“Nos momentos difíceis tome a melhor decisão: Escolha
a Vida!”
Às vezes tenho saudades de alguns amigos
que se suicidaram. Não dá pra entender, pois três deles tinham curso
universitário e estavam bem de vida! Oro por eles, e fico meditando se o
suicídio é coragem ou covardia.
Você pode estar pensando: “Ah,
é preciso muita coragem pra tirar a vida!”. No entanto, para
outros é covardia frente aos problemas da vida!...
E o que são problemas da vida? São dificuldades...
São provas que cada um tem que vencer pra demonstrar a sua maturidade
espiritual. “Deus dá o frio conforme o cobertor” – diz um ditado popular.
Ou seja, Deus só submete seus filhos às provas, quando estão em condições de
suportá-las.
Por isso, que para muitos o suicídio é
uma covardia moral. Pois, nossas
vidas pertencem ao Criador do Universo e ninguém pode tirá-la. Nem nós mesmos...
Tirar uma vida é atentar contra a criação!
A incredulidade e a dúvida sobre os dias
do amanhã, que o materialismo nos impõe, são venenos da alma, que levam ao
suicídio. Pessoas assim envenenadas concluem, equivocadamente, que nesta vida
tudo se acabará. Então, sem crer na eternidade, a sua lógica é sofrer por menos
tempo, caindo imediatamente no abismo do “nada”.
Ledo engano! Pois temos livros relatando
a memória de suicidas, abarrotada de terríveis sofrimentos. Com arrependimentos
que comprovam que ninguém transgride impunemente a Lei de Deus, que proíbe ao
homem dar cabo de sua vida. Memórias estas, que por outro lado demonstram que
Deus não permite que nenhum de seus filhos se perca, pois sendo justo e
misericordioso, sempre dá uma nova oportunidade ao suicida.
Pensando nesse tema, lembrei-me do
relato de alguém que resolveu desistir da vida. E dirigiu-se então ao bosque
para ter sua última conversa com Deus.
— Deus, poderia dar-me uma boa razão
para eu não entregar os pontos?
A resposta divina o surpreendeu:
— Olha em redor, está vendo a Samambaia e o Bambu?
— Sim, estou vendo – respondeu.
— Pois bem! Quando eu semeei as Samambaias e o Bambu, cuidei bem
deles. Não lhes deixei faltar luz e água. A Samambaia cresceu rapidamente. Seu verde brilhante cobria o solo.
Porém, da semente do Bambu nada
saía. Apesar disso, eu não desisti do Bambu...
No segundo ano, a Samambaia cresceu ainda mais viçosa. E nada do Bambu aparecer. Mas, eu não desisti do Bambu... No terceiro ano, no quarto, a mesma coisa... Mas, eu não
desisti...
Mas no quinto ano, um broto saiu da terra. Aparentemente, em
comparação com a Samambaia, era até
insignificante. Seis meses depois, o
Bambu cresceu mais de
Depois, olhando bem no íntimo daquele
filho, Deus acrescentou:
— Sabe que durante todo esse tempo em
que vem lutando, na verdade você estava criando raízes? Eu jamais desistiria do
Bambu. Nunca desistiria de você! Não se compare com outros... O Bambu foi criado com uma finalidade
diferente da Samambaia, mas ambos
eram necessários para fazer do bosque um lugar bonito. E concluiu, afirmando:
— Seu tempo vai chegar. Você crescerá
muito!
— Quanto tenho de crescer? – perguntou-lhe
o homem.
— Tão alto como o Bambu! – disse-lhe
Deus.
— Tão alto quanto puder! – ele, então,
deduziu.
Espero que este relato lhe faça entender
que o Grande Arquiteto do Universo, por ser justo e bom, nunca desistirá de
você. Por isso, nunca se arrependa de um só dia de sua vida! Se os bons dias
lhe dão felicidade, os maus dias lhe dão experiência! Pois ambos são essenciais
para a vida.
Saiba que: a felicidade nos faz doce; os
problemas nos mantêm forte; as penas nos mantêm humanos; as quedas nos mantêm
humilde; o bom êxito nos mantém brilhante. Mas, só Deus nos mantém caminhando...
Como diz conhecida frase de para-choque
de caminhão: “Deus sem os homens continua Deus; mas, os homens sem Deus nada são!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário