Aquecendo a Vida

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sexta-feira, 7 de abril de 2023

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS

 

“O ‘Pai Amor’ é a fonte de toda a saúde” (2ª Carta de Cristo).


Na Sexta-feira Santa, celebra-se a Paixão (o martírio) e a morte de Cristo. Isso me traz à lembrança o primeiro milagre público de Jesus, citado no livro Cartas de Cristo, que aqui apresento com poucas adaptações.

Conta-se que ao entrar na cidade de Cafarnaum – uma agradável cidade junto ao mar da Galileia –, Jesus pedia orientação e ajuda ao “Pai” para encontrar acomodações. E, ao caminhar pela rua, uma mulher de meia-idade veio em sua direção. Ela carregava pesados cestos e seu rosto estava triste. Ele abordou-a perguntando onde poderia encontrar alojamento. Ela disse que normalmente lhe ofereceria, mas que estava com seu filho muito doente em casa. Também disse que tinha ido comprar algumas provisões para alimentar os “consoladores” que haviam se reunido para chorar a morte iminente de seu filho.

Jesus se afligiu por ela. Mas depois se alegrou; pois, tinha sido dirigido para alguém que Ele poderia ajudar. Então, se ofereceu para carregar as cestas até a casa dela. E, no caminho, disse-lhe:

— Talvez eu possa ajudar seu filho.

— Você é médico?

— Não recebi formação médica, mas posso ajudar seu filho.

Ao chegar à casa da mulher – bem construída, o que indicava boa situação social e prosperidade – ela o levou até seu marido, dizendo:

— Este homem diz que pode ajudar nosso filho.

Melancólico ele inclinou a cabeça sem dizer nada. A mulher, que se chamava Miriam, disse a Jesus:

— Meu marido está aflito e muito zangado. O rapaz é nosso único filho entre muitas filhas e ele culpa Deus pela doença do garoto. Se ele fala assim contra Deus, que outros problemas cairão sobre nós?

— Tranquilize-se – disse-lhe Jesus. Logo verá que seu filho ficará bem novamente.

Ela, mesmo com dúvidas, levou-o até o quarto onde o rapaz estava. Fazia calor e o ambiente estava cheio de gente bem intencionada, conversando.

Jesus pediu para esvaziar o quarto, mas os visitantes resistiram. E somente saíram quando Miriam chamou seu marido para falar com eles. Podia-se escutá-los discutindo no quarto ao lado:

— O que este homem acha que pode fazer, se o médico já declarou ser incapaz de ajudar o rapaz?

O pai veio até o quarto para ver por si mesmo. Seu filho estava com febre, mortalmente pálido. A mãe explicou que ele não podia engolir a comida, que estava com o intestino solto por vários dias e tinha perdido muito peso. O médico já o havia desenganado.

Jesus colocou as mãos sobre a cabeça do rapaz e rezou silenciosamente dando graças com todo o coração, que o “Pai” VIDA fluiria por suas mãos para dentro do corpo do rapaz. Desta forma o trabalho de cura se realizaria. Sentiu um calor estremo e um formigamento em suas mãos e o Poder vertendo para o frágil corpo. Jesus foi inundado por uma alegre gratidão. Como era maravilhoso o “Pai Vida”, quando liberado para fazer o seu trabalho natural de cura!

Os pais do doente, de mãos dadas, observavam com atenção. Quando viram a cor do filho mudar do branco para um rubor mais sadio, exclamaram com espanto e alegria. Depois de algum tempo o rapaz levantou seu olhar para Jesus, dizendo claramente:

— Agradeço, estou bem melhor. Estou faminto e quero algo para comer!

Miriam rindo o abraçou apertado. Mas, um pouco apreensiva, disse:

— Não posso dar comida a você, meu filho. O médico ficaria zangado.

— Ele está curado. Pode lhe dar pão e vinho, que não fará mal! – disse Jesus.

Zedekias – o pai – maravilhado de alegria e gratidão, depois de abraçar seu amado filho, voltou-se para Jesus e apertou suas mãos calorosamente. Quando se recompôs das lágrimas, falou às pessoas que lá estavam:

— Meu filho, depois de quase morto recuperou a plenitude da vida!

Ao dizer isso o garoto apareceu na porta sorrindo... Foi dessa forma, que Jesus começou a empreender a sua missão. As curas demonstravam a verdade de tudo que Ele ensinava.

Como diz um canto gospel, “A última palavra ela não vem do médico, nem do advogado, ela vem de Jesus”.  

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