Aquecendo a Vida

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

DECRETOS DIVINOS

 “O Senhor é meu pastor, nada me faltará” (Salmo 23, de Davi).


DECRETO é uma determinação de uma autoridade superior. No caso de Decretos Divinos, trata-se de um Ato da vontade soberana de Deus, de Seus desígnios. E o mérito do homem está na submissão à vontade de Deus!

Eis uma narrativa para ilustrá-lo.  

Ismael o Pai-da-Família estava preocupado com o Júnior, seu caçula, que há dias estava enfermo. Dona Márcia – a dedicada mãe –, já havia decidido levar o menino ao médico. Esperava só que o mau-tempo passasse.

Um arco-íris anuncia a calmaria. O casal então leva o filho doente ao hospital. Depois do atendimento, diz o médico à mãe desconsolada:

— Não se preocupe, não é nada grave!... Mas é necessário aplicar já uma injeção para que ele melhore.

— Naaão!... – reclama o menino chorando. – Injeção é ruim, vai doer!...

Apesar disso, a determinação do médico prevaleceu. Os pais sabiam que o procedimento médico era necessário para que o menino se recuperasse e entendiam que a dor momentânea que ele sentiria era necessária, porque se tratava de algo benéfico.

Assim também ocorre com os preceitos imutáveis de Nosso Pai Celestial para a melhora de Seus filhos. Ele sabe, que depois da tempestade, sempre vem a bonança!...

O Criador é onisciente, onipresente e onipotente e tem um plano detalhado de toda a Sua criação, que nos permite dizer que nada acontece por acaso ou por pura coincidência, mas sim por Sua vontade. Não cai uma folha de uma árvore sem que seja por Sua anuência! Nada, por menor que seja, escapa de Seu conhecimento. Ele conhece nossos pensamentos e sabe o que nos é necessário antes mesmo de pedirmos.  Daí ser importante ter Fé e aceitar os Seus desígnios, que determinam o que há de melhor para Seus filhos.

Devemos, pois, confiar em Nosso-Pai aconteça o que acontecer. Deus não se contradiz! Deus nunca se engana!... E não faz nada que seja inútil!...

Então, grosso modo, o Decreto de Deus é a predestinação dos Seus filhos. Todos criados como Centelha Divina, dotados de livre-arbítrio para evoluir até atingir a perfeição de Espíritos puros.

O nosso Livre-arbítrio não é num sentido absoluto, porque Deus conhece todas as nossas possibilidades e controla aquela que escolhemos para chegarmos sempre a um final feliz.

 As Escrituras usam vários termos, como Decretos: — eterno propósito; — mistério da Sua vontade; — desígnio e presciência de Deus; — Buscai e achareis; — Não julgueis...; — Vá e não peques mais; — Vós sois deuses...

Muitos consideram como Decretos de Deus, além dos Mandamentos, das Bem-aventuranças, dos Salmos 23 e 91, ainda que: — Deus existe desde sempre; — Jesus é o caminho a verdade e a vida; — A verdade nos libertará; — Jesus volta no Fim dos Tempos; — O Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados; — A Fé remove montanhas; — O jugo de Deus é suave e o Seu fardo leve; — Devemos amar nossos inimigos, fazer o bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos perseguem; — nada há escondido que não venha a ser descoberto; — Deus julga a nossa intenção...

Mas, o mais poderoso dos Decretos de Deus está na Oração Dominical, quando oramos: “Seja feita a Sua vontade assim na terra como no céu...”. Esta afirmativa é uma Cláusula Pétrea — dispositivo imutável, que não se altera de forma alguma.

Isso significa, que se você orar pedindo pra ganhar na loteria – e isso não estiver no seu plano divino – você não ganhará! Porque na prece do Pai-Nosso você já decretou que seja feito primeiro a vontade de Deus e não a sua!... Entendeu!...

Também está decretado nessa oração “o perdão de nossas dívidas”. Porém, com uma condição “sine qua non”, sem a qual não se concretiza o perdão. Ou seja, as nossas dívidas só serão perdoadas se perdoarmos também as dívidas de nossos devedores.

Há um Decreto Divino de Moral Cristã, que é uma regra universal de conduta, mesmo para as menores ações. E que está nesta máxima evangélica: “Agir para com os outros como gostaríamos que os outros agissem para conosco”.


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