Aquecendo a Vida

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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

VOCÊ PODE MUDAR A SUA HISTÓRIA

“A maior descoberta de minha geração é que o ser humano pode alterar a sua vida mudando sua atitude mental” (William James).



Você sempre pode mudar a sua história! Duvida? Então, leia agora o poema abaixo com bastante atenção.

Não te amo mais
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer mais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade,
É tarde demais.

Você sempre pode mudar a sua história! Ainda duvida? Então, leia agora o poema supracitado de baixo para cima.
Gostou da idéia! Pois, assim é na vida. Tudo que nos acontece tem o seu avesso. De repente, se olharmos o mundo por outro ângulo, vamos sempre encontrar o lado bom das coisas.
Isso é mais ou menos como a história do conferencista, que após cumprimentar as pessoas que lotavam o auditório, enfeitou a mesa: com pérolas, que trouxera num embrulho; com vários ramalhetes de flores; com uma bíblia aberta numa das parábolas de Jesus; e com porcelanas brancas de rara beleza, representando motivos edificantes, cuidadosamente enfileiradas.
Em seguida, com o assombro de todos, colocou uma pequenina barata num frasco de vidro.
Só então dirigiu a palavra aos ouvintes, perguntando:
      O que vocês estão vendo aqui sobre a mesa?
E a assembléia, em vozes discordantes, respondeu:
      Uma barata! – Um bicho! – Um inseto horrível! – Um monstro!
Após um momento de expectativa, o conferencista prosseguiu:
– Meus amigos, o espírito de crítica destrutiva é assim! Vocês não enxergaram a toalha da mesa toda rendada, nem as pérolas, as flores, o livro sagrado e a parábola, nem a beleza das porcelanas e, tampouco, a luz faiscante que acendi. Vocês viram apenas a diminuta barata...
E concluiu sorridente:
– Está encerrada a palestra. Nada mais tenho a dizer...
O conferencista realmente não tinha nada mais a dizer, porque tinha sido convidado a fazer uma palestra sobre “A Crítica”.
O ser humano no mundo, na sua maioria, é assim, só enxerga o lado negativo das coisas. Suas críticas são sempre negativas e destruidoras.
Mas, não importa o que é o mundo, o importante, são seus sonhos.
Não importa o que você é, o importante é o que você quer ser.
Não importa onde você está, importa para onde você quer ir.
Não importa suas mágoas, o importante mesmo, são suas alegrias.
Afinal, o que importa?
Você importa. Acredite em você!
“Pare de reclamar da vida e faça algo para mudar, mova-se, saia do canto, ficar parado é para os fracos, os fortes vão à luta” (Bob Marley).

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

OPÇÃO PELA PAZ

Passando por Cornélio Procópio (PR), deparei uma escola com um mural, em letras garrafais, que gostei, e copiei para reproduzir nesta página.

MURAL DA PAZ

HAVENDO PAZ EM SEU CORAÇÃO, HAVERÁ PAZ EM SUA CASA.

HAVENDO PAZ EM SUA CASA, HAVERÁ PAZ NA CIDADE.

HAVENDO PAZ EM SUA CIDADE, HAVERÁ PAZ NO PAÍS.

HAVENDO PAZ EM CADA PAÍS, HAVERÁ PAZ NO MUNDO INTEIRO.

Achei o mural interessante para este momento, porque assim já pensava Platão no passado, quando disse que “A Paz no coração é o paraíso dos homens”.
Mas, quando pensamos na Paz, imediatamente vem a nossa mente a história da humanidade, onde a Guerra tem sido constante.
Será que tivemos um só dia de completa Paz no mundo?
Dá um total de mais de 280 guerras desde 1.480. E um dos episódios mais bárbaros foi registrado pelas lentes do exército norte-americano. Uma coluna maciça de fogo e fumaça desenha no ar um imenso cogumelo. Um bombardeio norte americano joga a Bomba Atômica sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, em 6 de agosto de 1945, e outra, três dias depois, sobre Nagasaki. O poder destrutivo da nova arma encerra a Guerra do Pacífico e desencadeia um novo tipo de temor internacional.
As perdas somaram ao final da II Guerra Mundial 60 milhões de pessoas. Nem por isso o mundo sossegou. Feita a Paz, desde então não houve no mundo um só dia sem guerra!
Nas décadas seguintes, as duas maiores potências nucleares, EUA e URSS, usam a ameaça de seus arsenais para dividir o poder político no planeta. É a “Guerra Fria”, entre os blocos: comunista e não-comunista.
Três fatos, ocorridos em 1989, marcaram pela repetição constante nas nossas telinhas da TV: 1º) Na China, contra a repressão na Praça da Paz Celestial, um homem desarmado mantém-se parado, em avenida do centro de Pequim, e barra o curso de um comboio de 18 tanques; 2º) Na Alemanha, cai o Muro da Vergonha, que marcou o fim do pseudoparaíso socialista da Terra, inaugurado com a Revolução Russa; 3º) No Brasil, após mais de 20 anos de regime de exceção, temos a primeira eleição direta para Presidente.
O mercado venceu! O mundo mudou! Nem por isso tornou-se um lugar melhor para viver!
A competição entre as grandes potências têm deixado claro que uma nova Guerra de caráter internacional será um verdadeiro suicídio. Só para se ter uma base, nos almoxarifados de 17 países tem Ogivas Atômicas suficientes para varrer a vida do planeta por 34 vezes consecutivas. Acrescentando-se a isso a “Guerra Química” e a “Guerra Biológica” pode-se concluir que a ameaça à extinção da espécie humana continua presente!
De acordo com o relatório divulgado no final de junho de 2011, pelo Instituto Internacional de Pesquisa em Paz de Estocolmo (Sipri), o número de guerras diminuiu 30% nos últimos dez anos. Mas, agora nos preocupa a Síria e o Irã!
Fidel Castro diz que “o mundo ruma para o abismo”. Para ele “graves problemas” como a mudança climática ou o perigo de uma guerra nuclear estão longe de encontrar solução.
E uma nova Guerra pode ser um segundo holocausto!
Sabemos, que atrás de interesses imperialistas estão o egoísmo e o orgulho.
Nossa grande esperança é que a nova filosofia de vida deste milênio, fundamentada no AMOR, invada as gestões governamentais e auxiliem a humanidade a caminhar para a Paz Total.
Diz a palavra celestial, é preciso abandonar o mal “para que te não suceda coisa pior”. Então, que a sociedade reaja e faça a sua opção pela Paz, para que o nosso planeta se transforme no paraíso que todos almejamos.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A PARÁBOLA DE TIM

“Abrirei em Parábolas a minha boca e publicarei coisas ocultas desde a criação do mundo” (Mateus, 13: 35).



Parábola é a narração de uma história alegórica, ou seja, sob forma figurada, na qual o conjunto de seus elementos evoca, por comparação, outra realidade de ordem superior.
A parábola significa uma coisa nas palavras e outra coisa no sentido. Ela é como uma ficção, porque representa uma coisa para dar a idéia de outra. Transmitir verdades indispensáveis de serem compreendidas é a sua finalidade.
Quando exposta com um fim moral, a parábola auxilia na compreensão da realidade do mundo em que vivemos. Podemos então tirar muitas verdades dela – de acordo com o nosso entendimento – e aplicá-las em nossas vidas.
A parábola não altera os fatos da nossa vida, mas nos ajuda a olhá-los de outra maneira. Ao revê-la sempre acabamos descobrindo novos significados importantes para a nossa vida. E isso faz a gente ir se transformando e se espiritualizando.
Jesus entendia a forma de pensar das pessoas e sabia que a parábola tem um significado diverso dependendo da evolução das pessoas. Pois, as pessoas são diferentes uma das outras e têm, portanto, interpretações distintas da realidade. Assim, Jesus falava por parábolas porque sabia que aos seus adeptos é dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, pois vêem e ouvem o sentido espiritual que permanece para sempre, não se prendendo à figura ou à palavra sonora, que se extingue e desvanece.
Aos demais, ao contrário, não é dado o saber espiritual, porque só vêem a figura alegórica que lhes é mostrada. Assim como quem não quebra a noz, e só lhe vê a casca.
Preocupado em ajudar as pessoas a entenderem a vida, e, propositadamente, para cumprir as profecias, foi que Jesus deixou seus ensinamentos em forma de Parábolas Evangélicas – verdadeiras pérolas de sabedoria. Ele sabia que assim seus ensinamentos não seriam em vão, pois permaneceriam sempre atualizados, através dos séculos.
E a tal Parábola do TIM?
Então, vamos lá! Encontra-se no livro de Mark W. Baker “Jesus, o maior psicólogo que já existiu”.
TIM é um geólogo que passa a maior parte do tempo ao ar livre. Ele é um homem humilde que costuma falar pouco. Mas quando fala diz coisas muito proveitosas.
Mark estava sentado na cozinha da casa de TIM, com um ar deprimido e se sentindo sem esperanças, quando ele lhe disse:
– Sabe Mark, recentemente, quando eu estava fazendo uma pesquisa geológica, notei uma coisa interessante a respeito da maneira como o mundo é feito. Nossa equipe escalou a montanha mais alta da região e a vista nos deixou emocionados. As experiências no alto das montanhas são magníficas. No entanto, nessa altitude as árvores não conseguem sobreviver. No topo da montanha nada cresce, mas quando olhamos para baixo notamos uma coisa interessante: todo crescimento está nos vales.
Moral da história. Dessa forma, alegoricamente, TIM ensinou a Mark uma verdade essencial: o sofrimento nos causa dor, mas também nos faz crescer.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A LIÇÃO DO JARDINEIRO

“O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e guardar” (Gênesis 2, 15).



Um dia, o Executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um Jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim.
Chegando à sua casa, o Executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.
Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o Executivo não pôde deixar de ouvir a conversa.
O garoto ligou para uma mulher e perguntou:
− A senhora está precisando de um Jardineiro?
− Não. Eu já tenho um − foi a sua resposta.
− Mas, além de aparar a grama − frisou o garoto −, eu também tiro o lixo.
− Nada demais − ela retrucou do outro lado da linha − o meu Jardineiro também faz isso!
O garoto insistiu:
− Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.
− O meu Jardineiro também − tornou a falar a senhora.
− Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível.
− Bom, o meu Jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa.
Numa última tentativa, o menino arriscou:
− O meu preço é um dos melhores.
− Não! − disse firme a voz ao telefone. − Muito obrigada! O preço do meu Jardineiro também é muito bom.
Desligado o telefone o Executivo disse ao Jardineiro:
− Meu rapaz, você perdeu uma cliente.
− Claro que não! − respondeu rápido o garoto. − Eu sou o Jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo!

Em se falando do jardim da vida, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa deste Jardineiro? E, se fizéssemos, qual seria o resultado?
Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do pequeno Jardineiro?
Será que temos sempre, em tempo oportuno e preciso, aparado arestas de azedumes e de pequenos mal-entendidos?
Estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas e da indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura?
Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia entre os nossos amores, atendendo as suas necessidades e carências, com presteza?
Quanto ao jardim das afeições, temos cuidado das mudinhas com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las?
E, por fim, quanto ao cuidado com o meio ambiente, qual tem sido nosso preço? Temos usado de chantagem ou − como o Jardineiro sábio −, cuidamos do planeta com carinho, dedicação e respeito à natureza?
A vida é uma escola que ensina o bem viver à nossa alma. Se cuidarmos dela como fez o sábio Jardineiro desta história, observando, analisando, planejando e avaliando a maneira de interagirmos com as outras pessoas e com o meio ambiente, verificaremos que os acontecimentos do cotidiano, sejam bons ou maus, sempre trazem experiências importantes para a evolução da humanidade.
Ser Jardineiro da vida é ao mesmo tempo um ato de inteligência, de sabedoria e de amor.

Fonte: Adaptação de um texto de autoria ignorada.