UMA EXPERIÊNCIA CHOCANTE

 

Para obter-se um vislumbre do Reino de Deus!

O Evangelho de Mateus Cap. 21, diz que de manhã, Jesus saindo de Betânia ao voltar à cidade, teve fome. Vendo uma figueira à beira do caminho, se aproximou dela, mas nela só achou folhas e, então, disse-lhe:

— Jamais nasça fruto de ti!

Imediatamente a figueira secou. À vista disto, os discípulos ficaram estupefatos e perguntaram:

— Como ficou seca num instante a figueira?!

Respondeu-lhes Jesus:

— Em verdade vos digo que se tiverdes fé e não hesitardes, não só fareis o que foi feito a esta figueira, mas ainda se disserdes a esta montanha: Levanta-te daí e atira-te ao mar, isso se fará... E tudo o que pedirdes com fé na oração, haveis de receber.

Esta “Parábola da Figueira” é um Portento! Ou seja, um fato de grande magnitude, que transmite a ideia dum “milagre” – fenômeno raro, fora do comum... Mas que contém maravilhosos ensinamentos!

Considere-se que Jesus “teve fome”, mas que sua “fome” era outra: de passar conhecimentos!... Pois não esperava encontrar frutas, porque não era a estação de figos! E, ainda, que bastou a ele um único pensamento para secar a figueira!...

Considere-se também o lado científico, pois se trata da morte de uma árvore por uma grande descarga de fluidos magnéticos. E isso revela o Poder do Magnetismo já comprovado na utilização dos fluidos do Universo para: destruir, conservar e vivificar.

Atualmente, já não há mais dúvidas a respeito de curas, pelo Magnetismo!

 Mas, no caso desta Figueira se trata da destruição de uma árvore! Como isso é possível? Como resposta se deve considerar a semelhança disso, ao fato da destruição, pelo magnetismo, das células de tumores causadores de enfermidades.

Com esta “Experiência Chocante”, Jesus quis “saciar a fome” de seus discípulos, e de toda a posteridade, dando-lhes uma lição sobre a Fé, como um “poder de total convicção”, que se manifestaria em suas vidas... Bem como uma lição sobre o PODER DO PENSAMENTO! Demonstrando, que:

— O Poder do Pensamento é tanto para o Bem quanto para o Mal;

— Quanto mais a pessoa é evoluída espiritualmente, maior é o impacto de suas palavras no meio ambiente;

— O comportamento de maneira irrefletida, que reage com fúria, ira, lágrimas e até com "palavrão” obsceno, nunca consegue o que quer, pois isso pode significar uma maldição para quem nega o que elas desejam;

 — Para aqueles que têm uma forte convicção, pode ser concedido qualquer coisa que possam desejar ou imaginar, desde que estejam conscientes de sua própria condição mental-emocional;

— Não se deve guardar rancor, mágoas, nem ressentimentos dos outros, mas sim perdoar sempre. Pois, tal como é a semeadura assim é a colheita!

— A maldição da figueira retornou para Jesus pouco depois, quando foi amaldiçoado pelos soldados Romanos e pelos sacerdotes Judeus.

 — É um aviso do que acontecerá às instituições sem obras, assim como às pessoas, por mais ricas e bem vestidas que sejam, mas semelhantes à figueira sem frutos;

O Cap. XIX, item 09 do Evangelho Segundo o Espiritismo, acrescenta que:

— “a Figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o Bem, mas na realidade nada produz de bom”;

— “É também o símbolo de todas as pessoas que podem ser úteis e não o são”;

— “São árvores frondosas, mas sem frutos, e é por isso que Jesus as condena à esterilidade, pois dia virá em que ficarão secas até as raízes”;

— “Isso quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que não produziram nenhum bem para a humanidade, serão reduzidas a nada; e que todos os homens voluntariamente inúteis, que não se utilizaram dos recursos de que estavam dotados, serão tratados como a figueira seca” (g.n.).

E Erasto (Paris, 1863) nos alerta: “Não percebeis desde já a formação da tempestade que deve assolar o Velho Mundo, e reduzir a nada a soma das iniquidades terrenas?” (g.n.).

 Lembre-se do que disse Jesus: “aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas” (João 14,12).