“Minha alma ansiosa espera confiante que em meu peito você
plante a semente do Amor”
(Carlos Cezar e José Fortuna, em Terra Tombada).
O Amor é um sentimento universal. Pode-se dizer que esse sentimento é o
nosso jeito de demonstrar às pessoas como nós gostamos delas e de quanto elas
são importantes para nós. E que esse carinho que demonstramos por elas, representa
a nossa capacidade de protegê-las e de cuidar para fazê-las felizes.
O jeito de cada um de amar e de ser amado, de compartilhar uma afeição
é um sentimento único que desperta muita emoções e que une os corações. Pois o ato de dar e receber tem relações
muito abrangentes que faz a gente se comprometer e se sacrificar pelo bem estar
do outro e de suas necessidades.
Esses laços de amor que se fortalecem cada vez mais com o passar do
tempo são desenvolvidos desde a infância, através do carinho que recebemos de
nossos pais (amor materno e paterno), dos familiares e amigos (amor fraterno)
e, mais tarde, através do amor de uma pessoa querida e especial que chegamos a
conhecer (amor romântico).
O Amor tem muitas virtudes. A principal é a Fraternidade, que revela o lado humanitário da beneficência, que
faz com que as pessoas, na sua humildade,
olhem para os outros com o mesmo olhar
voltado para si mesmo.
Daí surge a Solidariedade... E a Caridade, que resume todas as virtudes!...
Mas, há uma virtude do Amor imprescindível, que é a Entrega. Pois o Amor não
procura seus interesses, não busca a si mesmo, não busca sequer aquilo que é
seu. Quem ama ignora qualquer recompensa, porque o “fardo” do Amor é suave; pois
a felicidade não existe em ter e receber; apenas em dar.
A única grandeza que existe está na entrega proporcionada pelo Amor.
Por quê? Porque não existe grandeza nas coisas. Quem quiser ser feliz tem que
colocar no Amor o seu encontro com a
vida. O resto não tem importância!
O Amor é a
maior lei da Natureza. Vivemos aprendendo a amar. Amamos para aprender a viver.
Nenhuma outra lição é exigida de nós.
Que Jesus dirija os nossos corações para o Amor de
Deus!
Então, em
homenagem a todos os ENAMORADOS de hoje, reescrevi uma história de Amor, do início do século passado, que
certa vez a Prof.ª Jussara Valenga Krzyzanowski, me contou.
Veja, a seguir,
como os dois protagonistas narraram o romance:
Rodrigo - Fui impulsionado a tirar Ana pra dançar.
Estava magnetizado: por seu olhar de exímia paqueradora; por ser uma mocinha
extrovertida; pelo fascínio que me causaram seus longos cabelos loiros, tão
macios como os de uma criança. Foi um impulso de Amor à primeira vista.
Ana – Lembro-me que
ele era tímido e de atitudes bem conservadoras, mas também muito bonito. Nós
conversamos bastante e demos risada ao constatar que parecíamos ter tão pouca
coisa em comum. Mas, como os opostos se atraem, fiquei completamente
apaixonada.
Rodrigo – Descobri que
ela desejava ardentemente uma presilha
de prata, exposta na vitrine de uma
grande loja da cidade. Sonhava com essa jóia enfeitando seus longos cabelos
loiros. Mas, como não dispunha de recursos financeiros para isso, ficava triste
sempre que tocava nesse assunto.
Ana – Rodrigo
herdara de seu avô um lindo relógio de ouro, muito antigo e valioso. Ele se
envaidecia com isso e procurava uma corrente
de ouro, que combinasse com o relógio de bolso para pendurá-lo como faziam
os coronéis daquela época. Mas, coitado!... Vivia sem grana e eu sabia disso!
Rodrigo – Senti que
nossa paixão se transformava num profundo sentimento de Amor. Decidi, então,
que daria à Ana a presilha de prata.
Não tive dúvidas, vendi o precioso relógio que possuía e comprei o presente.
Ana – O Amor por
Rodrigo me fez cometer uma loucura, da qual nunca me arrependi: cortei meus
cabelos e vendi para uma fábrica de perucas. Com o dinheiro comprei a corrente de ouro para o seu relógio.
Rodrigo – Qual não foi
a nossa surpresa quando nos encontramos no Dia
dos Namorados?! Nossos presentes não
tinham mais finalidades!...
Ana – Aqueles
gestos foram Presentes de Amor. Cada
um tirou de si o que tinha de mais precioso para entregar a quem mais amava na vida. Com isso, descobrimos que nosso
casamento seria de plena felicidade. Rodrigo me disse, então, a frase que eu
mais desejava ouvir naquele momento: “EU
TE AMO!...”. Segurando a respiração retribui o seu afeto com um forte
abraço e um beijo ardente, que selou para sempre a nossa união.
Muito bom ... 👏👏👏👏👏👏👏👏👏
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