“Um perdedor é sempre parte do problema”.
Assim como a moeda, que
tem dois lados, na vida toda pessoa tem dois tipos de comportamentos: um para o
Bem e outro para o Mal.
O do Bem corresponde ao lado bom do indivíduo, à
verdade, e que traz como conseqüência o equilíbrio, a harmonia...
O do Mal, ao contrário, corresponde ao lado mau,
errado, que é causa do desequilíbrio, da desarmonia...
Enquanto o lado do Bem é sempre vencedor, o outro lado é sempre
perdedor.
Jesus ensinou que a gente
agisse sempre tendo um comportamento para o Bem. E,
assim, nos disse através de Mateus, Cap. 5-39 a 41: “Eu, porém, vos digo que não resistais
ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a
outra; ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a
capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil”.
Agindo de conformidade com
o Mestre o ser humano será vitorioso e viverá feliz. Porém, aquele que
contraria esses ensinamentos vai encontrar sofrimento pela frente, pois estará
caminhando pela vereda da perdição.
O roubo, a maledicência, a
violência, a mentira, a corrupção e tantos outros atos criminosos e condenáveis
fazem parte do currículo daquele que sempre será perdedor na vida.
Há uma tese, muito
defendida pela polícia e por advogados, que “o
criminoso sempre volta ao local do crime”; e sabe por quê?
Por dois motivos:
primeiro, porque a Lei de Deus age sempre para o equilíbrio das coisas, pela
harmonia, buscando sempre a perfeição; e, segundo, porque a Lei de Deus está na
consciência de cada pessoa. Dessa forma, o criminoso sente um peso na
consciência e volta ao local do crime, agindo por força divina, no sentido de
corrigir o erro e restabelecer o equilíbrio das coisas. Mas, devido a sua
imperfeição acaba, muitas vezes, agindo novamente de má fé. Então sua ação
maldosa é descoberta. Nada de ruim fica
encoberto na vida. É da Lei de Deus!
Preste atenção nas reportagens
policiais e você há de concordar comigo!
Para ilustrar, socializo,
a seguir, o conto de Rogério Andrade Barbosa, intitulado “Os Três
Gravetos”, que
aborda o lado ético-moral da vida.
Conta ele, que certa
manhã, o monarca de um reino africano, acordou seus súditos aos gritos, e
ordenou:
− Tragam-me o adivinho da
corte imediatamente.
Não tardou muito para que
aparecesse no palácio um homenzinho de barrete colorido e camisolão branco.
− O que aconteceu? –
perguntou o adivinho ao irado senhor.
− O anel cravejado de
pedras preciosas, que dei para minha filha como presente de casamento sumiu do
quarto dela ontem à noite.
− Os guardas não viram
nenhum movimento? – quis saber o adivinho.
− Não. Mandei prender os
três guardas que passaram a noite em frente ao aposento, em turnos separados.
Mas eles juram que não sabem de nada.
− Não vai ser difícil
encontrar o culpado – disse calmamente o adivinho.
− Como? – perguntou o rei.
O adivinho lentamente
retirou três gravetos do mesmo tamanho de uma bolsa de couro de crocodilo que
trazia ao ombro e entregou-os ao rei.
− Ao anoitecer, cada
prisioneiro deve receber um desses – avisou. − Diga que o ladrão será aquele
cujo graveto tiver crescido dois dedos de comprimento até o cantar do galo.
E assim foi feito.
Na manhã seguinte, dois
dos gravetos estavam do mesmo tamanho. Menos um, que havia diminuído exatamente
dois dedos.
− Foi ele – disse o adivinho
– apontando para o trêmulo guarda que
segurava o menor pedaço. − Pode procurar em suas coisas, que achará o anel.
A jóia realmente foi
encontrada costurada no forro da roupa do acusado.
Qual foi o truque do
adivinho pra pegar o ladrão?
O guarda ladrão, com medo
de ser descoberto, durante a noite cortou dois dedos do graveto que havia
recebido.
E você de que lado está?
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