Aquecendo a Vida

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sábado, 12 de dezembro de 2015

ANJOS DE FOGO

“Pior do que você querer fazer e não poder é você poder fazer e não querer”.
(Levi Dias de Santana - Bombeiro)



Estamos próximo do Natal. As casas se enfeitam, muita gente vai às compras se preparando para a comemoração da festa mais importante da humanidade.
O espírito natalino é de confraternização, de solidariedade, de servir o próximo e a comunidade...
Em homenagem às pessoas engajadas no desejo de servir a comunidade, a história que vocês irão ler, a seguir, foi publicada na “Revista Bombeiros em Emergência nº 19-SP”, em comemoração ao Dia do Bombeiro (02 de julho).
A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de seis anos, que estava doente de leucemia. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse seus sonhos. Agora isso não seria possível, por causa de uma leucemia terminal. Junto dele, tomou-lhe a mão e perguntou:
- Filho, você já pensou o que gostaria de ser quando crescesse?
- Eu sempre quis ser um Bombeiro!
- Vamos ver o que podemos fazer - disse a mãe, sorrindo.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao chefe dos Bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível ao garoto dar uma volta no quarteirão no carro dos Bombeiros.
Disse o chefe dos Bombeiros:
- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um Bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco e sair para atender às chamadas de emergência. E vamos fazer um uniforme completo pra ele: chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também.
Uma semana depois, o Bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-lhe o uniforme de Bombeiro e o escoltou do hospital até o caminhão de bombeiros. O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu...
Ocorreram três chamadas naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todas as três. Ele foi, em cada chamada, em veículos diferentes: no auto tanque, na Van dos paramédicos e até no carro especial do chefe dos Bombeiros.
Todo amor e atenção dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto.
Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar toda a família.
Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um Bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para o chefe da corporação e perguntasse se seria possível enviar um Bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino.
- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! - Respondeu o chefe dos Bombeiros. - Nós estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor: Quando você ouvir e vir as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio; apenas o corpo de Bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!
Cinco minutos depois, as viaturas chegaram ao hospital. Estenderam a escada até o andar onde o garoto estava e dezesseis Bombeiros subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam.
Com a voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou:
- Chefe, sou mesmo um Bombeiro?
- Sim, você é um dos melhores.
Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.
Depois da leitura desta história verídica, só nos resta indagar se diante do pedido dos pais, irmãos, filhos, parentes e amigos, temos respondido “EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!”.
Já li algures, que “A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos”. Por isso, reflita se sua vida tem sido em serviço ao próximo e tome uma decisão hoje mesmo de praticar a caridade.

Neste Natal tenha em mente a importância de se fazer algo mais.

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