Aquecendo a Vida

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domingo, 26 de abril de 2015

O SAL DA TERRA

Tornamo-nos o sal da terra quando seguimos os ensinamentos de Cristo.



O patrão viu um cliente saindo insatisfeito da loja. No mesmo instante o abordou e lhe perguntou:
− Meu amigo, o que aconteceu?
− Eu sempre fui um bom freguês. E essa atendente aí me trata como qualquer um! É uma mal-humorada; uma pessoa “sem sal”, de mal com a vida!
− Não fique aborrecido. Eu vou falar com ela. O senhor é sempre bem vindo; isso não vai mais se repetir aqui!
No dia seguinte, o patrão em reunião com os funcionários falou sobre as razões de se prestar um fantástico atendimento ao Cliente, para enfrentar a crescente e acirrada “guerra comercial”.
Mostrou que o ATENDIMENTO é um forte instrumento de diferenciação da “mesmice” dos produtos e preços. E é o serviço mais barato da empresa para a fidelização do Cliente. Pois, não basta somente atraí-lo, mas é preciso dar um atendimento capaz de mantê-los comprando na empresa.
Dentre os motivos de um bom atendimento há um de ordem espiritualista: o de “Servir” o próximo.
Quando a atendente é chamada de “Sem Sal”, o Cliente está utilizando uma figura de linguagem, como a que foi utilizada por Jesus, em Mateus, 5,13: “Vós sois o sal da Terra”.
Ser o “sal da Terra” é influenciar espiritualmente para o Bem, àqueles que convivem conosco. É agir para o bem-comum na sociedade, evitando a decadência moral e a falta de ética, buscando o reino de Deus na nossa intimidade. Ser o “sal da Terra” é evitar que a sociedade fique rançosa, pois o sal preserva e dá sabor aos alimentos.
Ser uma pessoa “sem sal” é proporcionar um atendimento apático, de má vontade, frio, com desdém... Sem responsabilidade, apegado às normas, robotizado – como se o outro fosse um desinformado, chato, desocupado, burro, otário... Enfim, um João Ninguém!
Devemos nos relacionar com o nosso próximo como faz um bom recepcionista: ver a pessoa, cumprimentar, sorrir, escutar, dar atenção, agradecer... Pois, “a primeira impressão é que fica”.
Servir bem é uma estratégia que tem o poder de fazer um mundo melhor. Por isso, Jesus ditou o mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
Outra estratégia é Elogiar. Pensando nisso me lembrei do seguinte texto de Arthur Nogueira, a “Terapia do Elogio”.
“Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas.
“As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.
“A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.
“Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que têm a obrigação de cuidar do corpo e do rosto.
“Essa ausência de elogio tem afetado muitas famílias. A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Destroem seus casamentos e acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.
“Comecemos a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.
“Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional, o bom filho, o bom pai ou a boa mãe, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher e o homem que se cuidam... Enfim, vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível se viver sozinho e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa. Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma? Então elogie alguém hoje!”.

Seja o “Sal da Terra”!

quinta-feira, 23 de abril de 2015

A LIÇÃO DO “CHEF”

Diante da adversidade do mundo, que sua atitude seja a de adoçar a vida.



– Papai, as coisas são tão difíceis pra mim! – se queixou a filha – Nada dá certo! Já não sei mais o que fazer! Estou cansada de lutar! Assim que resolvo um problema outro já surge! Acho que vou desistir de tudo!

Diante do desânimo da filha, seu pai, um experiente chef de cozinha, encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver.
Em uma delas ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última, pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou num prato. Coou o café e colocou no bule.
Virando-se para ela, o experiente cozinheiro perguntou:
– Querida, o que você está vendo?
– Cenouras, ovos e café – disse ela.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.
Ela obedeceu, retirou a casca, e verificou que o ovo endurecera.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole de café.
Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso e, humildemente, perguntou:
– Pai, o que significa tudo isto?
Com muita sabedoria e, pacientemente, ele explicou:
– Minha filha, cada um deles enfrentou a mesma adversidade – a água fervendo –, mas cada um reagiu de maneira diferente. A cenoura entrou forte, firme e inflexível na água fervendo e saiu mole e frágil. Os frágeis ovos, protegidos apenas por uma casca fina, depois de cozidos, seu líquido interior se tornou rígido. E o pó de café, contudo, foi incomparável. Pois, ele mudou a própria água depois de fervida.
E o sábio chef continuou a lição, fazendo agora várias perguntas à filha:
– Qual deles é você? Quando a adversidade bate à sua porta, como você reage? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?
Estas mesmas perguntas que o chef fez à sua filha também podem ser endereçadas a cada um de nós. Será que somos como a cenoura, que parece forte, mas que com a dor e a adversidade murcha e se torna frágil? Ou será que somos como o ovo, de coração maleável, mas que diante das dificuldades da vida se torna duro e inflexível? Ou, ainda, será que somos como o pó de café? Que muda a água fervente – a coisa que provoca dor –, para transformá-la em algo bom pra todos, conseguindo o máximo de seu sabor, a 100 graus centígrados!
Se você é como o pó de café, quando as coisas se pioram, você se torna melhor e faz com que as coisas em seu redor também se tornem melhores.
Siga o conselho do chef: reaja aos problemas da vida como o pó de café. E, dessa forma, ajude a transformar os dias atuais num mundo bem melhor.
Faça isso consciente de que o reino de Deus está dentro de nós. "Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em atos". (I aos Coríntios 4,20).
Portanto, quando houver problemas, que a maneira de encará-los seja através de nossos atos de amor, de paciência, de perseverança e, principalmente de humildade. Agindo assim, estamos sendo auxiliados a suportá-los e a encontrar a melhor resposta para superá-los ou transformá-los em nosso benefício.
Nesse intento, a oração é também uma ajuda para nos concentrarmos em nossos objetivos, isolando forças negativas, contrárias, que muitas vezes nós mesmos criamos, para sintonizarmos o auxílio espiritual que aspiramos e que certamente virão em forma de idéias novas, de pensamentos elevados, como luzes necessárias para a criação de uma saída estratégica para aquela adversidade, ou mesmo a solução do problema.
Lembre-se que o soro-antiofídico, é um medicamento obtido da própria peçonha da cobra.

“Quando a vida lhe apresentar mil razões para chorar, mostre-lhe que tem mil e uma razões para sorrir”. 

domingo, 12 de abril de 2015

A LÍNGUA

“Nunca te arrependerás de teres refreado a língua, quando pretendias
 dizer o que não convinha ou o que não era verdade”. (Malba Tahan).



Esopo, famoso autor grego de fábulas do século VII a.C., foi escravo. E uma de suas funções era organizar os banquetes de Xanto, seu senhor.
Certa ocasião recebeu ordens para servir as melhores iguarias, de acordo com seu entendimento, aos nobres convidados de seu amo. Esopo não teve dúvidas: organizou um jantar em que foi apresentada exclusivamente língua, preparada das mais variadas maneiras!
Xanto e seus convivas, surpreendidos, interrogaram o escravo acerca da sua idéia de servir somente língua, a pretexto de ser a melhor iguaria.
O servo esclareceu, dizendo:
– Sem dúvida, nada existe melhor do que a língua, pois ela é o vínculo da vida civil, chave das ciências, órgão da verdade e da razão, veículo da oração e da instrução, instrumento da benção, do amor e da indulgência.
Xanto e seus convidados tiveram de concordar, diante da divertida e sábia dialética do escravo. Porém o amo, para embaraçar seu inteligente cativo, ordenou-lhe que preparasse, para o dia imediato, outro banquete em que fossem servidas as piores iguarias em seu entender. Esopo não vacilou: no dia seguinte, tornou a preparar, de várias maneiras somente língua outra vez!
Mais surpreendidos ainda, Xanto e seus convivas interrogaram Esopo.
Este, então, explicou-lhes:
– A pior coisa que há no mundo é, sem dúvida, a língua: mãe de todas as questões, origem das divisões e das guerras, órgão do erro, da calúnia, da maledicência, da blasfêmia, da intriga e da impiedade.
Os comensais não tiveram como rebater os argumentos de Esopo.
De fato, a língua, no sentido de palavra, é, sem dúvida, um dos mais poderosos instrumentos tanto do bem como do mal.
A palavra tanto pode ter uma ação construtivista como destruidora. Até mesmo sob a forma de pensamento (palavra mental), ela é portadora de um poder energético capaz de provocar uma atuação mágica. Como a real e conhecida história do jovem estudante de matemática, que adormeceu durante a aula e só acordou com o barulho do sinal. Constrangido, ele percebeu que havia dois problemas no quadro negro e então rapidamente os copiou acreditando tratar-se de tarefa para casa.
Durante dias ele tentou resolvê-los, mas só obteve sucesso com um deles. Na aula seguinte, ele apresentou o problema resolvido ao seu professor e disse que a despeito de seu esforço não conseguira resolver o outro.
Pasmo, o professor lhe disse que ambos eram, até então, problemas considerados insolúveis.
O que houve com este jovem?
Ele não “sabia” que era “impossível” fazer e foi lá e fez!
Está em Lucas 18,27 que, “O que é impossível aos homens, é possível a Deus”.
A palavra tem virtudes sagradas e mágicas, pois a gente pode criar realidades de acordo com o que se falar.
Dr. Masaru Emoto, cientista japonês, pesquisou os efeitos da fala sobre a água congelada. E descobriu que quando tratavam a água com carinho falando “Eu te amo” e “Obrigado”, os cristais de gelo resultantes, vistos num microscópio, ficavam mais claros reunidos em formas bonitas e harmônicas. Porém, quando tratavam a água de forma depreciativa, gritando “Eu odeio você” ou “Idiota”, os cristais formavam buracos escuros.
Dr. Emoto também descobriu que uma amostra escura de água de uma represa se transformava completamente diante de uma oração. Os cristais horrorosos se tornavam claros e brilhantes. A oração podia ainda criar tipos novos de cristais que nunca tinham visto antes.
Considerando, que a água está presente no ar e em 70% do nosso corpo e da Terra, é possível afirmar que a palavra ou o pensamento, de fato, é um instrumento mágico para nossa evolução; pois tanto favorece como inibe qualquer realização.
Por isso, não escute aqueles que dizem que você não pode fazer ou que você não consegue. Mas, sobretudo, você mesmo não alimente idéias, crenças ou palavras negativas e limitativas.
Diz um ditado popular que, “A língua é o chicote da bunda!”. Então tome cuidado você que planta intrigas, discórdias, desavenças, falando mal dos outros, pois este veneno todo pode se voltar contra você!
Para seu próprio bem segure sua língua!
Para seu sucesso, que sua língua seja sempre portadora de uma palavra ou mensagem edificante!

 “Com efeito, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, refreie sua língua do mal e seus lábios de palavras enganadoras”. (Epístola de São Pedro, 3,10).

terça-feira, 7 de abril de 2015

MESTRES APRENDIZES

Feliz daquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.



− Quem é Deus? − perguntou a professora.
Um dos alunos respondeu:
− Deus é o nosso Pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela; fez-nos como filhos dele.
A professora, querendo buscar mais respostas, foi mais longe:
− Vocês já viram Deus?
− Não! – responderam todos ao mesmo tempo.
− Então como vocês sabem que Deus existe? Se ninguém viu?!...
A sala ficou toda em silêncio...
Pedrinho, um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse:
− A minha mãe me ensinou que Ele (Deus) é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor. Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não o vemos, mas se Ele sair de perto, nossa vida fica sem sabor.
− Muito bem Pedrinho!
Surpresa com essa resposta a professora deu um beijo naquela criança e, continuando a aula, disse sorrindo:
− Eu lhes ensinei muitas coisas, mas vocês me ensinaram algo mais profundo que tudo o que eu já sabia. Eu sei agora que Deus é o nosso açúcar e que todos os dias Ele está adoçando a nossa vida!
O que é aprender? É “des-cobrir” realidades, ou seja, é desvelar, tirar o véu, tirar o chapéu, revelar as coisas, sozinho ou com a ajuda de outro, a fim de elaborar um sistema pessoal de convicções e de visão de mundo.
As aulas são experiências bidirecionais (em duas direções, comumente opostas), em que, ao ensinar, o Professor também aprende. Ou seja, no próprio ato de ensinar, estamos aprendendo!
“Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende”, já dizia Guimarães Rosa.
Da mesma forma, na vida também ocorre essa relação pedagógica. Pois a Vida é uma Escola, e nela somos Mestres Aprendizes numa práxis constantes rumo à sabedoria: uma escada sublime, que assentada na Terra, vai ter aos Céus. Que é a Escada da Ascensão Espiritual sonhada por Jacó! Conforme está em Gênesis (28,12): “Viu (Jacó) em sonhos uma escada posta sobre a terra, cujo cimo tocava o céu, e os anjos de Deus subindo e descendo por ela”.
Uma escalada assim feita é fundamental nesta existência planetária, uma vez que com o conhecimento pode-se adquirir a sabedoria.
Pode-se! Porém, nem sempre é assim, porque a sabedoria transcende o conhecimento. Ela não está no conhecimento em si, mas na vivência de Deus em nossas vidas, pois teorias existem muitas, mas doçura como a de DEUS não existe ainda, nem mesmo nos melhores açúcares...
"Despertai, como convém, e não pequeis! Porque alguns vivem na total ignorância de Deus - para vergonha vossa o digo". (1Cor 15,34).
Por que se preocupar com o que comeremos, beberemos ou vestiremos? Deus sabe que temos necessidade de todas essas coisas. Assim, nos alerta Jesus, dizendo, em Mateus 6,33: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo”.
Todavia, “buscar” significa fazer a nossa parte e não esperar que tudo venha de graça. Não basta acreditar em Deus, é preciso se conectar com Ele, para que Ele se manifeste na nossa vida e nos ajude.
Isso é como a pessoa que sabe de um bom filme; quer assistir, mas não liga o cabo da TV na tomada! Ver filme de que jeito, sem essa conexão? Fazer a nossa parte é buscar a informação, compreender e se submeter às leis divinas, estar ligado com Deus através dos ensinamentos do Mestre Maior. Aprender com Ele e ensinar nossos irmãos, aprendendo também com eles. É sermos Mestres Aprendizes da Vida!
Lembre-se, que pelo ensinamento da Lei de Jesus, se ganha o Céu pela caridade e doçura.
Portanto, não se esqueça de colocar “AÇÚCAR” em sua vida...

Tenham um bom dia com muito carinho e muito açúcar!