Aquecendo a Vida

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sexta-feira, 28 de junho de 2024

FILOSOFIA DOS TRÊS MACACOS SÁBIOS

“Não Vejo, Não Ouço e Não Falo!”.


Esta filosofia, que já correu o mundo, traduzida como “Não veja o mal, não ouça o mal, não fale o mal”, vem de uma história protagonizada por três curiosos personagens:

— MIZARU, o macaco cobrindo os olhos – que não vê o mal.

— KIKAZARU, o macaco tapando os ouvidos – que não ouve nenhum mal.

— IWAZARU, o macaco cobrindo a boca – que não fala o mal.

Segundo a lenda, esses macacos eram, na realidade, mensageiros divinos enviados ao mundo para anotar todos os atos e maldades da humanidade; para, mais tarde, levar ao conhecimento das autoridades celestiais.

O simbolismo desses três macacos sábios é uma forma de representação do Ciclo de Vida Humana. E que serve de meditação, para olharmos para dentro de nós mesmos, afastando aquilo que possa nos fazer mal... E nos predispondo a ser melhor.

No Japão, conhecido como “Regra de Ouro”, é um ensinamento que ajuda a promover a paz e a harmonia entre os seres humanos. Pois consiste em “não fazer aos outros aquilo que não gostaria que fizessem a você”.

Não ver, ouvir ou falar mal é, pois, uma forma de nos poupar de maledicências, de proteger o nosso lar das energias ruins e de nos ajudar a evitar que o mal se espalhe.

Há quem relacione esta mensagem com os três filtros de Sócrates – que é um método usado para não se transmitir o mal.

Conta-se que um discípulo de Sócrates veio à sua casa para lhe dizer que um amigo o havia criticado; mas, antes dele prosseguir o sábio ateniense lhe perguntou se a ofensa que recebera tinha passado pelos três filtros, que correspondem às seguintes perguntas:

Verdade: você examinou, cuidadosamente, se o que quer dizer é verdadeiro em todos os seus pontos?

Bondade: o que você quer explicar é pelo menos bom?

Imperativo: é imperativo que você diga isso?

Como as três perguntas foram respondidas negativamente, Sócrates disse ao discípulo: “Se o que quer dizer-me não é Verdade, nem Bom e nem Necessário, é melhor enterrá-lo no esquecimento”.

A filosofia dos três macacos está, pois, assim, relacionada aos três filtros de Sócrates:

O macaco que cobre os olhos, Mizaru, significa que coisas positivas e negativas acontecem com as pessoas, e, por isso, nos recomenda não olhar para o lado escuro da realidade, pois se pensarmos nas coisas negativas tudo fica mais difícil e desesperador. Se nos concentramos, porém, no lado positivo da vida, nos sentimos muito mais leves.

O macaco que cobre os ouvidos, Kikazaru, significa que não devemos ouvir pessoas portadoras de mensagens negativas, que só criticam e reclamam de tudo; pois só o fato de ouvi-las já nos intoxica a mente.

O macaco que cobre sua boca, Iwazaru, significa que pessoas falsas, mentirosas, maledicentes e fofoqueiras são desagradáveis; e aquelas que as ouvem ficam sempre desconfiadas, “com um pé atrás!”, com medo de serem alvos de suas fofocas numa outra oportunidade. Pois, quem fala Mal dos outros vive desacreditado!

A Filosofia dos Três Macacos, na pratica, contempla o princípio da Lei do Amor, citado em Mateus 7,12: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles...”; o qual, segundo Emmanuel, “é a expressão mais completa da caridade...”.

A prática da Lei do Amor tem como efeito: o aperfeiçoamento moral da humanidade. Pois, certamente, não se trata de Filosofia de uma Única Vida do indivíduo aqui na Terra em Corpo de Carne. Mas, de Filosofia de uma Vida Única do Espírito no Universo, em uma multiplicidade de existências pela Eternidade afora, nas Muitas Moradas da Casa do Pai, conforme foi dito por Jesus de Nazaré.

Pratique esta Filosofia, pois o tempo em que a grande fraternidade reinará sobre a Terra já está em curso. E a humanidade será regida pela lei de Cristo que conduzirá as almas ao reino dos bem-aventurados.

Lembre-se que Nosso Pai Eterno conhece todos seus filhos pelo nome e por seus pensamentos...

E, por esta razão, foi dito que:

“Deus está mais perto de você do que sua Carótida”. 

sexta-feira, 21 de junho de 2024

ACENDA A SUA FOGUEIRA!

 

“Errar faz parte e consertar ensina” (V. Missão Espiritual).


Destaquei do livro “Ave, Cristo!” de Chico Xavier / Emmanuel, a seguinte frase:

“Haverá maior desventura que a de confiar-se alguém ao engano do Poder para acordar nos braços terríveis da morte?”.

Embora esta frase se referisse aos poderosos de Roma, ela serve muito bem àqueles que detêm qualquer tipo de poder na atualidade.

As pessoas têm que ter consciência que Todo Poder é dado por Deus. É uma Delegação da qual terá que prestar contas. Pois Deus concede Autoridade a alguém sempre a título de Missão ou de Prova, e a retira quando quer.

Cabe, então, refletir muito sobre a vida. Especialmente neste momento de transformações em que um Ciclo está se fechando e outro Ciclo está se abrindo, trazendo inovações cada vez mais aceleradas que leva a humanidade a pensar de forma diferente, por outros ângulos, abrindo os olhos para um mundo de esperanças, de amizades, de amor ao próximo, de solidariedade... Já é tempo de se pensar no BEM e viver o Reino dos Céus!

Eduardo Galeano, em “O Livro dos Abraços”, conta que um homem da Aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu chegar aos Céus. Quando voltou disse, que lá do alto, tinha contemplado a Vida Humana. E revelou que:

“O Mundo é isso!... — Um montão de gente, um Mar de Fogueirinhas”.

Cada pessoa brilha com Luz própria entre as outras. Não existem fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes, pequenas e de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tanta vontade que é impossível olhá-los sem pestanejar; e quem chegar perto pega fogo.

Então – diz o referido escritor –, que somos únicos no Universo!  E estamos no mundo para acender cada vez mais a nossa chama. E isso acontece de qualquer forma: ou pelo amor ou pela dor. Pelo Amor, praticando a Caridade. Pela Dor, sofrendo para corrigir nossos erros.

Deus tem um Plano Especial para cada um de seus filhos. Por isso, sejamos soldados da Luz, combatendo as trevas que ainda persistem em nós.

ACENDA A SUA FOGUEIRA!... Todavia, sem viver uma vida mística, fora da realidade. Seja um Cidadão Normal, mesmo obrigado a viver numa época cheia de conflitos e confrontos, próprios de um mundo em ascensão moral para uma Nova Era, que estamos adentrando rapidamente...

Não pense que seja preciso entregar-se ao martírio e cobrir-se de cinzas, para viver sob a vigilância do Nosso Pai Celestial. Não; e não!... Busque avidamente o BEM; e, quando cometer qualquer erro, use a arma infalível do Perdão. E não tenha medo de morrer pelo BEM!

Chico Xavier nos assegura que “É uma honra morrer pelo Bem num mundo em que o Mal ainda reina vitorioso... Envergonhar-nos-íamos da felicidade, ao lado de tantos corações sepultados na miséria, na escravidão e no sofrimento!... Tudo passa!”.

Participe da vida sem medo. Seja feliz e alegre. Cante, mas, com a alegria que provém de um coração amoroso e de uma Consciência Tranquila de um Verdadeiro Herdeiro do Reino dos Céus, que conta os dias e as horas que o aproxima de sua Herança.

E não tenha vergonha de ORAR. A Oração é a Senha que nos liga ao Criador para vencer o mundo.

Lembre-se de Muricy Ramalho, ao se tornar campeão brasileiro, em 2010, pelo Fluminense. Sua entrevista foi um testemunho, ao mundo inteiro, de que A VIDA CONTINUA... QUE SOMOS ETERNOS...

Ele “previu” a conquista do Fluminense ao sonhar com Telê Santana (já falecido), seu ídolo e mestre no futebol. Disse Muricy:

“Essa noite eu sonhei com o Telê. Impressionante, eu tinha que falar isso! Sonhei que dei um tremendo abraço nele e ele estava muito feliz. Eu vi ele... Eu vi ele vivo, ô cara... Abracei ele... E prometi a mim mesmo que, se fosse campeão, ia falar sobre isso. E hoje somos campeões...” Eu não canso de falar para os meus filhos: sejam corretos que o Papai do Céu vai ajudar vocês...”.

sábado, 15 de junho de 2024

O MILAGRE

 

“A gente espera que um Anjo desça do Céu para mudar uma situação”


Dona Maria José estava em casa lavando roupas, quando de repente ouviu um barulho... Seu único filho caiu do pé de goiaba e ficou desacordado. Tinha apenas oito anos de idade. Ela, desesperada, chamou o vizinho, que logo chegou, e saiu às pressas com o menino. Colocou-o no carro e foram correndo ao hospital.

O menino ainda desacordado deu entrada no hospital. Os médicos começaram os exames sem nada descobrir...  Quando acordou, o menino reclamava de muita dor de cabeça. Os médicos então disseram:

— Tem alguma coisa errada com seu filho. Vamos transferi-lo para outra cidade e lá eles farão novos exames e a senhora vai ficar sabendo o que de fato aconteceu com ele.

Na outra cidade o menino passou por muitos exames e o diagnóstico foi preocupante. Os médicos disseram:

— O menino precisa de uma cirurgia no cérebro. E isso vai demorar. O SUS não cobre... Ou, precisa entrar na justiça... O processo é demorado. Só um milagre pode salvar seu filho. Talvez ele não aguente...

Voltaram pra casa. Moravam na roça. Preocupada Dona Maria José começou a pedir a Deus. Seu marido dizia: “como é que vamos fazer?”. Mas ela dizia confiante:

— Eu vou pedir a Deus. Se for só um milagre, Deus pode fazer esse milagre. Olha! Lá no hospital disseram que somente um médico chamado Vitor Benevite, que é especialista nisso, poderia salvar o nosso filho. Mas esse moço mora na capital, e cobra muito caro. Só um milagre!

Um clima de preocupação, de lamento e tristeza, dominou o coração dela; mas ela não desistia e pedia a Deus todos os dias. Até que um dia o marido lhe disse:

— Chega Maria! Não vai adiantar...

— Mas eu vou continuar pedindo a Deus – disse ela.

Certo dia chovia bastante, quando alguém bateu à porta. Dona Maria José e seu esposo foram atender. Era um homem que disse que o seu carro tinha atolado. E pediu para tomar um banho, comer alguma coisa; estava com fome, muito sujo de barro.

Ela preparou tudo. Então este homem começou a reclamar da vida.

— Olha – disse ela –, está na hora de eu fazer minha oração.

— A senhora acredita nisso? – ele perguntou.

— Sim! Vou pedir a Deus! Eu preciso... Tenho necessidade... Preciso dobrar os joelhos e falar com Deus.

— O que está acontecendo?

— Nosso único filho, que está dormindo, tem um problema sério. Precisa de uma cirurgia... E no Hospital disseram que somente um especialista, Dr. Vitor Benevite, poderia salvar a vida do nosso filho.

— Mas o que ele tem?

— Ah!... Ele tem alguma coisa na cabeça, que eu não sei explicar muito bem o que é.

— Agora estou começando a entender as coisas...

— Agora – disse ela – sou eu que não estou entendendo!

— Eu tinha uma viagem marcada – disse ele. Precisava chegar a um lugar, para receber um prêmio. E no aeroporto me disseram que por causa da meteorologia nenhum avião decolaria. Mas, como era uma honraria, eu então decidi ir de carro. Uma barreira caiu e eu tive que pegar esse atalho e o meu carro atolou. O meu nome é Vitor Benevite. O homem que lhe disseram que pode salvar o seu filho..., sou eu!

Dona Maria começou a chorar. O homem que era inacessível estava diante de seus olhos. O médico que estava distante, de forma inexplicável estava agora diante de seu filho.

Disse o médico:

— Eu não vou a esse congresso receber esse título. Farei a cirurgia do seu filho. Pois agora entendo porque o avião não decolou, porque o carro atolou e porque estou aqui!!!

A cirurgia foi feita. O menino se recuperou. O milagre aconteceu!

Esta história – que reescrevi do TikTok – ensina que a gente nunca deve desistir. Não espere mudar uma situação num estalo. Deus não trabalha dessa forma. Deus nos surpreende ao conduzir as coisas. Talvez você ao se atrasar para o serviço tenha se livrado por Deus de um perigo nesta manhã.

Deus está com você todos os dias, fazendo pequenas coisas para beneficiá-lo. Mas Deus também pode fazer coisas grandes para você, como narra este milagre. Coloque-se sempre diante de Deus e confie!

sexta-feira, 7 de junho de 2024

NÃO SE RENDA!

 

“Nunca desista de seus sonhos!” (Augusto Cury)


Desde criança Svetlana tinha uma paixão: dançar e sonhar em ser uma grande bailarina do Balé Bolshoi.

Um dia ela teve sua grande chance. Conseguira uma audiência com Sergel Davidovitch, mestre do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a companhia. Svetlana dançou como se fosse seu último dia na Terra. Colocou tudo que sentia e que aprendera em cada movimento. Ao final, aproximou-se do mestre e perguntou-lhe:

— Então, o senhor acha que eu posso me tornar uma grande bailarina?

Não. – respondeu o mestre.

Na longa viagem de volta à sua aldeia, Svetlana, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele “Não” deixaria de reverberar em sua mente.

Dez anos mais tarde Svetlana, já uma estimada professora de balé, criou coragem de ir à apresentação anual do Bolshoi em sua região. Sentou-se bem à frente e notou que o senhor Davidovitch ainda era o mestre.

Depois do concerto, aproximou-se do mestre e contou-lhe quanto doera, anos atrás, ouvir-lhe dizer que não seria capaz de participar do Bolshoi.

— Mas, minha filha, eu digo isso a todas as aspirantes!

— Como o senhor poderia cometer uma injustiça dessas? Dediquei toda minha vida!... Todos diziam que eu tinha o dom. Eu poderia ter sido um sucesso se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!

Havia solidariedade e compreensão na voz do mestre, mas ele não hesitou em responder:

— Perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente se foi capaz de abandonar seu sonho ao ouvir o primeiro Não!

***

Quantos “Nãos” a vida já não lhe deu?  E o que você fez? Rendeu-se a eles! Muitos, porém, não se renderam; e fizeram deles uma alavanca, ou uma catapulta, para dar um impulso inicial na decolagem de sua vida...

Pensando nisso, busquei um vídeo nas redes sociais, no qual um gaúcho, em seu traje tradicional, de bombacha, camisa, colete, lenço, chapéu, pala, bota e guaiaca, caminha por uma estrada de terra toda enlameada, de mãos dadas com sua filhinha, que lhe pergunta:

— Pai, o que é desistir?

— Não sei, filha. Nós somos Gaúchos!

No letreiro do vídeo viam-se as frases: “Povo gaúcho não desiste nunca. Deus abençoe grandemente minha Querência Amada!”. Fundo musical: os versos de Teixerinha, que tocam o coração da gente: “Ó meu Rio Grande de encantos mil / Disposto a tudo pelo Brasil...”.

Gostei deste diálogo, que mostra que o Gaúcho não sabe o que é desistir.  Aí, então, me lembrei da referida história “Não se Renda!”, de um dos livros de Alexandre Rangel, a qual nos motiva a ser um vencedor, nunca desistindo dos nossos sonhos!...  

Acredite no seu potencial que você nunca se rende. Você é filho de Deus e Deus está no controle da sua vida. Não se embarace, seja positivo e consiga uma Linda Vitória das dificuldades e problemas da vida, por pior que sejam.

Não desistir é o segredo daqueles que mudaram o mundo.

O Rio Grande do Sul é uma estrela brilhante na bandeira do Brasil e nossa gente de Consciência do Bem, solidária e aguerrida, sabe que os Gaúchos têm garra e que não estão lutando sozinho neste clarear de um novo dia...

Os Gaúchos vão nos impressionar, tal é a Fé que sustentam! E vão mostrar ao mundo que o “Patrão Velho” – que tem o controle de tudo –, nunca os abandonou!

Gaúchos somos todos Nós!

Dos Céus sempre vem o poder para quem quer recomeçar... E se levantar! E, com certeza, veremos em breve, e por muitos anos, o Céu Azul de um novo Rio Grande do Sul.

A Fé dos Gaúchos uniu o nosso povo, que agora descobre quão grande é a sua força! As ações de todos os lados estão sacudindo o país de norte a sul. E o despertar desta força, vai também reconstruir um Novo Brasil!

As verdades já reveladas estão impactando o mundo; a aceleração do tempo traz coisas inacreditáveis que já estão chegando... Festejemos, então, a Nova Era que se aproxima. Pois, com o povo salvando o povo nascerá uma Nova Nação!...

“Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração”. (Romanos 12,12).

sábado, 1 de junho de 2024

OS ESPECIAIS!...

 

Especial é ser o único construtor de si mesmo.


Tínhamos uma aula de Fisiologia após a semana da Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral.

Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que a turma correspondeu?

Que nada! Constrangido, ele pediu silêncio educadamente. Não adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e levantando bem a voz deu a Maior Bronca que eu já presenciei:

— Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez!

Um silêncio se instalou em toda a sala e ele continuou:

— Desde que comecei a lecionar, descobri que nós, professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada CEM alunos, apenas CINCO são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas CINCO se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

E isso vale pra todo o mundo! Prestem atenção e notarão que de CEM garçons, apenas CINCO são excelentes; de CEM motoristas de táxi, apenas CINCO são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de CEM pessoas, apenas CINCO são verdadeiramente Especiais.

Que pena nós não termos como separar estes 5% do resto! Pois, se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos Especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para uma boa aula.

Mas, infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos Especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção! Vamos à aula de...

Nem preciso dizer o silêncio e o nível de atenção que o professor conseguiu. Aliás, a BRONCA tocou fundo na turma. Afinal, quem gostaria de ser classificado espontaneamente como fazendo parte do resto?

Hoje, pouco me lembro das aulas, mas da BRONCA nunca mais me esqueci. Aquele professor foi um dos 5% que fizeram diferença em minha vida. Ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo pra ficar no grupo dos 5%, mas, não há como saber se nós vamos bem ou não; só o tempo dirá a que grupo a gente pertence.

“Se não tentarmos ser Especiais em tudo que fazemos; se não tentarmos fazer tudo o melhor possível; seguramente sobraremos na turma do resto”.

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Esse texto, de autor desconhecido, originalmente intitulado “A Maior Bronca que já levei”, foi narrado por uma ex-aluna do curso de medicina.

Penso que servirá para reflexão sobre os desentendimentos que vemos na telinha do celular, durante a tragédia que atravessamos.

Alguns atos repetitivos de violência psicológica, na realidade são reflexos de uma prática de Bullying.

Bullying é um termo inglês (bully ou “valentão”), que revela atitudes discriminatórias, e preconceituosas...

Diante de atos assim, e outros de agressões, de violências que sabemos neste momento de flagelo, ficamos indignados com tanto desamor... Resultado este de alienação, causada por um sistema educacional destituído de valores morais e humanos.

A humanidade está agora em seu exame mais difícil. E “Quem não sente a dor do outro não está pronto para a Nova Terra!”. Que, neste momento, nossa atenção se volte mais para o pequeno percentual de Doadores, Colaboradores e Cooperadores que socorrem nossos irmãos gaúchos, castigados pela recente catástrofe.

Estes fazem a diferença! São os que já projetam o Poder Sublime em suas consciências. Com certeza, herdarão a Terra!... Pois, são OS ESPECIAIS!...