Aquecendo a Vida

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domingo, 16 de fevereiro de 2020

O AMOR DA FAMÍLIA


“Nada se compara ao amor de uma família muito unida!”.


Ouvi um Locutor narrando pelo instagram a belíssima história a seguir (com algumas adaptações, que fizemos), e que merece um requintado exame.
Todos os dias uma idosa observava uma jovem sair de casa. Saía tão rápido para encontrar as amigas que nem respondia quando a mãe se despedia.
Uma tarde, vendo que ela voltava da escola, a idosa a chamou do portão de sua casa. Ofereceu a ela um chá que tinha acabado de fazer e disse:
‒ Quero lhe contar uma história.
A jovem não estava muito contente, mas pegou a xícara de chá e ficou esperando pela história.
‒ Era uma vez uma linda jovem que tinha uma família muito amorosa – começou a contar a idosa. ‒ Esta moça era simpática e muito popular... Mas também muito vaidosa. Estava sempre buscando atenção e dizia que não tinha tempo para ficar com sua família. Quando a sua irmãzinha perguntava “quer brincar comigo?”, ou quando a mãe perguntava “pode ficar com os seus irmãos enquanto saio?”..., ela respondia sempre que não; e depois saía para ir a alguma festa onde todos a admiravam pela sua beleza: os amigos, o namorado... Acabava que estava sempre fora de casa.
Logo a moça se transformou em uma jovem mulher e se mudou para uma grande cidade... Na qual tinham ainda mais refletores para iluminá-la e ainda mais pessoas para enfeitiçar com seu charme.
Mas os anos passavam... E a sua beleza começava a não ser a mesma. Aqueles que a admiravam tanto, agora começavam a vê-la como ela era: um vaso vazio. Uma de cada vez, as pessoas que a cercavam começaram a se afastar...
Quando ficou completamente sozinha e desesperada, voltou para a sua cidadezinha. Esperava poder reatar os laços com a sua família e reconstruir o relacionamento que tanto havia recusado. Mas a sua mãe não estava mais ali.  Surpresa, perguntou para a vizinha onde estava a sua família. Ela olhou com piedade e disse: “a sua família foi embora faz tempo...”. A mulher foi tomada pela dor. Entendeu naquele momento que o amor que tinha sempre recusado da sua família, havia desaparecido para sempre.
A idosa suspirou... E percebendo que a moça havia compreendido o que ela queria dizer, então finalizou:
‒ A mulher de quem estou lhe falando... SOU EU.
A moça apoiou a xícara na mesa e enxugou os olhos das lágrimas que continuavam a jorrar.
E a voz impostada do Locutor deixa seu recado: “aproveite aquilo que você tem quando ainda o tem e não pense que o amor é algo garantido! A beleza, a juventude e a saúde acabam e as pessoas que uma vez te veneravam, podem se afastar... Mas o AMOR DA FAMÍLIA é um dom insubstituível!”.
Imaginei ouvir a oração final do Locutor – típica de Rodeios –, desejando paz saúde e prosperidade a todos, e fiquei meditando sobre a importância do amor.
Rui Barbosa considerava a família como a célula mater da sociedade. Pois é a partir desse pequeno grupo de pessoas que se desenvolve toda a sociedade humana. Daí a importância da sua função educadora para o bem comum.
Viver harmoniosamente em família – segundo Santo Agostinho –, não é tão difícil, pois não exige o saber do mundo. Podem desempenhá-la tanto o sábio como o ignorante.  Apenas exige a humildade das pessoas simples, colocadas lado a lado no mesmo lar para juntos crescerem e evoluírem intelectual e moralmente.
Deus, através do amor paternal, maternal e filial, nos convida a todos para o exercício do AMOR UNIVERSAL, o qual nos eleva à vida em sua dimensão maior, de paz, saúde, felicidade...
O Amor é a Lei Maior do Criador, que rege todo o Universo. Daí ecoar em nós o convite do Mestre Jesus para que amemos o nosso próximo como a nós mesmos. Que aprendamos a perdoar para ser perdoados! Que cada um aprenda a ser tolerante, paciente, respeitoso...! Afetuoso e compreensivo com os nossos irmãos, como forma de verdadeiramente AMAR.
E AMAR, no seu sentido profundo nos diz Sansão, no Evangelho Segundo o Espiritismo, que “é ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros aquilo que se deseja para si mesmo”.
 Disse Jesus: “Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros”. (João 13,34).

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