Aquecendo a Vida

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sábado, 28 de dezembro de 2013

A INVENÇÃO DO DIABO

“Achar que o mundo não tem um criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia” (Benjamin Franklin).



Uma “Piriguete” chega com seu carro novinho numa loja de acessórios; rapidamente é atendida e diz ao vendedor:
− Bom dia! Quero instalar um pára-raios no meu carro.
O vendedor, claro, disse que, além de não ter pra vender, nunca tinha ouvido falar de ninguém com tal equipamento em veículos... Mas, curioso, perguntou:
− Madama, pra que você quer colocar um pára raios no carro?
E ela indignada, com as mãos na cintura, responde:
– Ooooooou, é pra minha segurança, né? Nunca ouviu falar em seqüestro relâmpago, não, seu desinformado?!

Que as “piriguetes” me perdoem, mas foi só uma piada de introdução e incentivo à leitura deste texto! Mas, vamos falar sério agora! Você sabe o que é a Invenção do Diabo?
Não sabe? Pois, a Invenção do Diabo é o pára-raios contra relâmpagos! Ou melhor, um sistema inventado por Benjamin Franklin (1706–1790), contra descargas atmosféricas.
Foi nessa época, no século XVIII, que a Igreja condenou o pára-raios como Invenção do Diabo. A Igreja acreditava no raio como sendo expressão da cólera do Senhor, e, portanto, só podia ser tentação do demo impedir que o castigo caísse sobre o mundo. E na França teve até gente processada e excomungada por heresia, por ter pára-raios em casa. 
Apesar da pouca escolaridade, Benjamin Franklin se tornou famoso. Ele era um autodidata. Aprendeu Física lendo Newton. Tornou-se, então, Jornalista, Tipógrafo, Editor, Economista, Filósofo, Diplomata, Poliglota...
Além do pára-raio, ele inventou o pára-quedas e a lente bifocal; fundou uma universidade e a primeira biblioteca pública; criou o correio americano e o primeiro corpo de bombeiros. Tudo isso e muito mais até os 84 anos.
Foi em 1752 que executou a célebre experiência com a pipa. E como resultado desta experiência erigiu um pára-raios na sua própria casa.
Enquanto homens como ele tem uma vida inteira de trabalho e criatividade, outros vivem na apatia, mumificados...
A vida de B. Franklin é um exemplo de como vencer os próprios limites.
Dele, além do belíssimo pensamento, em epígrafe, sobre a criação do mundo, é também o seguinte roteiro:

ROTEIRO PARA SE VIVER UM GRANDE IDEAL

1. TEMPERANÇA – Não comas até o entorpecimento; não bebas até a exaltação.
2. SILÊNCIO – Não fales senão para beneficiar aos outros ou a ti; evita conversa frívola.
3. ORDEM – Que todas as tuas coisas tenham os seus lugares; que cada parte de sua atividade tenha seu tempo.
4. RESOLUÇÃO – Resolve realizar o que deves; realiza sem faltar com o que resolveste.
5. FRUGALIDADE – Não faças despesa alguma, a não ser para o bem de outros ou de ti, isto é, não desperdices coisa alguma.
6. DILIGÊNCIA – Não percas tempo, emprega-o em algo útil; suprime as ações desnecessárias.
7. SINCERIDADE – Não uses ardis lesivos; pensa com coerência e justiça e, se falares, fala do mesmo modo.
8. JUSTIÇA – Não prejudiques ninguém fazendo o mal ou omitindo os benefícios que são do teu dever.
9. MODERAÇÃO – Evita os extremos; não te ofendas com injúrias, mesmo quando pensas que não as mereces.
10. LIMPEZA – Não toleres falta de limpeza no corpo, nas roupas ou na habitação.
11. TRANQÜILIDADE – Não te perturbes com ninharias ou com acidentes comuns ou inevitáveis.
12. CASTIDADE – Usa raramente dos prazeres carnais, apenas por motivo de saúde ou reprodução, nunca até o entorpecimento, a fraqueza, ou em prejuízo de tua paz ou reputação de outrem.
13. HUMILDADE – Imita Jesus e Sócrates.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

VOVÔ NEM É TÃO VELHO...

“Eis que eu renovo todas as coisas” (Apocalipse 21, 5).



Uma tarde o neto conversava com seu avô sobre os acontecimentos e, de repente, perguntou: “Quantos anos você tem, vovô?”
“Bem, deixa-me pensar um pouco...” - Respondeu o avô.
Nasci antes da televisão, das vacinas contra a gripe e a pólio, comidas congeladas, foto copiadora, lentes de contato e pílula anticoncepcional. Não existiam radares, cartões de crédito, raio laser nem patins on-line. Não se havia inventado ar-condicionado, lavadoras, secadoras (as roupas simplesmente secavam ao vento).
O homem nem havia chegado à lua, “gay” era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual. Das lésbicas, nunca havíamos ouvido falar e rapazes não usavam piercings. No meu tempo, virgindade não produzia câncer.
Nasci antes do computador, das duplas carreiras universitárias e das terapias de grupo. E até completar 25 anos, chamava cada homem de “senhor” e cada mulher de “senhora” ou “senhorita”. Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal, a ser responsáveis pelos nossos atos. Acreditávamos que “comida rápida” era o que a gente comia quando estava com pressa. Ter um bom relacionamento era dar-se bem com os primos e amigos. Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava férias juntos.
Não se conhecia telefones sem fio e muito menos celulares. Nunca havíamos ouvido falar de música estereofônica, rádios FM, fitas k-7, CDs, DVDs, máquinas de escrever elétricas e calculadoras portáteis.
“Nootebook” era um livreto de anotações. Aos relógios se dava corda a cada dia. Não existia nada digital, nem relógios, nem indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.
Falando em máquinas, não existiam cafeteiras automáticas, microondas, máquinas de lavar louça, nem rádio-relógios-despertadores. Para não falar dos videocassetes, ou das filmadoras de vídeo.
As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Havia somente em preto e branco e a revelação demorava mais de três dias. As fotos coloridas não existiam e quando elas apareceram, sua revelação era muito cara e demorada.
Se em algo lêssemos “Made in Japan”, não se considerava de má qualidade; e não existia “Made in Korea”, nem “Made in Taiwan”, nem “Made in China”. Não se havia ouvido falar de “Pizza Hut”, “Mc Donald’s”, nem de café instantâneo.
Havia casas onde se comprava coisas por 05 e 10 centavos. Os sorvetes, as passagens de ônibus e os refrigerantes, tudo custava 10 centavos.
No meu tempo, “erva” era algo que se cortava e não se fumava. “Hardware” era uma ferramenta e “software” não existia.
Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho. Agora me diga quantos anos acha que tenho?
- Hiii vovô..., mais de 200! - Falou o neto.
- Não, querido, somente 58!

Este texto sobre os acontecimentos - cujo autor vem sendo procurado pelo ciberespaço -, além de interessante, serve para uma reflexão profunda sobre as transformações que se aceleram cada vez mais no nosso mundo. Pois as invenções já estão ficando obsoletas em menos de uma década. O computador diminui de tamanho a todo o momento e a cada dois anos de uso já estão sendo trocados por máquinas menores, mais ágeis e poderosas. 
Acelera-se tudo, os problemas físicos e sociais se multiplicam e diante desse caos a natureza reage com grandes transformações do meio ambiente em que vivemos. Como será então o mundo de amanhã? Pense nisso!...

“Aquele que atesta estas coisas diz: Sim! Eu venho depressa! Amem.” (Apocalipse 22, 20).

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

“CURANDO” A RAIVA

“Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima” (Buda).



A Raiva é um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração contra uma pessoa ou algo, que você exterioriza quando se sente ferido ou ameaçado.
Um exemplo comum é a chamada “Raiva Malcontida” de motorista, que não se conforma em ser ultrapassado por outros carros e, ao invés de facilitar a ultrapassagem, termina expondo o outro veículo a perigos que pode resultar em acidente.
A intensidade da Raiva depende do desenvolvimento psicológico ou da evolução moral de cada um. Pode ser um sentimento passageiro; mas pode também ser um sentimento prolongado, de rancor, como: fúria, ira, cólera, ódio, etc.
A origem da Raiva é diversa, mas geralmente pode estar no desejo de vingança, na inveja, no ciúme, no sentimento da pessoa ridicularizada, na incompreensão ou aceitação por outras pessoas.
Afirmam alguns, que a Raiva é uma doença psicológica que vai corroendo o enfermo por dentro, causando prejuízos físicos, mentais e espirituais não só para o portador da raiva, mas, também para as pessoas de sua convivência.
Outros afirmam que a Raiva é uma poderosa energia negativa, destrutiva, que atraindo outras energias semelhantes, provoca a desgraça ao indivíduo.
De qualquer forma, a Raiva tem conseqüências em forma de violência que tanto pode ser verbal ou física. E se ela persistir e for enfatizada, pode se transformar em Ódio, com duração prolongada acompanhada de um desejo contínuo de mal a alguém.
A Raiva gera então problemas no sistema nervoso central, disfunção das glândulas de secreção endócrina, distúrbios no aparelho digestivo e desequilíbrio psicológico.
E como curá-la?
A “cura” da Raiva só existe realmente para aqueles que resistem a essa energia negativa, que desistem de qualquer ressentimento e aprendem a perdoar.
Uma forma de terapia para acabar com a Raiva é a utilizada no texto – que circula pela internet, intitulado “MARCAS NA TÁBUA” –, que relata a história de um garoto que tinha um temperamento muito explosivo.
Um dia seu pai lhe entregou um saco cheio de pregos e uma placa de madeira, pedindo a ele que martelasse um prego na tábua toda vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia o garoto colocou 37 pregos na tábua. Mas nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar sua Raiva, o número de pregos martelados por dia foi diminuindo gradativamente.
O garoto descobriu que dava menos trabalho controlar sua Raiva do que ter que pregar todos os dias diversos pregos na placa de madeira...
Finalmente, chegou um dia que ele não perdeu a paciência em hora alguma e foi falar com seu pai sobre seu sucesso:
− Pai, eu estou me sentindo bem melhor em não me explodir com os outros e quero agradecê-lo por essa lição.
− Filho, a lição ainda não terminou, pois sugiro que você retire todos os pregos da tábua e traga para mim.
O garoto, então, trouxe a placa de madeira, já sem pregos e a entregou a seu pai, que disse:
− Você está de parabéns, meu filho, mas dê uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tábua... Ela nunca mais será como antes! Quando você diz coisas, estando com Raiva, suas palavras deixam marcas como estas. Você pode enfiar uma faca em alguém e depois retirá-la. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a cicatriz ainda continuará lá.
E o experiente e sábio pai arrematou a lição, afirmando:
− Uma agressão verbal, meu filho, é tão ruim quanto uma agressão física. Por isso, resistir à violência é um ato de caridade! Lembre-se, que ser cristão não é só ter a caridade nos lábios, mas, sobretudo, é dar o exemplo de paciência, de tolerância, de amor...  

Pense nisso!...