Aquecendo a Vida

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sábado, 28 de novembro de 2015

A ABÓBODA PROTETORA

“Onde houver dois ou mais reunidos em meu nome, aí estarei” (Jesus / Mt 18,20).
        


Samir e Omar, descendentes de imigrantes turcos, eram prósperos comerciantes. Samir havia mudado o endereço de seu comercio há alguns meses e estava com algumas dificuldades. Encontrando o “patrício”, desabafou:
− Sabe Omar, meus negócios foram pra trás. Está num ponto mais central e caiu a freguesia. Não sei mais o que faço!
− Eu acho que você escolheu um ponto-morto, Samir, por isso que a loja não vai pra frente.
− Ponto-morto?
− É isso mesmo, Samir, tem comércio em ponto-morto, sem freguesia. As pessoas evitam esse local! Parece que a marcha das vendas não engrena!
− Isso tem explicação?
− Um amigo Maçom me falou que é por causa da Egrégora do local.
− Egrégora? O que é isso?
− Disse-me ele que é uma rede de energia de pensamentos, como uma teia de aranha, que forma a abóboda do lugar.
− Então ponto-morto é lugar de egrégora ruim? Por quê?
− Dizem que são lugares onde viveu pessoas maldosas, cheias de ódio, raiva, vingativas, às vezes suicidas...
− E como a gente faz pra mudar isso?
− O melhor é você se mudar de lá, mas me falaram de um vidente que sabe dessas coisas! (e sussurrou no ouvido do amigo o nome do “Bruxo”).
No outro dia Samir localizou o endereço do “Bruxo” e pra lá se dirigiu.
Foi muito bem recebido, contou o seu problema e ouviu uma explicação.
O vidente, homem culto, falou sobre o significado da Egrégora. Palavra de origem grega “Egregorien”, que significa “velar”, “cuidar”, sendo o resultado de uma força energética elaborada a partir da conjugação de energias de duas ou mais pessoas. Disse ser a atmosfera coletiva plasmada espiritualmente num certo ambiente, decorrente da soma de pensamentos das pessoas; atmosfera psíquica como se fosse uma “abóboda protetora”; como um “ser vivo”, um “filho coletivo” produzido pela interação de diferentes pessoas do lugar.
− E no meu caso, isso atrapalha?
− Senhor Samir, diz um preceito que “o que vai volta”. E isso, longe de ser um dogma é uma consequência dos fatos, que você mesmo pode observar. Lá tem uma “consciência energética”. Tudo, que atinge essa consciência recebe um “coice” do vórtice dessa energia e volta.
− Coice?
− Um impacto energético.
− E quanto custa pra tirar isso de lá?
− Oh “seu” Omar! Não cobro nada por “trabalho espiritual”. E nesse caso é o senhor mesmo que pode resolver isso!
− Mas como?
− Criando lá uma Egrégora do Bem, da Virtude, do Amor. Uma entidade coletiva luminosa a qual se agregam outras consciências extrafísicas alinhadas com aquela sintonia espiritual. A Egrégora do Bem vai ser a verdadeira ABÓBODA PROTETORA desse lugar.
− E como eu começo a fazer isso?
− O Evangelho no Lar e no trabalho, diariamente, é o primeiro passo para se formar uma Egrégora do Bem. Depois, é preciso “orar e vigiar” como nos ensinou o Mestre. Orar para produzir boas energias e vigiar para não cair em tentações de maus pensamentos.
− A gente tem então que aprender a bloquear estes maus pensamentos?
− Sim. E mais uma coisa: saiba que as palavras têm poder. Por isso evite palavras negativas. Lembre-se, que quando o Amor se manifesta, desaparece qualquer força negativa e só fica o que interessa – a LUZ.
− Se bem entendi, essa Egrégora é produzida por gente feliz, descomplicada, saudável, de bom caráter, boa índole.
− Mas também por gente com fibra, dinamismo e capacidade de realização, sem vícios nem mentiras, sem preguiça...
− Aprendi muito vindo aqui. Agora sei que o dia em que os homens despertarem para isso, com certeza, este mundo será melhor de viver!
− Obrigado Samir! Mas lembre-se: no caso da sua loja vai demorar um pouco, pois primeiro você tem que eliminar as energias negativas de lá para depois criar a abóboda protetora.

Seu Omar saiu resmungando: “Chega de Ponto-morto!”. Estava decidido não só mudar a Loja de endereço como também a sua maneira de viver. 

sábado, 21 de novembro de 2015

EGRÉGORA

“Cada pensamento tem forma e peso específico gerando ondas mentais densas...”.
(Irmão Virgílio / Antonio Demarchi – no livro “A Nova Jerusalém”)
        


Início de 1969. Com casamento marcado eu procurava em Catas Altas, na Ribeira, uma casa pra alugar. E a única que encontrei, na beira do rio, era um casarão com fama de mal-assombrado. Mas, diante do preço barato e da necessidade premente, topei a parada.
Depois, recém-casados, pintamos o casarão e arrumamos o jardim. Um paraíso o local! Mas, não conseguíamos dormir de tanto barulho. Descartada a hipótese de assalto, achamos que era assombração! Então, o melhor era rezar.
Uma noite, evangelho aberto em Mateus (“Pedi e se vos dará. Buscai e achareis...”), de mãos dadas, com fé e muito medo, pedíamos em oração para desvendar aquele mistério, quando, de repente, senti pingar em minha testa algo estranho. Um líquido escorreu pelo meu rosto e então gritei:
− Eureca! Achei! Querida, descobri o que é essa assombração!
− Mas, como?
− Você já viu fantasma fazer xixi na gente! Pois esse fez bem aqui na minha testa. Veja! Sinta o cheiro!
Naquela noite, com lanterna em punho, subi no sótão da casa e descobri uns gambás que nos perturbava. Afugentei os animais, porém não conseguimos melhorar a aura do casarão, que continuava pesada, deprimente e foi, por isso, que logo mudamos de lá.
Hoje, lembrando essa passagem engraçada ocorrida há muito tempo, sei o porquê de ter aquele local energia tão negativa! Ali foi palco de lutas por terras. Então sei que era por causa das formas-pensamento da Egrégora da casa.
A Egrégora é formada por concentrações de ondas mentais de densas energias, que circulam em sintonia com pensamentos d’uma mesma faixa vibratória. Trocando em miúdos, Egrégora é a soma de energias emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, que se reúnem para um fim.
Quando várias pessoas têm um mesmo objetivo, suas energias se “arranjam” numa Egrégora. Como num hospital, que carrega consigo uma “Egrégora de Cura”.
Todo agrupamento humano possui Egrégora própria: empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc.
Suponhamos uma moça solteira que deseja encontrar seu par ideal. A partir do momento que ela conseguir “idealizar” essa pessoa, encontrá-la será mais fácil. Seus pensamentos criarão em torno dela uma “Egrégora de Amor”. Da mesma forma que uma pessoa acreditando, busca se enriquecer, cria em seu entorno uma “Egrégora de Prosperidade”.
Dessa forma, um Templo tem “Egrégora de Paz, de Fé, de Luz” e uma Biblioteca tem “Egrégora de Saber”...
Uma casa que foi palco de cenas de crime tem uma “Egrégora de Dor, de Sofrimento”. A tendência dessa casa é atrair violência! Pois, pessoas presas aos seus problemas, só atrairão formas-pensamento semelhantes.
É por isso que muitos lugares semelhantes a nossa Gruta da Barreira são tidos como “Sagrados”. As crenças alimentam a Egrégora desse local que adquire características de um santuário!
Da mesma forma, times de futebol têm mais facilidade pra vencer em “casa” do que no campo do adversário por causa da Egrégora da torcida.
A Egrégora toma a forma de um ser vivo, com força e vontade própria, geradas a partir dos seus criadores. Assim, confere poder até a um amuleto. Você acredita nele e ele lhe dá uma proteção (“Egrégora de Defesa”).
Enfim, Egrégora é como um filho coletivo, produzido pela interação das diferentes formas-pensamento envolvidas. Precisamos conhecer o fenômeno de sua existência para tornarmo-nos senhores dessas forças colossais.
Se você é o líder de uma empresa, terá uma arma poderosa para corrigir o curso de uma Egrégora. Poderá afastar os indivíduos de idéias negativas e os mais resistentes às mudanças. É uma solução às vezes imprescindível!

Se, entretanto, você não é o líder, o mais aconselhável é afastar-se do grupo, pois como diz um dito popular: os incomodados que se mudem!

domingo, 15 de novembro de 2015

FONTE DE ÁGUA VIVA

“Do seu interior manarão rios de água viva” (João 7,38)





Jesus, fatigado pela viagem, sentou-se a beira de um poço e veio uma mulher da Samaria tirar água. Pediu-lhe Jesus:
− Dá-me de beber.
− Sendo tu judeu, como pedes de beber a mim, que sou samaritana!...
− Se conhecesses o dom de Deus – disse-lhe Jesus –, e quem é que te diz “dá-me de beber” certamente tu mesma lhe pedirias e ele te daria uma água viva.
A mulher replicou:
− Senhor, não tem com que tirá-la, e o poço é fundo... Donde tens, pois, essa água viva? És, por ventura, maior do que nosso pai Jacó, que nos deu este poço?
Respondeu-lhe Jesus:
− Todo aquele que beber desta água, tornará a ter sede, mas o que beber da água que eu lhe der, jamais terá sede. Pois a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água que jorrará até a vida eterna.
− Senhor – suplicou-lhe então a mulher –, dá-me dessa água, para eu não ter mais sede nem vir aqui tirá-la.
Resumindo esta passagem do evangelho de João (cap. 04), lembrei-me da “mensagem da água” – nome da pesquisa feita por Massaro Emoto, na qual ele submeteu moléculas de água a diferentes sentimentos humanos, pensamentos e até músicas.
Este cientista japonês fotografou os cristais de água e a verdade é que cada um apresentava formas diferentes, conforme os pensamentos associados.
Com base nessa pesquisa, o professor de ciências informa aos alunos que, a seguir, apresentará na sala de aula, a série de experiências realizadas por Emoto, mostrando como os efeitos de determinados sons e outros agentes alteram a estrutura molecular da água.
- Emoto - disse o professor - colocou água entre dois alto-falantes que emitiam o som de uma Oração. Depois de algum tempo, congelou a água e fotografou os cristais que se formaram. Veja a figura, o que se parece?
- Parece uma joia! - Gritaram.
- Vejam agora a mesma molécula antes do som da Oração.
- Sem comentários - disseram. - A figura parece um bicho horrível!
O professor apresenta, a seguir, a molécula de água exposta à energia do som de uma Ária de Bach. E a manifestação foi geral:
- Que bonito!
Vejam então a mesma molécula ao som de um Rock Heavv Metal.
- ? (um túnel escuro!).
- Prestem atenção, alunos! A imagem que eu acho mais interessante na pesquisa de Emoto é a molécula de água exposta ao som de um “Obrigado”. Vejam, que beleza de imagem! Isso mostra que vale a pena sermos agradecidos!!! (a fotografia mostrava uma linda jóia de brilhantes com uma pérola no meio).
Aproveitando o deslumbramento dos alunos, o professor continuou a aula mostrando, em seguida, as fotos: da molécula de água exposta ao som de “uma ameaça de morte”; e outra com a molécula de água exposta ao som da voz de Adolph Hitler (as duas pareciam lugares horríveis cheios de bichos: aranha, escorpião, moscas, besouros, cobras, sapos, insetos...).
- Que imagens feias e ruins, professor! O inferno deve ser assim!
Mais imagens são apresentadas:
- Que coisa mais linda é a molécula de água na nascente de um rio! - Parece uma joia de brilhantes! - Exclamaram.
Mas, quando foi apresentada a molécula de água de um rio contaminado, eis um dos comentários:
É a cara de um dragão!
O professor encerrou a aula afirmando que podemos escolher: qual molécula nós queremos: a molécula de amor ou a molécula de destruição?
Afinal, o importante é recordar que a constituição de nosso corpo, assim como do planeta Terra, é 70% de água!
Isso dá muito que pensar! Imaginem a energia dessas maravilhosas joias revestindo nosso sangue... Finalmente, se isto acontece fora de nosso corpo, ocorrerá dentro dele também, cada vez que agirmos com amor e retidão.
O ser humano – ao beber e ruminar os ensinamentos de Jesus – torna-se fonte de água viva, para agir com amor, verdade, retidão, paz e não violência...

Todos agindo assim conseguem reestruturar suas vidas e, em consequência, o mundo estará a salvo!

sábado, 7 de novembro de 2015

O PODER DAS PALAVRAS

“As palavras têm o poder de tocar as pessoas”



Um ancião pobre e cego, pedia esmolas em frente de uma escadaria de uma movimentada rua. Permanecia ali sentado em papelões, com uma lata vazia à frente, para as doações dos transeuntes, e um cartaz, que em letras garrafais dizia: SOU CEGO. POR FAVOR, AJUDE.
Muitas pessoas passaram por ali, algumas até se afastando dele preconceituosamente. Apenas algumas pessoas faziam doações, jogando moedas no papelão em que ele se sentava, as quais o velho cego recolhia agradecendo a todos pelas dádivas.
Assim era a rotina daquele pobre cego até que se aproximou uma jovem publicitária. Depois de passar pelo cego, ela ainda caminhando viu de soslaio o cartaz pedindo ajuda... Teve uma ideia e retornou. Agachou-se, pegou o cartaz de papelão e no verso reescreveu a frase.
Enquanto escrevia, o cego passou a mão nos sapatos dela, percebendo o bico fino e o salto alto deles.
Ela colocou o cartaz com os novos dizeres no mesmo local onde estava e se foi. A partir desse momento as doações aumentaram. E nesse dia ele recebeu muito mais do que poderia imaginar, enchendo várias vezes a caneca!
À tarde, a jovem publicitária retornou. E o cego a reconheceu imediatamente pelo andar assim como pelos sapatos e perguntou:
− O que você escreveu?
− Escrevi a mesma coisa – respondeu ela –, mas com palavras diferentes.
E sussurrou a ele o que escrevera no cartaz: “É UM LINDO DIA, E EU NÃO POSSO VÊ-LO”.
É possível então melhorar resultados expressando a mesma ideia de diferentes maneiras. Pois, recebemos respostas do universo condizentes com nossa crença.
Já pensou em como suas palavras ou o seu pensamento podem influenciar fisicamente o ambiente ao seu redor?
Há uma experiência, do pesquisador e cientista japonês, Masaru Emoto, feita com arroz cozido, que não deixa dúvidas sobre o poder da mente humana.
Emoto colocou três porções de arroz cozido em frascos de vidro separados. Em um deles, o cientista escreveu “OBRIGADO, EU TE AMO!”, em outro “EU TE ODEIO, SEU IDIOTA!”, e o terceiro foi totalmente ignorado.
Durante 30 dias ele pediu aos alunos que gritassem pra cada um dos frascos o que estava escrito neles. No final desse tempo, o arroz do frasco com o pensamento positivo tinha começado a fermentar, soltando um aroma agradável; o segundo estava praticamente todo preto; e o frasco ignorado ficou embolorado.
Por que essa experiência dá certo?
Porque tudo é energia. Nosso pensamento é uma onda de energia. A matéria também é energia em outro estado, em velocidade diferente, numa outra dinâmica. Mas não foge da energia que a gente sente dentro da gente.
Já viram uma lâmpada emitir calor sem esquentar? A fonte que emitiu essa energia fica igual o que a energia é. Da mesma forma o vidro de arroz reflete a energia do pensamento que o “esquenta”.
Essa experiência responde a muitas perguntas, tais como: Por que devemos abençoar os alimentos antes das refeições? Por que se deve pedir a benção aos pais? Por que a fé cura e remove montanhas de problemas? Por que o perdão é necessário? Por que não se deve reclamar da vida? Por que a motivação é necessária para o sucesso? Por que a prece sincera dá resultado?...
Você fala aquilo que você pensa. E se você atrai aquilo que pensa você se torna aquilo que você fala.
Portanto, nada de dizer “palavrão”, reclamar, falar mal das pessoas, porque as palavras têm energia. E a energia é a fonte de toda a criação.
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus". (João 1,1).
Boas palavras de sucesso visualizadas em propagandas, copos, xícaras, adesivos, faixas, camisetas, etc., não foram feitas à toa, mas pra gente usar e melhorar o mundo em que vivemos.
“O bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado”. (Eclesiástico 15,18).
"Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto". (Mt 7,7). "Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita". (João 16,24).

O poder das boas palavras pode mudar o mundo! 

domingo, 1 de novembro de 2015

O EFEITO PIGMALEÃO

“O olhar, a expectativa e a ideia do outro, podem nos modificar”.



Pigmaleão, segundo a mitologia greco-romana, era o rei de Chipre. Escultor famoso, um belo dia criou uma estátua de mulher tão perfeita, que considerava ser o de uma mulher ideal.
Admirando a beleza da estátua todos os dias, acabou se envolvendo de tal maneira com sua criação que acabou se apaixonando pela estátua. Via aquela estátua como uma mulher cheia de vida, verdadeira deusa, passeando pelos jardins do palácio, exibindo toda a sua beleza. E rogou de braços abertos:
− Oh deuses! Dê vida a esta magnífica obra de arte! Pois não sei viver sem seu amor.
A deusa Afrodite se compadeceu do rei e apareceu dizendo:
− Pigmaleão, os deuses do universo me permitiram dar vida à sua belíssima obra de arte. Que assim se faça!
E apontando sua varinha de condão, disse a palavra mágica que imediatamente transformou a estátua numa linda mulher de carne e osso, com quem o rei se casou e teve uma filha.
Imaginei o diálogo desta lenda para falar sobre O EFEITO PIGMALEÃO, que em psicologia é o nome dado ao seguinte fenômeno: quanto maiores são as expectativas que se têm de uma pessoa, melhor é o seu desempenho.
O Efeito Pigmaleão, também chamado de Efeito Rosenthal ou de Profecia Autorrealizadora, mostra que temos uma tendência natural de corresponder de forma coerente com as expectativas da sociedade.
Os psicólogos americanos Rosenthal e Jacobson (1968) fizeram um estudo sobre essa tendência, demonstrando como as expectativas dos professores afetam o desempenho dos alunos.
Numa escola primária, estudaram alunos de três classes: uma classe média, uma acima e outra abaixo da média.
Após aplicar o Teste de Inteligência, cerca de 20% dos alunos foram apontados como “acelerados”. E os nomes desses alunos foram passados para nove professores no início do ano letivo. Esses alunos deveriam, pois, mostrar um bom progresso intelectual pelos escores obtidos no Teste de Inteligência.
Na verdade, entretanto, os nomes desses alunos “acelerados” foram sorteados aleatoriamente e, portanto, não havia diferença entre os alunos das três classes; a diferença entre os alunos indicados e os demais existia apenas na cabeça dos professores.
Conclusão do estudo: os alunos considerados “acelerados” foram todos aprovados. Portanto, ficou demonstrado quanto ao desempenho intelectual, que os alunos realmente correspondem à expectativa favorável dos professores.
Robert K Merton, denominou essa teoria de Profecia Autorrealizadora, porque quem faz a profecia é, na verdade, quem faz acontecer. E porque as expectativas se realizam também nas demais atividades de nossa vida.
Se uma criança é vista como “marginal” pela sociedade, há uma tendência dela – orientada por este esquema – de se convencer de que ela é isso mesmo “confirmando” assim a profecia do meio em que vive.
A expectativa dos gerentes afeta o desempenho dos empregados. Se o gerente tem expectativas positivas dos empregados, essas tendências serão confirmadas; se, entretanto, espera coisas ruins deles, provavelmente eles corresponderão a essas expectativas.
Se alguém vê o outro como ranzinza, “chato”, não colaborador ou mesmo inimigo, tende a agir como se o outro realmente fosse assim, levando-o a fechar-se para a colaboração e tornar-se parecido com a imagem criada.
O pensamento é uma onda de energia que se irradia por toda a parte. E o universo funciona como um grande espelho. Todo pensamento (ideia) que a gente manda para o universo reflete na gente. Colhemos o que plantamos!
 Seja então um automotivador. Estabeleça metas elevadas para si mesmo e deseje atingi-las que o universo corresponderá à sua expectativa. Pois, uma meta positiva é o ponto de partida de toda realização que vale a pena.
Lembre-se do astrólogo Omar Cardoso, precursor do positivismo, que iniciava os seus programas de rádio, com a frase: “Todos os dias, sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor”.

E obtenha sucesso em tudo que faz. Você nasceu para ser campeão. Afinal, somos cocriadores do universo!  Não está na lei: “Sois deuses”? (Salmos 81,6).