário.
Certa noite uma missionária americana, que atuava em pleno coração africano estava fazendo de tudo para ajudar uma mãe em trabalho de parto. Apesar do esforço a mãe não resistiu, deixando um bebê prematuro e uma filha de dois anos em prantos.
Era muito complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora (não havia eletricidade para ativar a incubadora). Os recursos de alimentação eram inadequados. E as noites eram frias, mesmo morando na linha do equador.
Uma senhora, aprendiz de parteira, foi buscar a caixa reservada a tais bebês, e panos de algodão para envolvê-lo.
Uma outra, foi acender o fogo para aquecer uma chaleira com água, para a bolsa de água quente. Sem demora, retornou desconsolada, pois a bolsa disponível havia rompido. Borracha estraga fácil em clima tropical.
− Era nossa última bolsa, disse ela.
− Muito bem! – disse a missionária –, coloque o bebê em segurança o mais próximo quanto possível do fogo e durmam entre a porta e o bebê para protegê-lo das rufadas de vento frio. Precisamos manter o bebê aquecido.
Na manhã seguinte, foi orar com as órfãs. Contou-lhes sobre o bebê. Falou que o recém-nascido poderia morrer de frio, e mencionou a irmãzinha de dois anos, que não parava de chorar, pela perda da mãe.
Durante as orações, Ruth, uma das meninas africanas de 10 anos, orou:
− Por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já vá ser tarde, Deus, porque o bebê pode não agüentar. Por isso, manda a bolsa ainda hoje, meu Pai.
E, demonstrando muita fé, ainda acrescentou:
− E já que está cuidando disso, Deus, manda junto uma boneca para a irmãzinha dela, para que ela saiba que o Senhor a ama de verdade.
A missionária ficou em apuros; ela poderia simplesmente dizer “Amém”. Mas, honestamente, não podia acreditar que Deus atenderia àquele pedido, embora a bíblia nos ensine que a fé, não tem limites.
O único jeito de realizar esse pedido, seria por encomenda, via correio. Ela estava na África, há quatro anos e jamais havia recebido uma encomenda postal de casa. De qualquer forma, se alguém enviasse algo, mandaria uma bolsa de água quente? Ela morava na linha do Equador!
À tarde, durante uma aula da escola de enfermagem, veio um recado dizendo que um carro estacionara no portão da casa dela. Correu... Ao chegar lá, o carro havia partido, mas deixara um pacote de 11 kg na varanda.
Ela não conseguia abrir o pacote e pediu que algumas crianças a ajudassem. Os olhos, arregalados, acompanhavam cada ação. Havia roupas, ataduras, caixinhas de uvas-passa, farinha e lá no fundo da caixa, pasmem...
− Uma bolsa de água quente novinha – a missionária gritou! – E eu não fiz nenhuma encomenda nesse sentido!
Ruth, que estava perto, saltou e começou a gritar:
− Se Deus mandou a bolsa, Ele também mandou a boneca.
Enfiando as mãos na caixa, procurava pela boneca. E lá estava ela. Ruth nunca duvidara. Olhando para a missionária, perguntou:
− Posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Jesus também a ama muito?
Este pacote estivera a caminho por cinco meses. Foi uma iniciativa de uma ex-professora de escola bíblica da missionária, que atendeu a voz do Senhor de enviar uma bolsa de água quente. Uma das meninas da turma decidiu mandar junto uma boneca, cinco meses antes!!! Era a resposta a uma oração de outra menina de 10 anos, que acreditou fielmente que Deus atenderia o seu pedido, ainda naquela tarde.

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