“Guardar raiva é
como segurar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém; é você
que se queima” (Buda).
A Raiva é um sentimento de
protesto, insegurança, timidez ou frustração contra uma pessoa ou algo, que
você exterioriza quando se sente ferido ou ameaçado.
Um exemplo comum é a chamada
“Raiva Malcontida” de motorista, que não se conforma em ser ultrapassado
por outros carros e, ao invés de facilitar a ultrapassagem, termina expondo o outro
veículo a perigos que pode resultar em acidente.
A intensidade da Raiva
depende do desenvolvimento psicológico ou da evolução moral de cada um. Pode
ser um sentimento passageiro; mas pode também ser um sentimento prolongado, de
rancor, como: fúria, ira, cólera, ódio, etc.
A origem da Raiva é
diversa, mas geralmente pode estar no desejo de vingança, na inveja, no ciúme,
no sentimento da pessoa ridicularizada, na incompreensão ou aceitação por
outras pessoas.
Afirmam alguns, que a Raiva
é uma doença psicológica que vai corroendo o enfermo por dentro, causando
prejuízos físicos, mentais e espirituais não só para o portador da raiva, mas,
também para as pessoas de sua convivência.
Outros afirmam que a Raiva
é uma poderosa energia negativa, destrutiva, que atraindo outras energias
semelhantes, provoca a desgraça ao indivíduo.
De qualquer forma, a Raiva
tem conseqüências em forma de violência que tanto pode ser verbal ou física. E
se ela persistir e for enfatizada, pode se transformar em Ódio, com duração
prolongada acompanhada de um desejo contínuo de mal a alguém.
A Raiva gera então
problemas no sistema nervoso central, disfunção das glândulas de secreção
endócrina, distúrbios no aparelho digestivo e desequilíbrio psicológico.
E como curá-la?
A “cura” da Raiva só existe
realmente para aqueles que resistem a essa energia negativa, que desistem de
qualquer ressentimento e aprendem a perdoar.
Uma forma de terapia para
acabar com a Raiva é a utilizada no texto – que circula pela internet,
intitulado “MARCAS NA TÁBUA” –, que relata a história de um garoto que tinha um
temperamento muito explosivo.
Um dia seu pai lhe entregou
um saco cheio de pregos e uma placa de madeira, pedindo a ele que martelasse um
prego na tábua toda vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia o garoto
colocou 37 pregos na tábua. Mas nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo
a controlar sua Raiva, o número de pregos martelados por dia foi diminuindo
gradativamente.
O garoto descobriu que dava
menos trabalho controlar sua Raiva do que ter que pregar todos os dias diversos
pregos na placa de madeira...
Finalmente, chegou um dia
que ele não perdeu a paciência em hora alguma e foi falar com seu pai sobre seu
sucesso:
− Pai, eu estou me sentindo
bem melhor em não me explodir com os outros e quero agradecê-lo por essa lição.
− Filho, a lição ainda não
terminou, pois sugiro que você retire todos os pregos da tábua e traga para
mim.
O garoto, então, trouxe a
placa de madeira, já sem pregos e a entregou a seu pai, que disse:
− Você está de parabéns,
meu filho, mas dê uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tábua... Ela
nunca mais será como antes! Quando você diz coisas, estando com Raiva, suas
palavras deixam marcas como estas. Você pode enfiar uma faca em alguém e depois
retirá-la. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a cicatriz ainda
continuará lá.
E o experiente e sábio pai
arrematou a lição, afirmando:
− Uma agressão verbal, meu
filho, é tão ruim quanto uma agressão física. Por isso, resistir à violência é
um ato de caridade! Lembre-se, que ser cristão não é só ter a caridade nos
lábios, mas, sobretudo, é dar o exemplo de paciência, de tolerância, de amor...
Pense nisso!...
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