“Se não
fosse Imperador desejaria ser Professor”. (D. Pedro II)
Fim de Férias. É hora de pensar num
assunto que importa a todo mundo: A EDUCAÇÃO. Tanto, que Dom Pedro II – “o Magnânimo” –, a considerava como de
importância Nacional. E chegou a dizer: “Não
conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e
preparar os homens do futuro”.
Duas instituições são fortes nesse processo: a Família e a Escola, que têm a responsabilidade maior de conduzir bem a criança,
para a sua integração plena na sociedade.
A Família é
a primeira educadora. Aí a vida começa a ter significado para a criança, porque
passa a se sentir com individualidade própria, compreendendo a importância dos
valores morais na sua interação com o mundo.
A segunda educadora é a Escola – a parceira da Família no
processo de ensino aprendizagem. Mas, o ideal disso, unindo pais e professores,
bem como toda a comunidade é que se torne um processo coletivo – visto como uma forma de Reeducação do aluno, que está em constante transformação.
Com todo respeito aos nossos Mestres, devemos
ver o aluno na Escola como a
pessoa mais importante do processo escolar. Ele depende de todos, e todos nós
– educadores – dependemos muito dele e com ele também aprendemos belíssimas
lições de vida. Ele é, pois, o propósito de nosso trabalho.
O aluno
não significa só um número a mais no diário de classe. É um ser com
sentimentos, carente de atenção, carinho, respeito, compreensão... Ele não está
na escola de favor. Não lhe fazemos nenhum favorecimento por mantê-lo na sala
de aula. Ele é a parte essencial do nosso trabalho; e não uma parte
descartável!
O aluno
está em nossas mãos para incorporar valores, para ser um cidadão responsável, com
direitos e obrigações. É um diamante a ser lapidado! E por uma aresta mal
aparada pode ser condenado à marginalidade social. Portanto, nada de rotulá-lo de
“relapso”, “vagabundo”, “idiota”, “burro”... Ele é apenas “um aluno diferente”, que deve ser
ajudado nas suas dificuldades.
O aluno
tem direito de argumentar e de ser ouvido com atenção. Precisa, portanto, ser
cuidado com todo o amor, não só pelo aproveitamento escolar, mas para que
desenvolva a autoestima numa perspectiva de reeducação para a vida.
Aluno
e Educador são companheiros de caminhada.
E o caminho é o do amor! Como então educá-lo, se o Mestre for por outro
caminho? Ele é a alma de toda atividade escolar! Visto que não existe ensino
sem aprendizagem, “ninguém pode falar que ensinou quando ninguém aprendeu”. Existe,
por acaso, Mestre sem Aprendiz? Então,
O Aprendiz merece toda a consideração possível. É ele quem garante o salário do
pessoal da educação!
A Educação, que não se resume só num conjunto
dos hábitos adquiridos pelo aluno, deve ser uma preocupação constante
de um povo que quer ser soberano. Pois, Educar
é a Arte de Formar o Caráter do cidadão, ou seja, seu feitio moral, sua
índole.
A qualidade da Educação depende da Arte de Formar Bons Hábitos, que
resulta na Garantia da Segurança de
Todos. Por isso penso que sem
Educação a Economia é utopia! Pois só a Educação bem compreendida, com
ensino de qualidade, pode curar as chagas
de uma nação.
Por esses motivos é que os políticos
manipuladores, quando tomam o poder, não investem em Educação. E, ainda, propõem
medidas desagregadoras: que retira do currículo escolar o ensino moral, cívico
e religioso; e que defendem a promoção automática, para formar os analfabetos funcionais... Tudo em nome
da “democracia” e do “progressismo”, Eles sabem que “o
povo perece por falta de conhecimento”.
Enfim, a arte de ensinar ou de REENSINAR
é resiliente, pois varia com o tempo e as pessoas e, por isso, deve ser vista mais
como um processo de REEDUCAÇÃO social,
sentimental, comportamental, religiosa, alimentar, financeira, política... Que
tenha por objetivo a felicidade do aluno!
Segundo Sidarta Gautama – o Buda: “A
sabedoria já existe dentro de cada ser, o mestre apenas a desperta”.