“Cada
pensamento tem forma e peso específico gerando ondas mentais densas...”.
(Irmão Virgílio / Antonio Demarchi – no livro “A Nova
Jerusalém”)
Início de 1969. Com casamento marcado eu procurava em
Catas Altas, na Ribeira, uma casa pra alugar. E a única que encontrei, na beira
do rio, era um casarão com fama de mal-assombrado. Mas, diante do preço barato
e da necessidade premente, topei a parada.
Depois, recém-casados, pintamos o casarão e arrumamos
o jardim. Um paraíso o local! Mas, não conseguíamos dormir de tanto barulho. Descartada
a hipótese de assalto, achamos que era assombração!
Então, o melhor era rezar.
Uma noite, evangelho aberto em Mateus (“Pedi e se vos dará. Buscai e achareis...”),
de mãos dadas, com fé e muito medo, pedíamos em oração para desvendar
aquele mistério, quando, de repente, senti pingar em minha testa algo estranho.
Um líquido escorreu pelo meu rosto e então gritei:
− Eureca! Achei! Querida, descobri o que é essa assombração!
− Mas, como?
− Você já viu fantasma fazer xixi na gente! Pois esse
fez bem aqui na minha testa. Veja! Sinta o cheiro!
Naquela noite, com lanterna em punho, subi no sótão da
casa e descobri uns gambás que nos perturbava. Afugentei os animais, porém não
conseguimos melhorar a aura do casarão, que continuava pesada, deprimente e foi,
por isso, que logo mudamos de lá.
Hoje, lembrando essa passagem engraçada ocorrida há
muito tempo, sei o porquê de ter aquele local energia tão negativa! Ali foi
palco de lutas por terras. Então sei que era por causa das formas-pensamento da Egrégora da casa.
A Egrégora é formada por concentrações de ondas
mentais de densas energias, que circulam em sintonia com pensamentos d’uma
mesma faixa vibratória. Trocando em miúdos, Egrégora é a soma de energias
emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, que se reúnem para um fim.
Quando várias pessoas têm um mesmo objetivo, suas
energias se “arranjam” numa Egrégora.
Como num hospital, que carrega consigo uma “Egrégora
de Cura”.
Todo agrupamento humano possui Egrégora própria:
empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc.
Suponhamos uma moça solteira que deseja encontrar seu
par ideal. A partir do momento que ela conseguir “idealizar” essa pessoa, encontrá-la será mais fácil. Seus
pensamentos criarão em torno dela uma “Egrégora
de Amor”. Da mesma forma que uma pessoa acreditando, busca se enriquecer,
cria em seu entorno uma “Egrégora de
Prosperidade”.
Dessa forma, um Templo tem “Egrégora de Paz, de Fé, de Luz” e uma Biblioteca tem “Egrégora de Saber”...
Uma casa que foi palco de cenas de crime tem uma “Egrégora de Dor, de Sofrimento”. A
tendência dessa casa é atrair violência! Pois, pessoas presas aos seus
problemas, só atrairão formas-pensamento semelhantes.
É por isso que muitos lugares semelhantes a nossa
Gruta da Barreira são tidos como “Sagrados”.
As crenças alimentam a Egrégora desse local que adquire características de um
santuário!
Da mesma forma, times de futebol têm mais facilidade
pra vencer em “casa” do que no campo
do adversário por causa da Egrégora da torcida.
A Egrégora toma a forma de um ser vivo, com força e vontade própria, geradas a partir dos seus
criadores. Assim, confere poder até a um amuleto. Você acredita nele e ele lhe
dá uma proteção (“Egrégora de Defesa”).
Enfim, Egrégora é como um filho coletivo, produzido pela interação das diferentes formas-pensamento
envolvidas. Precisamos conhecer o fenômeno de sua existência para tornarmo-nos
senhores dessas forças colossais.
Se você é o líder de uma empresa, terá uma arma
poderosa para corrigir o curso de uma Egrégora. Poderá afastar os indivíduos de
idéias negativas e os mais resistentes às mudanças. É uma solução às vezes imprescindível!
Se, entretanto, você não é o líder, o mais
aconselhável é afastar-se do grupo, pois como diz um dito popular: os incomodados que se mudem!
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