Aquecendo a Vida

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sábado, 4 de novembro de 2017

A LEI DO MÉRITO

“O Merecimento é como uma assinatura no contrato”



André Luiz, através de Chico Xavier, na obra “Nosso Lar”, fala que “Quando alguém deseja algo ardentemente, já se encontra a caminho da realização”. E em seguida explica que “a realização nobre exige três requisitos fundamentais, a saber: primeiro, desejar; segundo saber desejar; e, terceiro, merecer, ou, por outros termos, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo”.

Esse ensinamento bate com as recentes descobertas da ciência que comprovam que a realidade física é afetada pelos nossos pensamentos.

Segundo Michael J. Losier, pela Lei da Atração eu: “Atraio para a minha vida qualquer coisa à qual dedico atenção, energia e concentração, seja em termos positivos ou negativos”. Por essa Lei, nossas realizações se firmam em três passos: PEÇA / ACREDITE / RECEBA.

E tudo isso bate com a religião.

Marcos (9,18-26) relata que Jesus estava ao lado de uma grande multidão, à beira do mar, quando um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se lhe aos pés, rogando-lhe com insistência:
− Minha filhinha está nas últimas. Vem impõe-lhe as mãos para que viva.
Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o. Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue. Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais.
Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto. Dizia ela consigo: “Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada”. Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada.
Jesus percebeu que saíra dele uma força e voltando-se ao povo, perguntou:
− Quem tocou minhas vestes?
E ele olhava para ver quem o fizera.
Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade. Mas ele disse:
− Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz, e sê curada do teu mal.
Ela Pediu (pois desejou com vontade ativa); Acreditou (com atenção e persistência que seria curada) e Recebeu (obteve o mérito da cura!).

Jesus em verdade nos disse, que:

"Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis" (Mt 21,22);

"Disse o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá". (Lc 17,6)
"[...] aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas..." (Jo 14,12).
E Paulo, em Hebreus 11,1, confirma:
"A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê".
A fé inabalável da mulher doente cocriou a sua própria cura. Assim também nós criamos a nossa realidade através dos nossos pensamentos.
O que pensamos constituem as nossas obras. Pensamentos bons atraem boas realizações; pensamentos ruins atraem más realizações. É a Lei do Mérito! Dessa lei ninguém escapa!
Por isso disse Jesus, em João 8,34: “Em verdade, em verdade vos digo: todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo”. Pois aquele que se entregou ao negativismo acaba escravo de seus pensamentos que atraem cada vez mais vibrações negativas.
Pensamentos são feitos de palavras. Palavras provocam vibrações positivas ou negativas. São, pois, as palavras que fazem você escolher as coisas que você quer ou as coisas que você não quer.
Voltando ao texto inicial de André Luiz, quando você deseja algo ardentemente (com fé inabalável), já se encontra a caminho da realização. Se o que você desejou é coisa boa, bons frutos você vai colher. Se o que você desejou são coisas ruins, maus frutos farão parte da sua colheita. Você é que decide! Para isso Deus lhe deu o livre-arbítrio. Você terá o Mérito de tudo que você faz!
Você deve, contudo, saber deliberar... Para conquistar bons frutos deve realizar o esforço da autotransformação.
"Guarda teu coração acima de todas as outras coisas, porque dele brotam todas as fontes da vida. Preserva tua boca da malignidade, longe de teus lábios a falsidade!" (Provérbios 4,23-24).

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