Na vida seja como um girassol: se posicione em direção
à Luz.
Quando ainda exercia cargo na educação pública, recebi
de presente de Ano Bom um CD de Maria
Inês Marinho Marques, contendo dezessete poesias de sua autoria.
Maria Inês é de tradicional família de Itararé, de
grandes poetas e bons escritores como os seus irmãos Edson Marques e Paulo
Marinho.
A interpretação das poesias desse CD é do conhecido
artista e músico Paulo Pipoca, com arranjos de Marcos Vedney.
Fiquei sensibilizado com a mensagem de suas poesias,
com o presente em si, e também porque ela trabalhou comigo na Diretoria de
Ensino de Itararé e, posteriormente, na Secretaria Municipal de Educação.
Depois ela ingressou no Magistério Público Estadual e foi morar em São Paulo. E
que exemplo de pessoa responsável, e dedicada!
Pelo convívio e por tudo que ela representa para a
cultura de nossa cidade, jamais poderia ter deixado de homenageá-la registrando
numa das minhas crônicas a gratidão de nossa gente pela sua iluminada presença
em nosso meio.
Que Deus ilumine o seu caminhar!
Agora, como lembrança, eu reescrevo aquela crônica
registrando a sua principal poesia: “Luz
Divina”.
Agora
posso compreender / Porque nos momentos / Mais difíceis e / decisivos / Temos
que estar a sós. / Somos centelhas divinas / Carregamos a chama / do amor de
Deus em nós. / E estando sozinhos / Podemos sentir / A presença de Deus / De
uma forma / Bem mais profunda / Marcante e plena.
Como nos
momentos / de oração contrita / Se estamos a sós / Percebemos melhor / A
presença da / Luz Divina / E mergulhamos / sem medo, / Confiantes de que / Ela
nos fortalece / E que iluminados / Podemos continuar / Percorrendo os caminhos
/ Escolhidos por nós.
Obrigado
Senhor!
Esta poesia de Maria Inês Marinho Marques, diz bem que somos centelhas emanadas do Criador e, por isso,
trazemos gravados em nossa mente a Sua herança. Não podemos penetrar no
Princípio Criador, mas podemos sentir Sua essência pulsando em nós mesmos, pois
somos criação Divina. “Vós sois deuses”
disse o Mestre, em João 10,34.
Como herdeiros da genética Divina, temos por
finalidade ativar cada vez mais os sentidos e os dons de que fomos dotados para
a nossa evolução.
“Amai e
instruí-vos” disse o Espírito da
Verdade no Cap. VI-5 do Evangelho Segundo o Espiritismo. Pois buscando o
Conhecimento, começamos adquirir Sabedoria, e despertamos a Razão, a Moral, a
Fé, o Amor... Enfim, entendemos o sentido da Vida.
Descobrimos, então, que nada é por acaso e que tudo
tem um sentido, pois não somos folhas soltas ao vento, nem simples átomos
distantes do seu centro gerador, mas, sim, parte do Todo Divino.
E como Deus está em tudo o que criou, não é possível
imaginá-Lo sob uma forma física, algo que pudéssemos ver. Mas podemos senti-Lo
como uma Fonte inesgotável de Energia Criadora.
Diz bem a poetiza, que nos momentos mais difíceis, a
sós, em oração, percebemos melhor a presença da Luz Divina e mergulhamos
fortalecidos na Vida, confiante numa proteção maior.
Acredito até que Deus tenha permitido nosso isolamento
neste momento apocalíptico de pandemia, para nos beneficiar com uma expansão
mental aceleradíssima, para nos acordar rapidamente para o Reino de Amor que está
chegando à humanidade.
Vivemos o final
dos tempos de expiação e provas (de 3ª Dimensão) e já começa um novo tempo de reabilitação, de
regeneração (de 5ª Dimensão).
Será um novo tempo para os seguidores do Cristo – o
trigo que soube suportar a sufocação e o flagelo provocado pelo joio das
iniquidades, da hipocrisia, da corrupção, da perseguição, do anticristo, da
escravidão, etecetera...
E quem não despertou, há tempo, ainda, para buscar a
Deus com “olhos do coração”, como
recomenda Paulo na carta aos Efésios. “Não
sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”
(I Coríntios 3,16).
“A chama do
amor de Deus está em nós” só
esperando ser acionada para dar à nossa consciência uma visão translúcida da
realidade, possibilitando o grande Despertar da nossa Consciência.
Que comecemos então a cultivar o Reino de Deus em nós,
para vivermos a felicidade que encontramos no silêncio da alma; e para que, iluminados,
possamos refletir intensamente a LUZ
DIVINA!
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