Aquecendo a Vida

Aquecendo  a Vida

Radio

sábado, 30 de dezembro de 2017

BONS TRABALHADORES

“O que quiser ser maior entre todos, que sirva a seu próximo” (Jesus).



A virada de ano é uma boa época para mudanças de comportamento. As festividades do réveillon, o estrugir dos fogos, o espocar do entusiasmo, da admiração e da alegria elevam o astral das pessoas. Abraços calorosos, desejos de prosperidade, de um ano-bom, renovam as esperanças e contagiam o ambiente.  É a hora da virada!  É hora da mudança interior, que nos possibilitará: novas atitudes, sair do discurso para a prática e agir para uma vida bem melhor!
A Terra nos oferece um imenso campo de trabalho, de realizações e de progresso. Todas as pessoas, certamente, têm possibilidades de serem úteis. Todas são chamadas, a todos os momentos, a realizar alguma coisa.
 Sejamos, pois, todos nós “Bons trabalhadores”. Lembremo-nos sempre de que por mais humilde que seja o ambiente onde exerçamos nossas ações, poderemos prestar reais serviços.
Nunca forcemos ninguém a aceitar nossas idéias. Ensinemos primeiro e revelemos a todos as sublimes verdades da Fraternidade e da Caridade. Seja o nosso modo de viver uma luz; seja a nossa vida um exemplo palpável dos conhecimentos que devemos praticar.
A Fraternidade e a Caridade são ricas de méritos para o futuro. Feitas com amor e carinho, proporcionarão a felicidade que esperamos, uma vez que o ser humano é apenas um passageiro deste planeta. Não percamos, portanto, a oportunidade de servir. Não ambicionemos excessivamente as coisas da Terra e não as desprezemos levianamente. Saibamos dar a cada coisa o seu justo valor. Confiemos no Criador do Universo porque “digno é o trabalhador do seu salário”. Sejamos firmes no cumprimento de nossos deveres. Não há sopro que apague a luz que Deus acende nos nossos corações através do Devotamento, da Fraternidade e da Caridade.
É missão de todos: lutar para banir da nossa esfera a ignorância, a miséria, lágrimas, feridas, dores e erros. Está no livro sagrado: “Envergonhai-vos... de desviar os olhos de teu próximo” (Eclesiástico 41,26).
Nessa prática fraterna é importante uma atitude discreta, como nos ensinou o maior dos Mestres no seu Sermão da Montanha: “guardai-vos de fazer vossas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles”; “quando, pois, dás esmolas, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas...”; “que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita; assim a tua esmola se fará em segredo e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á”. Só cultivando o silêncio para as nobres ações, estaremos aptos a galgar os degraus da Escada de Jacó, rumo aos sublimes conhecimentos.
Caridade com ostentação é apenas um meio de exibicionismo e de vaidade. O Amor, disse Paulo, “não se ufana, nem se ensoberbece”. Aquele que dá esmolas ou ajuda seu semelhante deve fazê-lo com desprendimento total, sem levar qualquer vantagem, seja de ordem material ou até mesmo espiritual.
Um sorriso, uma palavra fraterna, uma tapinha nas costas, um aperto de mão, feitos com carinho e amor, conforta muito mais que qualquer benefício material. Isso também é caridade. 
Isso exige que sejamos diferentes! Que sejamos pessoas só do Bem!
Renúncia, tolerância e paciência, são valores importantes que devemos cultivar como prática da fraternidade.
Mas, ser diferente exige CORAGEM.
Conta-se que alguns homens buscavam madeiras nobres. Encontraram uma enorme árvore que dez pessoas juntas não conseguiam abraçá-la, e de tão alta parecia até que tocava as nuvens. Ao vê-la disse o carpinteiro mestre:
− Não vamos perder tempo com essa árvore. Para cortá-la demora muito. Se fizermos um barco com ela, ele afundará de tão pesado é o seu tronco. E para utilizá-la na estrutura de um teto teremos que ter paredes de extrema resistência!
Mais adiante, um deles comentou:
− Uma árvore de porte gigantesco, forte, linda, e não serve para nada...
− Você está enganado – disse o carpinteiro chefe. – Ela seguiu seu destino. Se fosse igual às outras, já estaria cortada; mas porque teve coragem de ser diferente, permanecerá viva, forte e imortalizada por inimaginável tempo.

Que Deus nos guie no novo caminho a seguir. FELIZ ANO NOVO!

domingo, 24 de dezembro de 2017

“JOÃO 3,16” − UM CONTO DE NATAL

“O Natal é um ‘Estado de Espírito’ despertado pela chama do Amor”.



O Espírito de Natal, quando verdadeiro, dura o ano inteiro. Não é apenas um dia de congraçamento, mas um tempo bendito de todos os corações unidos numa conspiração de amor.  
Comemoremos essa data, permitindo que O AMOR, A PAZ E O PERDÃO façam sempre parte da nossa vida.
E para que o Espírito da Noite de Natal fecunde nossas almas, adaptei para esse momento, o conto a seguir – com o título em epígrafe –, passado pelo Pastor Marcos Nascimento.
Na cidade de São Paulo, numa noite fria e escura próximo a uma esquina, um garotinho vendia balas a fim de conseguir alguns trocados. Mas o frio estava intenso e as pessoas já não paravam mais quando ele as chamava. Sem conseguir vender mais nenhuma bala, ele sentou na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento das pessoas.
− Está perdido, filho? − perguntou um policial que se aproximou.
O garoto balançou a cabeça.
− Só estou pensando onde vou passar a noite hoje... Durmo em minha caixa de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível... O senhor sabe se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?
O policial mirou-o por uns instantes e coçou a cabeça, pensativo.
− Se você descer por esta rua – disse ele apontando o polegar na direção de uma rua à esquerda –, lá embaixo vai encontrar um casarão branco; chegando lá, bata na porta e quando atenderem apenas diga “João 3,16”.
Assim fez o garoto, desceu a rua e em frente do casarão branco bateu na porta. Quem atendeu foi uma mulher idosa de feição bondosa.
“João 3,16” – disse ele.
− Entre meu filho. – Disse ela com voz meiga e agradável.
Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até a cozinha onde havia uma cadeira de balanço antiga, bem ao lado de um velho fogão de lenha.
− Sente-se, filho, por um instante!
O garoto se sentou e, enquanto observava a bondosa mulher se afastar, pensou consigo mesmo: João 3,16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que aquece a um garoto com frio”.
− Está com fome? − Perguntou ela.
− Estou um pouquinho, sim... Há dois dias não como nada...
A mulher o levou até a sala de jantar onde havia uma mesa repleta de comida. O garoto sentou-se à mesa e começou a comer; comeu de tudo, até não agüentar mais. Então ele pensou consigo mesmo: João 3,16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto”.
Depois a mulher o levou ao banheiro. E foi só ela se afastar e então se despiu e tomou um banho quentinho. Enquanto esfregava a bucha pelo corpo pensou consigo mesmo:João 3,16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que há muito tempo estava sujo”.
Meia hora depois a mulher voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, antiga, mas confortável. Ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá-lo na cama, desligou a luz e saiu.
Ele se virou para o canto e ficou imóvel, observando a garoa que caía do outro lado do vidro da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: João 3,16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado”.
No outro dia, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e o convidou para o café da manhã. Quando o garoto terminou de comer, ela o levou até a cadeira de balanço. Pegou uma Bíblia, sentou-se próximo ao garoto e olhou nos olhos dele, de maneira doce e amigável.
− Você entende “João 3,16”, filho?
− Não senhora... Eu não entendo... A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite... Um policial que me falou...
Ela concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em “João 3,16” e começou a explicar sobre Jesus. E ali, aquecido junto ao velho fogão de lenha, o garoto entregou o coração e a vida a Jesus. E enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolava pela face, ele pensou consigo mesmo: João 3,16... Ainda não entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso fez um garoto perdido se sentir seguro”.
João 3,16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”.



sábado, 16 de dezembro de 2017

A EFICÁCIA DA FÉ

“Tudo é possível àquele que tem fé" (Marcos 9,23).



Uma indústria brasileira de calçados desenvolveu um projeto de exportação de sapatos e enviou dois consultores a Índia para ver o potencial daquele mercado.
Após pesquisar, um dos consultores enviou à diretoria o seguinte e-mail:
“Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos”.
Sem saber disso, alguns dias depois o outro consultor mandou o seu e-mail:
“Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda”.
Somos movidos pelos sentimentos. Pessimismo e otimismo são sentimentos ocultos no nosso coração. Fazem parte da mecânica da Fé, de criação, podendo levar a pessoa a ter possibilidades tanto de fracasso como de sucesso.
O que escolhemos experimentar na vida, devemos sentir primeiro em nosso coração como se já esteja acontecendo. Como na história de um peregrino, que no frio do inverno estava a caminho do Himalaia, quando começou a nevar.
Disse-lhe o dono de uma hospedaria:
− Como conseguirá chegar lá com este tempo, meu bom homem?
− Meu coração chegou lá primeiro... – disse ele, alegremente. – Desse modo, é fácil para o resto de mim segui-lo.
O otimismo é a fé em ação. Entusiasmo significa: Deus dentro de si. A fé em ação tem uma força proporcional ao amor a Deus que cada um tem em seu coração. A energia do otimismo, somada às forças do entusiasmo, é que faz o seu coração chegar primeiro ao sucesso.  A EFICÁCIA DA FÉ está, pois, nessa junção de forças e nas seguintes condições necessárias a uma MENTE GERADORA:
1. Antes de tudo, crer em Deus, como inteligência suprema do universo e causa primária de todas as coisas; perfeito, soberanamente bom e justo. E que Deus é o Amor que se irradia, ininterruptamente, impregnando tudo que existe na criação.  "Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados" (Mateus 10,30); “porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais" (Mateus 6,8);
2. Seguir o sagrado mandamento de “Amar o próximo como a si mesmo”. Lembrando-se da Lei do Retorno: tudo que você faz um dia volta pra você;
3. Ser do Bem, virtuoso, de bons sentimentos, impregnados do desejo de ajudar, esclarecer, progredir e amar.
4. Ter consciência de seus vícios e defeitos; arrepender-se para não repeti-los e se comprometer em repará-los. “Vai e não tornes a pecar" (João 8,11), dizia Jesus após as curas que fazia;
5. Ser sensível, entusiasmado e persistente. A sensibilidade eleva sua vibração, sintonizando-a com forças de elevada frequência. Lembre-se que Jesus disse: “Vós sois deuses” (João 10,34);
6. Estar ciente de que as coisas são criadas, originalmente, no plano mental. E que a criação se dá pela energia do pensamento... Somos o que pensamos! Somos cocriadores do universo, ou seja, auxiliares de quem cria. Mãe é a cocriadora da humanidade junto a Deus;
7. Desejar ardentemente, crendo que receberá. Isso é orar. E orar é amar. E amar é se utilizar da energia do Criador – a mais poderosa do universo. "[...] se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: Transporta-te daqui para lá, e ela irá; e nada vos será impossível..." (Mateus 17,20);
8. Não ser pessimista. Não dar ouvidos aos comentários de invejosos;
9. Não ser resistente às mudanças. Ter a mente aberta às inovações e agir com resiliência (elasticidade), sendo capaz de transformar toda a energia de um problema em uma solução criativa;
10. Estar motivado, sintonizado com aquilo que pretende e não duvidar. A fé vacilante cria a incerteza e faz gorar o ovo do nascimento desejado.
11. Não ter medo. O medo faz você olhar para baixo e cair, como ao atravessar um precipício por uma pinguela.  O medo é o maior inimigo da fé. Ele faz parte das forças negativas, de baixa vibração, contrárias ao sucesso;
12. Saber esperar. Há tempo pra tudo! Deus sabe o que é melhor para você. "Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão?" (Mateus 7,9). Os germes das orações nunca se perdem e no devido tempo brotam, crescem, florescem e dão frutos.

13. Não se esquecer de agradecer os benefícios recebidos.   

sábado, 9 de dezembro de 2017

O MECANISMO MÁGICO DA FÉ

Você possui muito mais poder do que imagina.



Rodrigo Mendes aos 18 anos de idade ficou tetraplégico – sem movimentos do pescoço para baixo – após levar um tiro durante um assalto. E, recentemente, virou a primeira pessoa a pilotar um carro de corrida usando apenas comandos cerebrais.
Por essa tecnologia, a aceleração do carro e os movimentos de curva para direita e esquerda são conduzidos pelo pensamento. O sistema detecta os padrões de pensamento e o computador de bordo reage aos acionamentos necessários no sistema de direção.
− Fiquei de queixo caído quando vi o carro – disse Rodrigo. – Imaginei que seria algo legal, mas nunca pensei que o resultado seria assim tão parecido com um carro profissional de corrida. Foi algo incrível para mim.
Dirigir um veículo sem o uso das mãos já é uma conquista da ciência.
A ciência avançou tanto que já prova que pensamento tem energia; que toda energia tem uma vibração e que a vibração cria o mundo material.
Quando se diz que somos cocriadores (auxiliares da criação), se está afirmando que muito do que existe foi e continua sendo criado por nós, ou através das nossas mentes coletivas.
Há um oceano primordial de energia que dá origem a tudo o que existe, contendo infinitas possibilidades de informações que podem ser acessadas e transferidas diretamente para qualquer pessoa. Tudo que se pode conceber já existe num estado “adormecido” de possibilidades. Através do pensamento a gente “atrai” a possibilidade que deseja.
Disse Jesus em Marcos 11,24: "tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado". Isso ocorre porque deixa de ser “algo por obter”, para se converter em “algo que já está criado” no mundo das infinitas possibilidades e que “acessamos” pela prece. Assim, conforme Marcos 9,23: “Tudo é possível àquele que tem fé". O pedido sincero torna-se parte das nossas possibilidades futuras e somente precisamos sintonizá-lo e “acessá-lo”.
E como fazer isso? A chave que dá eficácia à oração é o perfeito funcionamento do mecanismo mágico da Fé, composto pela união do pensamento, do sentimento e da emoção.
Pensamento é vida. Pois, segundo o Espírito Francisco Dias da Cruz “O pensamento é força que determina, estabelece, transforma, edifica, destrói e reconstrói. Nele, ao influxo divino, reside a gênese de toda a Criação”.
Sentimento e emoção são dois lados da mesma moeda. Há um sistema cerebral que processa os sentimentos e as emoções e determinam de que forma a pessoa reage perante certos acontecimentos.
Sentimento é a linguagem do coração. É a face oculta de cada pessoa, e que se manifesta por impulsos de sensibilidade que podem ser positivos: compaixão, fidelidade ternura, piedade, paz, solidariedade, otimismo, gratidão... Ou negativos: orgulho, pessimismo...
Emoção vem do latim “emovere”. Significa energia em movimento. Que pode ser positiva: alegria, entusiasmo, felicidade... Ou negativa: medo, tristeza, pesar, rancor, mágoa, ciúme, inveja...
São as emoções que dão origem aos sentimentos e os transmitem. Ou seja, o sentimento é uma resposta à emoção, é como a pessoa se sente...
Pensamento, sentimento e emoção quando unidos e alinhados produzem ondas eletromagnéticas que “acessam” nossas futuras possibilidades.
“Unidos e alinhados” significa dizer que os polos negativos e positivos do pensamento, do sentimento e da emoção devem estar igualmente posicionados, como as pilhas de um controle remoto.
Se você inverte a posição (polos) de uma pilha, o controle não “acessa” os canais da TV. Da mesma forma, para “acessar” futuras possibilidades, os pensamentos do Bem, tem que estar sintonizados com as emoções de alegria, de entusiasmo, e outras de mesma vibração que dão origem aos bons sentimentos de fraternidade, de Amor...
Segundo a primeira epistola de Paulo a João (4,8): “Deus é Amor”. E Amor é sentimento! Amor é emoção! É vida! Despertada pelo Amor, sua Fé – pelo pensamento, que comanda a sua Vontade – “acessa” os “canais” de todas as suas desejadas possibilidades. Não disse Jesus: “Vós sois deuses”! (João 10,34).
O otimismo é a fé em ação.

O entusiasmo é Deus dentro de si.

domingo, 3 de dezembro de 2017

FÉ EM DEUS

“A força mais potente do universo é a Fé" (Madre Teresa de Calcutá).



Há anos uma região estava sendo castigada pela seca. Os habitantes desesperados foram falar com o vigário. Disse um dos líderes da localidade:
− Senhor vigário, viemos aqui para lhe pedir que reze uma missa especial para que voltem as chuvas.
− Caríssimos – disse ele, com seriedade –, eu não vou realizar essa missa, pois para trazer as chuvas de volta será preciso que o povo tenha muita Fé em Deus. E eu não sinto isso nas pessoas desta comunidade!
− Mas nós temos fé! – afirmavam todos, pressionando o pároco.
O vigário avisou então que a missa seria realizada no dia seguinte.   
Na hora combinada, todos os lugares da paróquia estavam tomados. Quando o vigário chegou todos ficaram em silêncio. Ele entrou sem dar uma palavra. Foi atravessando os bancos, se esquivando dos fiéis até chegar ao altar. E dirigindo-se ao púlpito, falou:
− Caros irmãos, eu tomei uma dura decisão: lamento comunicar a vocês, mas não vou rezar a missa.
− Por quê? – ecoou uma voz no meio da multidão.
− Porque agora tenho absoluta certeza de que vocês não têm fé!
Agitação total! Um rebuliço geral! Todos reagiram contra a fala do padre.
O líder da comunidade levantou-se e protestou com veemência:
− Reverendo, permita-me, em nome de todos os presentes, discordar dessa decisão. Todos aqui têm muita fé e acreditam que esta missa vai trazer chuva.
O vigário escutou com atenção e, dirigindo-se aos “fiéis”, perguntou:
− Irmãos, vocês têm tanta fé mesmo?! Então me respondam: quem aqui trouxe guarda-chuva?
O olhar sem graça dos paroquianos mostrava bem a realidade daquele momento: ninguém levara guarda-chuva!
E o vigário aproveitou a ocasião para fazer um sermão sobre a Fé em Deus.
E começou dizendo: a Fé em Deus, meus irmãos, no sentido de plena confiança, é muito importante em nossas vidas. Não existe ninguém que esteja impedido de possuí-la. Para crer basta compreender. Se ainda não a temos, isso nos anima a fazer de tudo para adquiri-la.
A Fé deve estar alicerçada na razão, na justiça divina, no pleno entendimento das coisas sagradas, na vivência do amor a Deus e ao próximo. Sem esses fundamentos não passa de uma fé cega, fanática, alienada, que nada produz.
São os momentos mais difíceis, como o que vivemos atualmente, que testam a força da nossa Fé. Nessa hora não podemos ser vacilantes em nossa crença. Pois a hesitação, a dúvida, produz a incerteza, da qual se aproveitam as forças negativas das trevas para nos desviar do caminho reto que devemos seguir.
Ter fé, meus irmãos, é perseverar diante do impossível. Jamais podemos desistir daquilo que realmente queremos, pois não existe o impossível para Deus. Lembre-se de um ensinamento imperativo de Jesus, escrito em Marcos 11,24: "tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado".
Leiam, pois, os evangelhos, meus irmãos, e aumentem o poder da sua Fé, pois Jesus nos garante, respectivamente, em Mateus 6,8 e 10,30, que “Deus sabe o que nos é necessário, antes mesmo de pedirmos"; que "Até os cabelos de nossa cabeça estão todos contados".
Tenham Fé em Deus meus irmãos. Pois diz o Senhor, em Mateus 7,9: "Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão?". Temos o que nos é dado pelo nosso merecimento. Se mais rogamos, que façamos por merecer vivendo dentro dos mandamentos divinos, praticando a Caridade. Pois a energia da Caridade, impregnada do desejo de fazer o bem, nos eleva às alturas dos anjos celestiais, nos envolvendo em energias positivas de puro amor, de paz e felicidade.
Vejam as passagens do evangelho: a que relata a história da senhora que ao tocar o manto de Jesus ficou curada; e, ainda, a da fé do centurião para a cura de seu servo. Assim, finalizo conclamando:

Meus irmãos, para o papa Francisco, a não pode ser comprada por ninguém: “É UM DOM QUE MUDA NOSSA VIDA”. Vamos adquiri-la, pois “Tudo é possível àquele que tem fé" (Mc 9,23).

sábado, 25 de novembro de 2017

GÊNIOS DO AMANHÃ

“Uma pessoa é uma pessoa, não importa o quão pequena seja” (Dr. Seuss).

 



A professora numa sala de aula pediu aos alunos que listassem o que, para eles, seriam as “Sete Maravilhas do Mundo” nos dias de hoje. Após algumas discussões, as mais citadas foram: O Grande Canyon; As Pirâmides do Egito; O Taj Mahal; O Canal do Panamá; O Empire State; a Basílica de São Pedro; as Muralhas da China.

A professora notou que uma aluna não tinha entregado sua lista ainda e, então, perguntou à garota:

− Você está tendo dificuldade?
− Sim. Eu não consigo completar a lista, há tantas maravilhas no mundo!
Bom, então me diga o que você escreveu e talvez eu possa lhe ajudar.
A garota pensou um pouco e disse:
− As Sete Maravilhas do Mundo são: VER; OUVIR; TOCAR; PROVAR; SENTIR; RIR; e AMAR.
Todos deslumbrados. Silêncio geral!  
Realmente, as coisas que nos foram doadas e que negligenciamos por serem simples e comuns são as verdadeiras maravilhas do mundo!
Recentemente, o senhor Ignácio Bárcena, engenheiro espanhol, publicou um exercício de matemática de seu filho de sete anos, que gerou polêmica na internet. Veja o exercício, e reflita, a seguir, com as respostas do aluno.
− Escrevam, em algarismos, os números seguintes:
Dez: 11
Noventa e oito: 99
Oitenta e um: 82
Sessenta e seis: 67
Trinta: 31
O raciocínio do aluno estaria errado?
A criança pode não ter entendido a pergunta. Mas muitos dizem que foi o professor quem não entendeu a resposta.
A criança interpretou “os números seguintes” como os números sucessivos imediatos, em vez da escrita em algarismos escritos por extenso.
O twitter foi compartilhado mais de 53 mil vezes. A controvérsia chamou a atenção até de Juan José Campanella, vencedor do Oscar de melhor filme, que saiu em defesa do pequeno dizendo: Ele é um gênio, o seu filho. Ele literalmente escreveu números “seguintes”.
Essas são algumas das muitas histórias de crianças geniais, que estremecem a Terra de alegria! Pois vêm substituir o reinado do ouro pelo reinado soberano do pensamento, que iluminará o futuro do nosso planeta.
Disse Jesus: "Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham" (Marcos 10,14).
Os pequeninos estão chegando. Muitos deles já estão entre nós. A internet e o celular não são segredos para eles! De ouvido absoluto, alguns tocam pianos aos cinco anos de idade ou cantam afinadíssimos! Nascem com potencial invejável, fruto de experiências do passado. São meninos prodígios, de talento precoce, de fé inata, que têm a mente aberta e propensa ao Bem – sinal evidente de uma evolução anterior.
Disse Albert Einstein: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho natural”. Com eles haverá quebra de paradigmas, fator necessário à transformação do mundo.
Muitos não serão compreendidos. Serão considerados loucos, como o foram muitos gênios do passado. Mas, que importa! Não dizem, “que os loucos de hoje serão os gênios de amanhã”.
Revelam enorme crescimento das conexões neurais, que explica a facilidade de aprendizagem. Assim, fica fácil ter uma percepção genial de tudo!
Em tenra idade, já têm a sabedoria nas palavras e pregam uma filosofia de vida que surpreende os adultos.
A palavra de sabedoria dessas crianças e moços imberbes, vai ser a chama destruidora dos velhos abusos. Vão rolar por terra os preconceitos, fanatismos, idolatrias e dogmas do velho mundo; a maldade e a violência receberão duros golpes; o materialismo será suplantado pelos argumentos irrefutáveis dessa desvelada inteligência, que surge como farol de novos tempos.
A Terra pulsa de alegria porque verão cumpridas as promessas do Cristo nos fundamentos assentados por esses pequeninos gênios do amanhã, precursores da obra do Reino de Paz.

Busquemos então nos assemelharmos a esses pequeninos para descobrirmos o Reino de Deus dentro de nós! 

sábado, 18 de novembro de 2017

VISLUMBRES DO CRIADOR

“Nenhum Deus foi formado antes de mim, e não haverá outros depois de mim" (Isaias 43,10).



Na mocidade, ao cavalgar por uma das veredas do Vale do Rio Ribeira, numa manhã de primavera, observando a mata atlântica toda florida, fui tocado por uma forte emoção e chorei. E, recentemente, fui novamente tomado de uma emoção assim ao me deparar, numa tarde de primavera, com um lindo pôr do sol.
Esse toque mágico dos sentimentos emociona, porque faz a gente perceber a Mão que está por trás de muitas coisas que acontecem na natureza.
Faltam aos materialistas as luzes dessa vibração para vislumbrar as belezas da Criação. Pois, sem um mínimo de sensibilidade as aquisições da Ciência são como flores sem perfume.
 Somente sentimentos lapidados na oficina do amor e da humildade são capazes de levar a gente a vislumbrar, por exemplo: por que o elefante é o único animal cujas pernas dianteiras se dobram para frente? − Porque, de outra forma, seria difícil para esse animal levantar-se por causa do seu peso. Por que o cavalo para se erguer, usa as pernas dianteiras? E a vaca, as traseiras? Quem orienta esses animais para que ajam dessa maneira?
Quem teria o poder de transformar através do fogo, um punhado de argila, em formosa ametista de alto valor? Ou o carvão em resplandecente diamante?
Por que o canário nasce aos 14 dias, a galinha aos 21, os patos aos 28, gansos silvestres aos 35, papagaios e avestruzes aos 42 dias? Por que a diferença entre um período e outro é sempre de sete dias?
Quem regula a natureza sem jamais cometer engano, determinando que as ondas do mar quebrem na praia à razão de 26 por minuto, na calma ou na tormenta?
A melancia tem número par de franjas e a laranja número par de gomos. E no cacho de bananas uma fileira tem número par e a seguinte número ímpar.
A ciência descobriu que toda espiga tem número par de grãos. E é admirável que Jesus, ao se referir aos grãos, tenha mencionado exatamente números pares: 30; 60; e 100, conforme Marcos 4,8.
Mas há maravilhas ainda maiores. Pesquise a vida vegetal, animal, das aves, de pequenos insetos..., e você vai perceber a Causa Primária de Todas as Coisas e descobrir a Inteligência Suprema do Universo.
Pense nisso com muito amor e gratidão no seu coração...
Pense como o menino, de uns oito ou nove anos de idade, que respondeu num vídeo que vem comovendo e chamando a atenção no Facebook, quando lhe perguntaram: Deus existe?
Se Deus existe? Claro que existe! Há muitas pessoas que demonstram isso. Por exemplo, é como o ar. Você sente..., você respira, mas você não pode ver.
Muitos me perguntam: se Deus existe por que tantas crianças na rua? Por que tanto roubo? Por que há tanta violência?
Olha, vou lhe dizer uma coisa: Deus está em todos os lugares. Mas o que você acha? Deus não se manifesta em todos os lugares!!! Porque Deus só se manifesta onde se Lhe fala..., onde se Lhe chama..., onde se Lhe clama..., onde se Lhe dá oportunidade!
Jeremias 33:3 diz: “clame a mim e eu te responderei e te mostrarei coisas ocultas que nunca havia aprendido”.
Deus é um “cavalheiro”! Muitos exigem: sou livre, deixa-me viver como queira. Claro!!! Deus é um “cavalheiro”! Deus irá deixar você viver como você quiser. Mas, depois não vá culpar a Deus pelas decisões ruins de seus corações corrompidos. O que Deus tem a ver com isso? – muitos me dizem.
Vou lhe dar outro exemplo. Você deixaria entrar uma pessoa na sua casa sem a sua permissão? Será que não? Não. Com Deus é igual! Deus não pode entrar num coração que não dá uma oportunidade a Ele.
Eu vou lhe dar um conselho – e com isso me despeço... Caminhar pela fé é o que você tem que aprender. É mais feliz quem acredita sem ver.
Eu não acredito porque vejo... Eu vejo porque acredito Nele!!!
Como esse menino, tenha um vislumbre do Criador! E perceba que Deus existe, preservando a Natureza e amando os animais. Amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo!
"Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor" (I Epístola de São João 4,8).



sábado, 11 de novembro de 2017

SEMENTES DA PAZ

“Que o mundo seja só flores e o que não for flor, seja semente de Paz” (Cristina Reis)



Atualmente, quando ouvimos rumores de guerras já nos assustamos e pensamos no pior. E não é pra menos! Imagine só o estrago que uma guerra nuclear pode ocasionar no planeta!
Isso é obra de Coisa Ruim! Mas, "O Deus da paz em breve não tardará a esmagar Satanás debaixo dos vossos pés...” (Romanos 16,20)..., "porquanto Deus não é Deus de confusão, mas de paz" (I Coríntios 14,33).
Por isso, mudemos a agulha da bússola planetária pra outra direção; pra outra vibração; para pensamentos de amor e oremos pela Paz Mundial.
Certa vez encontrei no bar do Medrado, em Itararé, o senhor Evandro Sanguinetto, de aproximadamente 40 anos de idade. Pessoa interessantíssima!
Ele apreciava a arte dos músicos que se apresentavam ali no bar, numa tarde de domingo, quando soubemos de sua significativa missão: “Encantador de Sonhos”. Finalidade? Alimentar a Humanidade com “Sementes da Paz”, por meio de “Oficinas de Sonhos”.
Ao interagir seus Sonhos com nossa visão de Educação, realçamos a importância das Artes, da Música, do Canto Coral, do Esporte, da Dança, da Poesia, da Filosofia e do Teatro no currículo escolar e no contexto sócio-cultural, direcionados com Amor e Paz na formação do cidadão. 
Relatei-lhe alguns projetos dos quais havia participado. Ele, por outro lado, me falou de Fóruns, Simpósios e Seminários realizados no País, despertando nossos Sonhos para o cultivo das Sementes da Paz. Convidou-me para uma reunião, que estaria realizando em Curitiba, no início daquele ano. No final da conversa, deixou endereço eletrônico para contato.
Fiquei feliz de lembrar aquele bate-papo e fui pra casa meditando sobre o assunto e me perguntando: o que inspira uma pessoa, como esse senhor, a percorrer o mundo por um gesto de Paz?
Serão sinais de Novos Tempos? De uma Nova Era? Acredito que sim!
Lembrei-me de quando o escritor Gabriel Chalita, em visita a Itapeva, ao palestrar para uma grande parcela do magistério e políticos da região, com notável domínio do público, deu um show de Conhecimentos e de Didática.
Chalita, que é autor do livro “Educação – a solução está no afeto”, se utilizou de uma conhecida melodia “A Noite do meu Bem” para falar, cantar e fazer o público vibrar com todos os sentimentos dessa lindíssima composição de Dolores Duran: “eu quero a rosa mais linda que houver / a primeira estrela que vier / a paz de criança dormindo / o abandono de flores se abrindo / a alegria de barco voltando / a ternura de mãos se encontrando / quero o amor mais profundo e toda a beleza do mundo...”. Para dizer que esses sentimentos são Sementes da Paz que devem ser cultivadas em todos os corações. Para dizer que o Afeto é o sentimento que há de prevalecer, neste milênio, na escola, no lar e no trabalho. Para dizer que a Ternura é o caminho da Qualidade de Vida – condição essencial para a Paz e a Felicidade que almejamos.
Contudo, os “novos paradigmas da educação” – que agora se descobrem, proporcionados pelo sentimento de afeto –, já foram amplamente difundidos há mais de dois mil anos pelos seguidores de Jesus, o maior Mestre da Humanidade.
"Deus enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando-lhes a boa nova da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos" (At 10,36).
Diz-nos André Luiz que “O Divino Mestre, em nos ensinando a desculpar todas as faltas do próximo, inclinava-nos ao melhor processo de Viver em Paz”.
E Divaldo Franco também nos ensina que “Na vida, somos todos semeadores. Ninguém vive sem semear, SEJA O BEM, SEJA O MAL. Felizes são aqueles que por onde passam deixam sementes de amor, de bondade, de afeto”.
"Se for possível, quanto depender de vós, vivei em paz com todos os homens" (Romanos 12,18).
 "Portanto, apliquemo-nos ao que contribui para a paz e para a mútua edificação" (Romanos 14,19).
Façamos como Cora Coralina, a poetisa que viveu semeando otimismo e plantando sementes de paz e justiça.

Plantemos, pois, SEMENTES DE PAZ, que o AMOR florescerá!

sábado, 4 de novembro de 2017

A LEI DO MÉRITO

“O Merecimento é como uma assinatura no contrato”



André Luiz, através de Chico Xavier, na obra “Nosso Lar”, fala que “Quando alguém deseja algo ardentemente, já se encontra a caminho da realização”. E em seguida explica que “a realização nobre exige três requisitos fundamentais, a saber: primeiro, desejar; segundo saber desejar; e, terceiro, merecer, ou, por outros termos, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo”.

Esse ensinamento bate com as recentes descobertas da ciência que comprovam que a realidade física é afetada pelos nossos pensamentos.

Segundo Michael J. Losier, pela Lei da Atração eu: “Atraio para a minha vida qualquer coisa à qual dedico atenção, energia e concentração, seja em termos positivos ou negativos”. Por essa Lei, nossas realizações se firmam em três passos: PEÇA / ACREDITE / RECEBA.

E tudo isso bate com a religião.

Marcos (9,18-26) relata que Jesus estava ao lado de uma grande multidão, à beira do mar, quando um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se lhe aos pés, rogando-lhe com insistência:
− Minha filhinha está nas últimas. Vem impõe-lhe as mãos para que viva.
Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o. Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue. Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais.
Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto. Dizia ela consigo: “Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada”. Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada.
Jesus percebeu que saíra dele uma força e voltando-se ao povo, perguntou:
− Quem tocou minhas vestes?
E ele olhava para ver quem o fizera.
Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade. Mas ele disse:
− Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz, e sê curada do teu mal.
Ela Pediu (pois desejou com vontade ativa); Acreditou (com atenção e persistência que seria curada) e Recebeu (obteve o mérito da cura!).

Jesus em verdade nos disse, que:

"Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis" (Mt 21,22);

"Disse o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá". (Lc 17,6)
"[...] aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas..." (Jo 14,12).
E Paulo, em Hebreus 11,1, confirma:
"A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê".
A fé inabalável da mulher doente cocriou a sua própria cura. Assim também nós criamos a nossa realidade através dos nossos pensamentos.
O que pensamos constituem as nossas obras. Pensamentos bons atraem boas realizações; pensamentos ruins atraem más realizações. É a Lei do Mérito! Dessa lei ninguém escapa!
Por isso disse Jesus, em João 8,34: “Em verdade, em verdade vos digo: todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo”. Pois aquele que se entregou ao negativismo acaba escravo de seus pensamentos que atraem cada vez mais vibrações negativas.
Pensamentos são feitos de palavras. Palavras provocam vibrações positivas ou negativas. São, pois, as palavras que fazem você escolher as coisas que você quer ou as coisas que você não quer.
Voltando ao texto inicial de André Luiz, quando você deseja algo ardentemente (com fé inabalável), já se encontra a caminho da realização. Se o que você desejou é coisa boa, bons frutos você vai colher. Se o que você desejou são coisas ruins, maus frutos farão parte da sua colheita. Você é que decide! Para isso Deus lhe deu o livre-arbítrio. Você terá o Mérito de tudo que você faz!
Você deve, contudo, saber deliberar... Para conquistar bons frutos deve realizar o esforço da autotransformação.
"Guarda teu coração acima de todas as outras coisas, porque dele brotam todas as fontes da vida. Preserva tua boca da malignidade, longe de teus lábios a falsidade!" (Provérbios 4,23-24).

sábado, 28 de outubro de 2017

“MÃO DA ESPERANÇA”

Flores no túmulo murcham. Flores no coração desabrocham. Para sempre...
               


Aproxima-se o dia de Finados (02 de Novembro), e nos preocupa a necessidade de se construir um segundo cemitério para nossa cidade. Talvez, um Cemitério Parque! Moderno! Bem florido!
Essa nossa preocupação com os mortos acaba fazendo a gente pensar na VIDA. Até porque a morte não existe! Morre o corpo, mas a alma continua...
Lembro-me, então, de uma foto que circulou pela internet, de um feto que, numa cirurgia, pegou na mão do médico.
Quer saber o nome do bebê? É Samuel Alexander Armas.
Durante o pré-natal da mãe foi diagnosticado que o feto tinha a coluna vertebral fissurada e não sobreviveria se não fosse operado ainda no útero de sua mãe. Tinha apenas 21 semanas.
Julie Armas, a mãe do pequeno Samuel, enfermeira obstetra em Atlanta, ficou sabendo que o médico Dr. Joseph Bruner, que clinica no Vanderbild University Medical Center, em Nashville, poderia realizar esse tipo de procedimento cirúrgico de elevado risco em seu bebê.
Assim, procurado pelos pais do bebê, o Dr. Bruner realizou a delicada cirurgia. Durante o procedimento, o médico retirou o útero do abdômen da mãe e fez uma pequena incisão para poder operar o bebê.
Quando o médico estava terminando a cirurgia, o bebê surpreendentemente estendeu sua pequenina mão pela incisão uterina ainda aberta e agarrou a mão do cirurgião com firmeza.
Um fotógrafo registrou essa cena impressionante com perfeita nitidez.
Os editores nomearam a foto como “Mão da Esperança”. E na publicação deram uma provável explicação ao fato: “A pequena mão do feto de 21 semanas, Samuel Alexander Armas, emerge do útero de sua mãe para agarrar o dedo do Dr. Joseph Bruner como se estivesse agradecendo ao médico pela sua vida”.
A mãe do pequeno Samuel, quando viu a foto, chorou e disse: “A foto nos lembra que minha gravidez nada teve a ver com deficiência ou doença, mas sim com o dom de dar vida a um pequeno ser humano”.
Samuel nasceu com perfeita saúde no dia 02 de dezembro de 1999. A operação foi 100% bem sucedida.
Este fato, como disse no início, nos faz pensar na Vida, até mesmo na hora da Morte. Porque a morte é apenas uma passagem para a Vida em outra dimensão.
Somos herdeiros da Vida Eterna.
Pensar na vida é crer em Deus. E a crença em Deus nos mostra que não há cotidiano sem milagres. Sabe por quê? Porque Deus é a Inteligência Suprema, a Causa Primária de todas as coisas. E não há efeito sem causa! Se o universo existe é porque tem uma causa. E duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa.
Não seria muita pretensão acreditar que tudo vem do nada? Portanto, você ainda tem dúvida de que DEUS existe?
A crença em Deus é milenar. Já no ano 700 a.C. um profeta israelense disse:
Você não soube? Não ouviu ainda que o eterno Deus, o Senhor, o Criador de todas as coisas, não desfalece, não cansa, nem dorme? A sua compreensão é poderosa. Ele dá força aos fracos e renova a resistência dos que o buscam.
Foi uma bela notícia, não acha? 
Com certeza há um Poder Supremo que pode fazer tudo por você. Por isso, não tente vencer seus problemas sozinho. Recorra a Ele e usufrua de seu auxílio. Apresente-lhe o seu problema e acredite firmemente que Ele lhe dará resposta.
No Dia de Finados, pense na grandeza de DEUS e de seu imenso amor pela humanidade. Pense em DEUS como o Senhor da Vida! E pense no Cristo e na sua promessa de VIDA ETERNA.
Disse Jesus: "O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida" (João 6,63); "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar" (João 14,2).
Confie no Mestre! Pois que a Vida continua para o Espírito, com certeza! Nossos laços familiares ou de amizades não se rompem com a morte do corpo.
Alguém já disse que a tristeza da separação deve ser apenas de saudade... E que as preces feitas com fervor para as almas que já partiram constituem a melhor demonstração de saudade.

No “Dia dos Mortos”, pense na VIDA após a VIDA...

domingo, 22 de outubro de 2017

DIZ-QUE-DIZ-QUE

“A fofoca é a arma dos fracos” (Leandro Karnal)



−Eu não lhe disse que não dissesse a ninguém, aquilo que lhe disse que não dissesse que eu disse?

−Mas eu não disse que você me disse que não dissesse.
−Pois então agora desdiga que eu disse que você dissesse que eu disse que você não disse.
O diz-que-diz-que faz parte do cotidiano. Principalmente quando envolve assuntos de política. Um pequeno comentário sem a menor importância, de repente pode se transformar numa difamação. É como um telefone sem fio onde “cada conto aumenta um ponto”.
Quando alguém lhe diz pra “não falar mal dos outros” está sendo seu amigo. Pois não está defendendo a outra pessoa, mas está tentando proteger você!
A maldade aciona uma lei espiritual que vai lhe trazer prejuízo..., vai colocar você em desvantagem. E seu amigo sabe disso! Ele conhece esse mandamento.
O mexeriqueiro fala o que não deve..., e sai de fininho. Age sempre com segundas intenções, pois o seu diz-que-me-diz-que tem por objetivos: melhorar a própria imagem depreciando a dos outros; ou desvalorizar as pessoas por despeito.
Diz um ditado: “A boca do tolo é a sua própria destruição”. A boca fala do que o coração está cheio. Cuidado! "Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos [...]" (Marcos 7,21).
Dizem que “cabeça vazia é oficina do diabo”, sabe por quê? Porque o disse-me-disse dos murmuradores da vida alheia – que vivem na ociosidade –, além de fazer deles um canal de demônios, ainda lhes rouba a presença de Deus.
Aí existem dois pecados: um ativo e outro passivo. Ativo é o de quem difama com a língua. Passivo é o de quem escuta. E peca por cumplicidade!
E como é difícil nos policiarmos contra isso! Um dos recursos é ser prudente, como manda o ensinamento cristão: “dizei somente: ‘Sim’, se é sim; ‘Não’ se é não. Tudo o que passa além disto, vem do Maligno” (Mateus 5,37).
Jesus ainda nos ensina, em Lucas 17, que “É impossível que não haja escândalos, mas ai daquele por quem eles vêm!”, porque Quem planta vento colhe tempestades”.
Adaptei a este assunto a seguinte crônica de Martha Medeiros... FOFOCA: UMA OBRA SEM AUTOR.
O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz-que-me-diz-que, não?
Mas, dispense os fofoqueiros. Quando alguém se aproximar, segurar no seu braço e olhar para o lado antes de começar a falar, já saiba que vem aí uma lama que não te diz respeito. Se não tiver como fugir, deixe que a indiscrição entre por um ouvido e saia pelo outro, dando assim ao seu interlocutor o pior castigo: não passarei adiante nem uma palavra.
A fofoca nasce da boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu “trabalho” passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos.
Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal.
Fofocas podem provocar lesões emocionais. Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial.

Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas. 

domingo, 15 de outubro de 2017

A PROFESSORA FAZ A DIFERENÇA

“Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante” (Paulo Freire)



Em Romanos, 12, 6, Paulo afirma que “temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida”; e no versículo seguinte exorta: “Se tem o dom de ensinar, que ensine”.
Ser Professora é, pois, ter esse dom que ajuda a mudar e melhorar pequenos detalhes da vida de cada aprendiz.
Detalhes que dependem de atitudes simples (como dedicação, afabilidade...), mas que no resultado final faz uma grande diferença na vida de cada um. Pois o bem que a professora faz no presente determina o que será o aluno no futuro.
 Lembrei-me, então, da mensagem do livro “Pequenos Milagres”, de Yitta Halberstam & Judith Leventhal, sobre extraordinárias coincidências que transformam a Vida. E que ocorrem por um Poder Maior que age em nossas vidas.
No último dia de aula, Liz, Jennifer e Stephanie foram jantar fora para comemorar. Pediram bebidas, mas o clima não era de divertimento. Como muitas professoras de escolas públicas localizadas na área pobre da cidade de Tampa, elas estavam sentindo os efeitos depressivos da estafa após mais um ano difícil. Ainda que normalmente formassem um grupo animado, conversaram sobre como se sentiam desmoralizadas no final daquele ano letivo em particular.
– Eu não fiz diferença para ninguém este ano – disse Stephanie.
– Ah, tenho certeza de que fez – contestou Liz.
– É claro que fez – acrescentou Jennifer.
Ainda assim, ninguém parecia estar convencido. As três professoras pagaram e, com sorrisos abatidos, desejaram um bom verão umas às outras.
Stephanie Osborne foi para casa, sentindo-se desanimada e deprimida. Ela temia que a realidade diária de seu trabalho escolar acabasse reduzindo gradualmente o idealismo que alimentava sua alma. Enquanto dirigia, tentava levantar seu estado de espírito com pensamentos positivos.
“Sou uma professora de arte da sétima série na periferia da cidade”, disse a si mesma. “Meu maior talento é relacionar-me com alunos com quem ninguém mais consegue conviver. Olhe para o trabalho que fiz com os meninos ‘problema’ no programa de reforço depois das aulas”.
Era verdade, ela fizera diferença – pelo menos na vida de Steve, o primeiro aluno a quem havia dado aulas particulares. Destrutivo e beligerante no começo; tornara-se prestativo e atencioso com a ajuda dela. Ele só estava comportando daquela forma por causa de um período difícil em casa. Stephanie sabia que toda criança tem uma essência positiva que precisa apenas ser revelada e ter permissão para crescer. Ela ficara extremamente feliz quando as notas de Steve subiram e as coisas começaram a melhorar para ele.
Mas isso fora há dois anos. Desta vez, ninguém a abraçara no último dia de aula para se despedir como Steve havia feito. De alguma maneira, os últimos dois anos não haviam trazido apenas sucessos, mas alguns fracassos também – garotos que escapavam de sua influência.
Será que ela estava perdendo o jeito? Será que valia realmente a pena? Será que era apenas idealismo da juventude acreditar que todos os seres da Terra possuíam algo de único e positivo para oferecer?
Ficou perturbada com seus pensamentos e, enquanto dirigia, pediu um sinal dos Céus. E então, quando chegou na entrada da casa, ouviu o telefone tocar. Quem poderia ser àquela hora? Estacionou rápido e vasculhou desajeitadamente a bolsa procurando as chaves, tentando atender ao telefone antes que fosse tarde demais. Abriu a porta, correu para dentro e pegou o telefone.
– Alô – ela disse, sem fôlego.
– Sra. Osborne? – disse hesitante, a voz familiar do outro lado. – É o Steve!
Stephanie não conseguia acreditar no que estava ouvindo. Seu coração se encheu de orgulho enquanto seu antigo aluno lhe contava que seus problemas haviam acabado; que estava saindo bem na escola e que tinha um emprego. Disse que estivera pensando nela.

Steve não podia saber o quanto aquele telefonema significava para ela. Stephanie foi dormir naquela noite com a alma lavada, achando que, ainda que fosse apenas por uma pessoa, seu trabalho valia a pena. 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

PEDAGOGIA DO AMOR

“O educador se eterniza em cada ser que educa” (Paulo Freire)


Para Paulo Freire “a educação é um ato de amor”. E mais..., também é, “por isso, um ato de coragem”. Pois quem educa precisa ter uma grande energia moral diante das situações difíceis do processo de aprendizagem, que exige enfrentamento, perseverança e vontade firme para mudanças de atitudes no modo de ensinar.
A boa história, a seguir – de autor desconhecido –, protagonizada por uma professora, ilustra bem esse pensamento.
A professora Teresa conta, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos do 5º ano do ensino fundamental e, como os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.
No entanto, ela sabia que isso era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um garoto chamado Ricardo. Ela, aos poucos, notava que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Houve até momentos em que ela sentia certo prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, cada professor tinha que ler com atenção a ficha escolar dos alunos, para ficar ciente das anotações. Ela deixou a ficha de Ricardo por último. Quando a leu foi grande a sua surpresa...
Ficha do 1º ano: “Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele”.
Ficha do 2º ano: “Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil”.
Ficha do 3º ano: “A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo”.
Ficha do 4º ano: “Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes ele dorme na sala de aula”.
Ela se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada... E ficou pior, quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que recebera dos alunos, com papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado.
Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver que era uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.
Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o costume. Lembrou, ainda, que ele lhe disse:
− Você está cheirosa como minha mãe!
E, naquele dia, depois que todos se foram, Teresa chorou por longo tempo... Em seguida, decidiu mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente Ricardo.
Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como melhor da classe.
Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que havia concluído o ensino médio e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno.
Tempos depois recebeu um convite de casamento. E no dia marcado, ela estava lá usando a pulseira que ganhou do Ricardo anos antes, e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, se abraçaram e Ricardo lhe disse ao ouvido:
− Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando que posso fazer a diferença.
E com olhos em lágrimas ela sussurrou:
− Engano seu! Depois que o conheci aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que dar notas nas provas, o importante é ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença.
E o que faz a diferença é fazer acontecer o amor entre as pessoas, a solidariedade, a compreensão... O resto vem por acréscimo... É este o segredo do Evangelho.
Não é por acaso que Jesus é chamado de Mestre! Seus ensinamentos compõem o grande Projeto Pedagógico da Humanidade. Pois, tudo depende da Pedagogia do Amor – a arte de educar alguém com sentimento de afeição, respeito e compreensão.
Disse Jesus: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13,35); "Assim é a vontade de vosso Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos" (Mt 18,14).
"Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se há de afastar" (Provérbios 22,6).


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