A LEI DO RETORNO

“Aqui se faz, aqui se paga. Isso não é uma ameaça, é a Lei do Retorno” (Desconhecido).

Antes de tudo é bom saber, que a Lei do Retorno, conhecida também como Lei de Causa e Efeito ou Lei da Justiça Divina é uma Lei Moral, aplicada aos Espíritos. Por isso, não deve ser confundida com a Lei de Ação e Reação, que é uma Lei Física, (terceira Lei de Isaac Newton) aplicada à matéria.

O Antigo Testamento fala da “Lei de Talião” – do olho por olho, dente por dente, quem com ferro fere com ferro será ferido.  Pela “Lei de Talião” quem faz o mal recebe o mal. Isto faz parte da Lei do Retorno. Desta forma, esta Lei é assustadora!...

O Novo Testamento fala da “Lei do Amor” – amar aos inimigos; fazer o bem a quem lhe odeia; orar pelos que o caluniam. Pela “Lei do Amor” quem faz o bem recebe o bem. Isto também faz parte da Lei do Retorno. Desta forma, esta Lei é consoladora!...

Quando Jesus nos revelou a “Lei do Amor” não aboliu a “Lei de Talião”, mas apenas complementou a Lei da Justiça Divina. Pois Ele não veio destruir a lei, mas cumpri-la (Mateus V, 17-19). 

Destarte, pela Lei do Retorno se fazemos o bem recebemos o bem ou se fazemos o mal recebemos o mal. Por esta Lei se cumpre a justiça divina, que faz com que a gente colha aquilo que plantou. E essa colheita é obrigatória nesta ou em outras vidas.

Diz uma melodia que “O Mundo não gira, Ele capota”. Você pode enganar todo mundo, mentir à vontade, ferir até quem lhe ama, mas uma hora o Mundo gira e tudo isso volta para você. Nada passa batido! Nem o Bem ou o Mal que você faz. A Lei do Retorno é implacável! Devolve para você tudo aquilo que você faz, seja de bom ou de ruim.

Para exemplificar, eis a aplicação da Lei do Retorno na seguinte história real, que circula pela mídia:

Havia um homem que se chamava Fleming. Ele era um pobre lavrador escocês. Um dia enquanto trabalhava para ganhar o pão para a sua família, ouviu um pedido de socorro proveniente de um pântano que havia na redondeza.

O senhor Fleming largou tudo o que estava a fazer e correu ao pântano. Lá, deparou-se com um rapazinho enterrado até a cintura, gritando por socorro e tentando desesperadamente e em vão, libertar-se do lamaçal onde caíra. Ele retirou o rapazinho do pântano, salvando-o, assim, da morte.

No dia seguinte, uma elegante carruagem chegou à sua humilde casa, donde saiu um Nobre elegantemente vestido, que se lhe apresentou como o pai do rapaz que ele salvara da morte certa.

— Quero recompensá-lo. O senhor salvou a vida do meu filho.

— Não, não posso aceitar dinheiro pelo que fiz – respondeu o lavrador.

Nesse momento, o filho do lavrador assomou à porta da casa.

— É seu filho? – perguntou o Nobre.

— Sim – respondeu orgulhosamente o humilde lavrador.

— Então, proponho-lhe o seguinte: deixe-me proporcionar ao seu filho o mesmo nível de instrução que proporcionarei ao meu. Se o seu rapaz sair ao senhor, não tenho dúvida alguma que se converterá num homem de que ambos orgulharemos.

Então o senhor Fleming aceitou.

O filho do senhor Fleming – o humilde lavrador – frequentou então as melhores escolas e licenciou-se em Medicina do St. Mary’s Hospital de Londres. E, como médico, ele ficou mundialmente conhecido como Doutor Alexander Fleming, o descobridor da Penicilina.

Anos depois, o “rapazinho” (filho do Nobre), que havia sido salvo do pântano, adoeceu com uma pneumonia. E desta vez quem salvou a sua vida?

... A PENICILINA!

     Quem era o Nobre, que investiu na formação do Dr. Alexander Fleming?

— Sir Randolph Churchill.

E quem era o filho Nobre, que foi duas vezes salvo pela família Fleming?

— Sir Winston Churchill.

Alguém já disse: “O que vai volta”. E uma hora vai voltar para você!

Portanto, trabalhe fazendo aos outros aquilo que quer para você. Ame como se nunca tivesse sido magoado. Viva como se a Terra fosse o Céu. Colha o Bem que Semeou e esteja cada vez mais próximo do Criador!

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. (Gl 6,7).