A embarcação
planetária não está à deriva.
Em 24 de maio de 1861, a fragata Efigênia conduziu à Nova Caledônia, uma
companhia disciplinar composta de 291 homens expulsos de um país civilizado,
por sua má conduta, e enviados, como punição, para o meio de um povo bárbaro. O comandante da colônia, à sua chegada,
comunicou-lhes a seguinte ordem do dia:
Pondo
o pé sobre esta longínqua terra, têm já compreendido o papel que lhes está
reservado.
Seguindo
o exemplo dos bravos soldados da marinha, que servem sob suas vistas, vocês nos
ajudarão a levar com brilho, no meio das tribos selvagens da Nova Caledônia, a
bandeira da civilização. Pergunto-lhes: Não é uma bela e nobre missão? Vocês a
cumprirão dignamente?
Escutem a voz e os conselhos de nossos chefes.
Estou à frente deles; que minhas palavras sejam bem entendidas.
A
escolha de seu comandante, oficiais, suboficiais e cabos é uma segura garantia
de todos os esforços que serão tentados, para fazer de vocês excelentes
soldados; para elevá-los à altura de bons cidadãos e transformá-los em honrados
colonos, se desejarem.
A
disciplina é severa; e assim deve ser. Colocada em nossas mãos, ela será firme
e inflexível, fiquem sabendo bem; igualmente será justa e paternal, e saberá
distinguir o erro do vício e da degradação...
Depois de lida a ordem do dia, o que lhe
diz o seu chefe?
Vocês
infringiram as leis do seu país; lá causaram perturbações e escândalos, e então
foram expulsos, e os enviaram para cá, mas poderão resgatar seu passado, pelo
trabalho, criar uma posição honrada e tornarem-se honestos cidadãos. Vocês têm
uma bela missão a realizar: levar a civilização para tribos selvagens.
A disciplina será severa, mas justa, e
saberemos distinguir os que se conduzirem bem.
No livro “A GÊNESE”, no capítulo sobre a
Doutrina dos Anjos Decaídos e do Paraíso Perdido, para termos uma melhor
compreensão do assunto, Allan Kardec dá como exemplo, a história da referida
fragata, marcada por sua analogia, perguntando:
− Para esses homens colocados no meio de
selvagens, a mãe pátria não será um paraíso
perdido por suas faltas e rebelião à lei?
− Sobre essa terra longínqua, não são anjos decaídos?
− A linguagem do chefe não é a que Deus
utilizou para falar aos Espíritos Exilados na Terra? “Desobedeceram minhas leis e é
por isso que foram expulsos do mundo onde podiam viver felizes e em paz; aqui
serão condenados ao trabalho, mas poderão, pela boa conduta, merecer o perdão e
reconquistar a pátria perdida”.
Quando jovem, eu li o livro de Edgard
Armond “Os Exilados de Capela”, que
considera a Raça Adâmica (de Adão e Eva) como sendo uma alegoria referente aos
Espíritos Decaídos de um Planeta do Sistema de Capela – na Constelação de Cocheiro.
Segundo Emmanuel: “Os relatos dos espíritos de luz informam que este planeta (de
Capela) estava passando por um momento de
evolução, o que levaria a tão aguardada regeneração”.
O momento atual da Terra é apocalíptico
(de revelações) e de expulsão dos rebeldes (separação do joio do trigo). Não é parecido
com o que já aconteceu com o mencionado planeta do Sistema de Capela? Já não
estamos vivendo a derradeira chamada para nossa permanência na Terra?
No entanto, se os Exilados de Capela
vieram para a Terra, para onde irão os
Exilados da Terra?
Dizem alguns canais midiáticos, que irão
para outro Planeta da Galáxia – denominado Hercólubus
– inferior ao estágio evolutivo da Terra.
E “Ali haverá choro e ranger de dentes...”
(Lucas 13,28).
Então, o que fazer para ser salvo?
Imediatamente conectar seu GPS mental no
caminho do Bem, da Verdade, do Amor ao Próximo... Usar a moral do Evangelho
Cósmico do Amor como ferramenta indispensável para as mudanças de rotas
sentimentais, comportamentais... E expurgar de vez seus últimos resquícios de
negatividade.
Faça,
então, uma reformulação interior e adote um novo modelo de vida. E tenha
compromisso com isso!...
Enfim, Desperte sua Consciência para
olhar a vida por novos ângulos...
O tempo urge, mas ainda há tempo para
buscar sua espiritualização!
Atenção! A Terra já sofre “as
dores de parto” da transição (Ap. 12,2) – o final dos tempos de sofrimento e o começo de um novo tempo, onde as pessoas serão mais valorizadas e felizes.
“Vi,
então, um novo céu e uma nova terra” (Apocalipse 21,1)...
VIVA O
NOVO AMANHECER!
Muito bom...
ResponderExcluirExcelente reflexão.
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