“Lembre-se, nas suas ações, de
que Deus tem sempre o Seu olhar sobre nós”.
Deparei-me, em Curitiba, com um cartaz
contendo as seguintes normas de procedimento para maior produtividade e melhoria
da qualidade de vida:
Siga os 3 R’s → Respeito a si mesmo; → Respeito aos outros; → Responsabilidade por todas as suas ações. |
Desde, então, venho refletindo sobre
essa filosofia empresarial.
O Respeito é um sentimento que
não deve prescindir do Amor, pois ambos têm raízes na fraternidade
universal. Portanto, é um ato amoroso.
O Respeito a si mesmo começa pelo
desenvolvimento da autoestima. O ser
humano precisa valorizar a si mesmo para ter ânimo forte e adquirir
amor-próprio. Por falta de autoestima muitos
acabam na trilha da depressão.
O elogio é uma forma de desenvolver a autoestima. Adote essa prática e ajude
as pessoas de seu convívio a darem importância à vida!
Já o Respeito aos outros pressupõe consideração pelo semelhante
sem quaisquer atitudes preconceituosas ou discriminatórias. É o desejo do bem
de todos e a estima pelo próximo, que constitui a verdadeira caridade cristã.
“Não concordo com uma única palavra que
você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la”. Esse conhecido
adágio deve ser o princípio democrático de todo cidadão, cristão, que sabe que
o amor não escraviza, não subordina ninguém à sua vontade, aos seus desejos,
aos seus caprichos; mas que respeita a maneira diferente de ser das pessoas.
Discorde, então, sem esbravejar; e opte,
às vezes, pelo silêncio para não melindrar e evitar alguma mágoa.
Respeito
aos outros é então um valor
imprescindível: ao empresário que relaciona esse sentimento com um fantástico
atendimento, como estratégia de marketing para fidelizar o cliente; e, ao governante
comprometido com o bem-estar da população.
A Responsabilidade
por todas as suas ações deve se dar tanto no plano individual quanto no
coletivo ou social.
No Plano Individual importa
compromissos com saúde e educação, bem como em pequenas coisas: ser pontual;
devolver o que empresta; cumprir com a palavra empenhada...
No Plano Coletivo ou Social são questões de cidadania: quando você, basicamente, trata bem as
pessoas, tem responsabilidade pela família, escola, comunidade, política,
empresa, assim como por entidades beneficentes, etc.
São ferramentas básicas da responsabilidade social: a disciplina em
casa e na escola (sem crueldade!) e o exercício dos direitos e deveres.
Responsabilidade política, que não é só dos escolhidos, mas
principalmente dos que escolhem. Ao exercer seus direitos políticos, o cidadão
não deve esquecer que de seu ato pode depender o futuro e o bem-estar de si
mesmo, de sua família, de seus amigos... E até mesmo de toda a humanidade!
Responsabilidade política implica,
então, em ir além da honestidade pessoal, pois deve incluir o empenho de cada
um para que os governantes também tenham probidade.
Se houvesse responsabilidade de todos no andamento moral da coisa pública,
outro seria o ambiente político e não haveria clima para corrupção.
Respeito e Responsabilidade são, atualmente, o que
mais se exige também diante de tantas perdas provocadas pela PANDEMIA que
assola o nosso Planeta – verdadeiro momento de Chamamento Espiritual –, que
visa o despertar da fé, do amor ao próximo, da busca de superação, para firmar em
si o lado positivo da luz.
Vive-se um momento em que a luz divina
traz uma carga energética muito forte, para encaminhar-nos o chamado à ascensão
espiritual, de acordo com a força que cada um carrega. “Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos”. (Mateus.
22,14).
É
o momento decisivo de muita responsabilidade
para cada um se firmar no lado positivo da luz, lapidando imperfeições,
aproveitando o tempo que lhe resta e descobrir que é um instrumento divino na
Terra.
Você é peça importante para Deus! Faça a
parte que lhe cabe na vida para receber o amparo divino e beber da água pura e
cristalina que Jesus lhe oferta a cada manhã.
Não se omita da responsabilidade evolutiva
que Deus lhe outorgou.
Omissão é falta grave! Pense
nisso! Pois, conforme alerta o Livro dos Espíritos, através de Allan Kardec, “Cada
um será responsável pelo mal que resulte do bem que não haja feito”.
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