Aquecendo a Vida

Aquecendo  a Vida

Radio

sexta-feira, 30 de abril de 2021

O ECO E A VIDA

 

“Procure pronunciar palavras agradáveis e seus males irão se esvaecendo”.


Uma criança e seu pai caminhavam pelas montanhas. De repente seu filho cai se machuca e grita:

− Aaai!!!!

Para sua surpresa escuta a sua voz ecoar em algum lugar da montanha:

− Aaai!!!!

Curioso, pergunta:

−Quem é você?

Recebe como resposta:

− Quem é você?

Contrariado, grita:

− Seu covarde!!!

Escuta como resposta:

− Seu covarde!!!

Olha para o pai e pergunta aflito:

− O que é isso?

O pai sorri e fala:

− Meu filho, preste atenção!

O pai grita em direção à montanha:

− Eu admiro você!

A voz responde:

− Eu admiro você!

De novo o homem grita:

− Você é campeão!

A voz responde:

− Você é campeão!

O menino fica espantado, não entende. Então o pai explica:

− As pessoas chamam isso de ECO, mas na verdade isso é a VIDA. Ela lhe dá de VOLTA tudo o que você diz ou FAZ.

Nossa vida é simplesmente o reflexo das nossas atitudes. Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração. Se você quer mais competência da sua equipe, desenvolva a sua competência. O mundo é somente a prova da nossa capacidade.

Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida lhe dá de volta o que você deu a ela.

Sua vida não é uma coincidência, é conseqüência de você.

O texto acima – de autor anônimo – nos faz meditar muito sobre a vida.

Lembrando que meditar (me / ditar) é o mesmo que me-dizer, ou seja, dizer para você mesmo o que você entendeu.

Meditar é, então, uma forma de reflexão interna, de concentração intensa do seu espírito em algo, para sujeitá-lo a um exame interior, que lhe possa trazer a luz do entendimento.

A meditação leva, pois, o ser humano a refletir, pensar, estudar, amadurecer ideias, considerar e ponderar os prós e os contras de tudo que possa levá-lo a uma reformulação de conceitos; a expansão mental; e, consequentemente, a uma grande transformação interior.

E ao se transformar, o ser humano sai do mundo de ilusão (da matrix) em que vive alienado, na ignorância... Enxerga uma nova realidade existencial e Desperta sua Consciência para as coisas espirituais.

E quando você muda interiormente muda o mundo a sua volta!

O Eco nos faz entender que acima das leis humanas existem leis divinas perfeitas e imutáveis.

Faz nos lembrar da Lei da Ação e Reação, ou Lei do Retorno, que reflete bem os ensinamentos do Divino Mestre.

Aprendemos pela “Lei de Talião” – do olho por olho, dente por dente – que quem faz o mal recebe o mal. E pela “Lei do Amor” do Novo Testamento de Jesus, que quem faz o bem recebe o bem.

Tanto na “Lei de Talião”, quanto na “Lei do Amor”, têm-se energias de Ação e Reação. Portanto, temos o Retorno de tudo que plantamos. E aí está a justiça divina, pois quem planta colhe! O plantio é livre, mas a colheita é obrigatória!

Jesus ao nos revelar a “Lei do Amor” não aboliu a “Lei de Talião”, mas apenas a complementou. Ele não veio destruir a lei, mas cumpri-la. Foi por isso que disse: "Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele, anda dois mil".

Em psicografia de Étore J. Quaglia, José Lourenço Filho nos deixa para meditação, os seguintes pensamentos:

“Não existe o inferno, nem aqui, nem em qualquer outro lugar. A mente consciente de cada um é que cria o inferno dentro da própria mente, pois ele se localiza no interior das mentes. De igual forma o paraíso também habita no interior da consciência de cada um”.

“O pensamento é fonte criadora, portanto, mantenha sempre em mente pensamentos positivos e benéficos, pois os pensamentos de hoje serão os fatos de amanhã”. “Pensamentos positivos, atraem coisas positivas, e pensamentos negativos, atraem coisas negativas”.

“O ambiente de cada um é o reflexo de sua própria mente”.

Finalizando, eis uma mensagem de Roger Patrón Luján, para a gente meditar.

 “A cada dia nos é oferecida uma nova página para escrevermos o nosso livro da vida. De nós depende eleger as tintas do arco-íris da fortuna ou o cinza-opaco do desalento e da amargura para a escrita diária. De nós também depende escolher o relato tenebroso e destruidor da mágoa, do ódio e da malquerença, ou as palavras doces e belas da linguagem do amor”.

Pensemos nisso!...

sábado, 24 de abril de 2021

TEORIA DO CENTÉSIMO MACACO

 

“Um comportamento em massa pode mudar a cultura de uma sociedade”


Você já ouviu falar sobre a teoria do centésimo macaco?

Diz essa teoria, que uma mudança no comportamento de uma espécie de animais irá ocorrer quando um número exato necessário é alcançado. E, quando isso acontecer, o comportamento ou hábitos de toda a espécie será alterado.

Como relata uma pesquisa realizada em uma colônia de macacos de mesma espécie, que habitavam em duas ilhas tropicais no Japão, mas sem qualquer contato perceptível entre si.

Depois de várias tentativas e erros, um macaco descobre uma maneira inovadora de quebrar cocos, que lhe permite aproveitar melhor a água e a polpa. Ninguém jamais havia quebrado cocos dessa forma. Por imitação, o procedimento rapidamente se replica entre os seus companheiros e logo uma população de 99 macacos domina o novo jeito de quebrar cocos.

Quando o 100º animal da ilha “A” aprende a técnica recém-descoberta, os macacos da ilha “B” começam a quebrar cocos da mesma maneira.

Outras experiências realizadas com o mesmo resultado foram feitas, onde os macacos das ilhas, em vez de quebrar cocos, aprenderam a lavar raízes antes de comê-las. Como neste exemplo:

Alguém pega um dos macaquinhos e lhe ensina a lavar batatas antes de comê-las. Depois o colocam de volta no meio da macacada. Por imitação, esse hábito se socializa rapidamente entre seus companheiros. E quando apenas 1% da população de macacos adquire esse hábito de lavar as batatas antes de comer, estranhamente se nota, como por milagre, que todos os macacos da ilha também aprendem. E até mesmo os macacos da ilha vizinha!

Como não houve comunicação convencional alguma entre as duas populações de macacos, isso significa, simplesmente, que esse conhecimento se incorporou aos hábitos dessa espécie. 

A teoria do centésimo macaco é, então, o processo responsável pela informação da coletividade. Pois quando um número crítico de pessoas muda seu comportamento, a cultura como um todo também muda. Ou seja, aquilo que ninguém imagina passa a ser feito por algumas pessoas, depois por muitos, até que um número crítico de pessoas faz a mudança que vai se tornar o modelo de como se deve agir.

 Denomina-se cientificamente de teoria da ressonância mórfica, criada pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake.

É mórfica porque indica que a repercussão sonora está relacionada à forma ou ao modo como se manifestam os pensamentos ou sentimentos.

Diz ele que “A ressonância mórfica tende a reforçar qualquer padrão repetitivo, seja ele bom ou mal”.

Daí a preocupação que devemos ter com os maus pensamentos tanto que recebemos ou que emitimos.

Devemos estar vigilantes contra os noticiários do submundo, que nada constroem... Contra a desinformação, Fake News, falsas narrativas, mentiras... Pois, como diz uma frase atribuída a Joseph Goebbels, ministro de Hitler: “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Cuidado! Pessoas sem compromissos com a ética, respondem por todos os prejuízos causados na vida social por suas irresponsabilidades!

No entanto, os bons conhecimentos adquiridos provocam um acréscimo de consciência nas pessoas agregando um Bem ao patrimônio coletivo, que passa a ser compartilhado por todos.

Com a prática de boas ações, provocadas por bons conhecimentos, há uma expansão mental, a qual eleva o ser humano até o Despertar da sua Consciência.

Nesse processo há mais do que telepatia; mais do que telementação... Há, sim, a irradiação do conhecimento e do sentimento por todo um campo de ressonância do pensamento. E isso pode levar a uma notável aceleração do aprendizado, revolucionando o futuro da educação. Pois é mais fácil aprender o que já foi aprendido pelos outros!

“Amai-vos e instruí-vos”, disse o Espírito da Verdade (Paris, 1860). Pois o sentimento e o conhecimento são forças transformadoras da humanidade.

Nada se perde no Reino de nosso Pai. As atribulações de hoje são luzes para os dias do amanhã.

É hora de carregar os fardos da vida, assistir os irmãos e se instruir na doutrina do Cristo! É tempo de meditação: sobre a tempestade que purifica a terra; os reveses da vida, que dissipam os erros das revoltas; e o amor que nos ensina a finalidade sublime da prova de ascensão espiritual!

sábado, 17 de abril de 2021

RESPEITO E RESPONDABILIDADE

 

“Lembre-se, nas suas ações, de que Deus tem sempre o Seu olhar sobre nós”.


Deparei-me, em Curitiba, com um cartaz contendo as seguintes normas de procedimento para maior produtividade e melhoria da qualidade de vida:

 

Siga os 3 R’s

→ Respeito a si mesmo;

→ Respeito aos outros;

→ Responsabilidade por todas as suas ações.

 

Desde, então, venho refletindo sobre essa filosofia empresarial.

O Respeito é um sentimento que não deve prescindir do Amor, pois ambos têm raízes na fraternidade universal. Portanto, é um ato amoroso.

O Respeito a si mesmo começa pelo desenvolvimento da autoestima. O ser humano precisa valorizar a si mesmo para ter ânimo forte e adquirir amor-próprio. Por falta de autoestima muitos acabam na trilha da depressão.

O elogio é uma forma de desenvolver a autoestima. Adote essa prática e ajude as pessoas de seu convívio a darem importância à vida!

Já o Respeito aos outros pressupõe consideração pelo semelhante sem quaisquer atitudes preconceituosas ou discriminatórias. É o desejo do bem de todos e a estima pelo próximo, que constitui a verdadeira caridade cristã.

“Não concordo com uma única palavra que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la”. Esse conhecido adágio deve ser o princípio democrático de todo cidadão, cristão, que sabe que o amor não escraviza, não subordina ninguém à sua vontade, aos seus desejos, aos seus caprichos; mas que respeita a maneira diferente de ser das pessoas.

Discorde, então, sem esbravejar; e opte, às vezes, pelo silêncio para não melindrar e evitar alguma mágoa. 

Respeito aos outros é então um valor imprescindível: ao empresário que relaciona esse sentimento com um fantástico atendimento, como estratégia de marketing para fidelizar o cliente; e, ao governante comprometido com o bem-estar da população.

A Responsabilidade por todas as suas ações deve se dar tanto no plano individual quanto no coletivo ou social.

No Plano Individual importa compromissos com saúde e educação, bem como em pequenas coisas: ser pontual; devolver o que empresta; cumprir com a palavra empenhada...

No Plano Coletivo ou Social são questões de cidadania: quando você, basicamente, trata bem as pessoas, tem responsabilidade pela família, escola, comunidade, política, empresa, assim como por entidades beneficentes, etc.

São ferramentas básicas da responsabilidade social: a disciplina em casa e na escola (sem crueldade!) e o exercício dos direitos e deveres.

Responsabilidade política, que não é só dos escolhidos, mas principalmente dos que escolhem. Ao exercer seus direitos políticos, o cidadão não deve esquecer que de seu ato pode depender o futuro e o bem-estar de si mesmo, de sua família, de seus amigos... E até mesmo de toda a humanidade!

Responsabilidade política implica, então, em ir além da honestidade pessoal, pois deve incluir o empenho de cada um para que os governantes também tenham probidade.

Se houvesse responsabilidade de todos no andamento moral da coisa pública, outro seria o ambiente político e não haveria clima para corrupção.

Respeito e Responsabilidade são, atualmente, o que mais se exige também diante de tantas perdas provocadas pela PANDEMIA que assola o nosso Planeta – verdadeiro momento de Chamamento Espiritual –, que visa o despertar da fé, do amor ao próximo, da busca de superação, para firmar em si o lado positivo da luz.

Vive-se um momento em que a luz divina traz uma carga energética muito forte, para encaminhar-nos o chamado à ascensão espiritual, de acordo com a força que cada um carrega. “Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos”. (Mateus. 22,14).

 É o momento decisivo de muita responsabilidade para cada um se firmar no lado positivo da luz, lapidando imperfeições, aproveitando o tempo que lhe resta e descobrir que é um instrumento divino na Terra.

Você é peça importante para Deus! Faça a parte que lhe cabe na vida para receber o amparo divino e beber da água pura e cristalina que Jesus lhe oferta a cada manhã.

Não se omita da responsabilidade evolutiva que Deus lhe outorgou.

Omissão é falta grave! Pense nisso! Pois, conforme alerta o Livro dos Espíritos, através de Allan Kardec, “Cada um será responsável pelo mal que resulte do bem que não haja feito”.

sábado, 10 de abril de 2021

A VELHINHA MENDIGA

 

“Uso de misericórdia até mil gerações com aqueles que me amam...” (Êxodo 20,6).


Antigamente era comum a gente ouvir pessoas, que não acreditavam na continuidade da vida após a morte, se justificarem nos seus falsos raciocínios, dizendo: “Ah! Como a vida é curta! Pra morte não há remédio! Depois que morre ninguém volta a dar notícias!”.

Agora essa descrença está no fim! E tende cada vez mais a desaparecer.

A comunicação dos “mortos” é citada na bíblia tanto no Antigo como no Novo Testamento. Até mesmo na proibição de Moisés se comprova que é possível a comunicação dos “mortos”. Pois, por exemplo, ninguém proíbe de se ir à lua de bicicleta; porque ninguém vai mesmo! Mas, se proibisse é porque existiria essa possibilidade.

Moisés proibiu consultar os mortos, porque estavam abusando disso, por charlatanismo, sortilégios, bruxaria, encantamentos, adivinhações e outras práticas de magia negra. E, também, porque realmente alguns “mortos” de nada sabem; estão alienados!...

No entanto, é possível consultar as almas dos “vivos” que estão do lado de lá, e que têm saberes relevante a passarem, visando o progresso moral para o bem da humanidade.

Nesse sentido, as obras de Allan Kardec, ditadas por bons Espíritos, contém ricos ensinamentos de evolução moral. Vale a pena conhecê-los!

Como os da “Velhinha Mendiga”, que se encontra no capítulo VIII, do livro “O Céu e o Inferno”.

Juliana Maria era o nome dela. Viveu da caridade pública numa comunidade francesa. Já velha e enferma, um dia caiu num poço. E, embora socorrida, morreu pouco tempo depois, vítima do acidente.

Era voz geral que Juliana tentara suicidar-se. Logo no dia do seu enterro, a pessoa que lhe acudira (e que era médium) sentiu como que um leve contato de pessoa que estivesse próxima, sem que procurasse explicar-se a causa do fenômeno.

Querendo ser útil àquele Espírito, o médium consultou seus protetores, que explicaram a sensação que teve naquele dia: “Agora, será ela a auxiliar-te na prática do bem. Lembra-te do que disse Jesus: aquele que se humilhar será exaltado. Tu verás o serviço que esse Espírito poderá prestar-te, desde que lhe peças assistência com o fito de ser útil ao próximo”.

Juliana era então uma velhinha feliz. Quando evocada, explicou que Deus libertou-a da vida terrestre sem sofrimentos, porquanto não tinha se suicidado, como julgaram.

Contou que devido à superioridade de suas encarnações anteriores, sob o ponto de vista social, voltou à vida na Terra com a prova da mais horrenda mendiga para punir-se do vão orgulho com que repelia os pobres, passando, assim, pela pena de Talião.

Também foi sem queixumes que suportou a provação, pressentindo uma vida melhor depois da morte.

Prometeu ao Senhor que a socorreu retribuir-lhe o cêntuplo do que fez por ela, instruindo-o na senda a percorrer.

E fez uma recomendação: “procura sempre ser caridoso na medida de tuas forças; compreendes a caridade tal como deve ser praticada em todos os atos da vida”.

Podemos destacar alguns de seus ensinamentos:

1)   A voz daquele que sofreu resignadamente as misérias desse mundo é sempre ouvida e nenhum serviço deixa jamais de ser recompensado;

2)   Deus sabe recompensar justiceiramente a quem se dedique ao alívio dos seus irmãos, inspirado por absoluto desinteresse;

3)   Não te preocupes nunca com a recompensa, pois ela será sempre superior ao que podes esperar;

4)   Cedo ou tarde os serviços são recompensados e, quando os não sejam pelo próprio beneficiado, o serão pelos que por ele se interessem, antes e depois da morte;

5)   É preciso ter fé antes de tudo;

6)   Se não sentires um estremecimento involuntário, é que a tua prece não foi bastante fervorosa para ser ouvida. É só nestas condições que a prece pode tornar-se valiosa;

7)   Lembra-te do que disse Jesus: “todo aquele que se exaltar será humilhado, e todo aquele que se humilhar será exaltado” (Lucas 14,11).

Para quem se dignar meditar sobre esta história, repleta de ensinamentos, descobrirá na Velhinha Mendiga uma elevada sabedoria, que mostra o valor da caridade, voltada à proteção até mesmo daqueles que a desprezaram sob os andrajos da miséria.