“Nada se compara ao amor de uma família muito unida!”.
Ouvi um Locutor narrando pelo instagram a belíssima história a seguir (com algumas adaptações,
que fizemos), e que merece um requintado exame.
Todos os dias
uma idosa observava uma jovem sair de casa. Saía tão rápido para encontrar as
amigas que nem respondia quando a mãe se despedia.
Uma tarde,
vendo que ela voltava da escola, a idosa a chamou do portão de sua casa.
Ofereceu a ela um chá que tinha acabado de fazer e disse:
‒ Quero lhe contar
uma história.
A jovem não
estava muito contente, mas pegou a xícara de chá e ficou esperando pela
história.
‒ Era uma vez
uma linda jovem que tinha uma família muito amorosa – começou a contar a idosa.
‒ Esta moça era simpática e muito popular... Mas também muito vaidosa. Estava
sempre buscando atenção e dizia que não tinha tempo para ficar com sua família.
Quando a sua irmãzinha perguntava “quer brincar comigo?”, ou quando a mãe
perguntava “pode ficar com os seus irmãos enquanto saio?”..., ela respondia
sempre que não; e depois saía para ir a alguma festa onde todos a admiravam
pela sua beleza: os amigos, o namorado... Acabava que estava sempre fora de
casa.
Logo a moça
se transformou em uma jovem mulher e se mudou para uma grande cidade... Na qual
tinham ainda mais refletores para iluminá-la e ainda mais pessoas para
enfeitiçar com seu charme.
Mas os anos
passavam... E a sua beleza começava a não ser a mesma. Aqueles que a admiravam
tanto, agora começavam a vê-la como ela era: um vaso vazio. Uma de cada vez, as
pessoas que a cercavam começaram a se afastar...
Quando ficou
completamente sozinha e desesperada, voltou para a sua cidadezinha. Esperava
poder reatar os laços com a sua família e reconstruir o relacionamento que
tanto havia recusado. Mas a sua mãe não estava mais ali. Surpresa, perguntou para a vizinha onde
estava a sua família. Ela olhou com piedade e disse: “a sua família foi embora
faz tempo...”. A mulher foi tomada pela dor. Entendeu naquele momento que o
amor que tinha sempre recusado da sua família, havia desaparecido para sempre.
A idosa
suspirou... E percebendo que a moça havia compreendido o que ela queria dizer,
então finalizou:
‒ A mulher de
quem estou lhe falando... SOU EU.
A moça apoiou
a xícara na mesa e enxugou os olhos das lágrimas que continuavam a jorrar.
E a voz impostada do Locutor deixa seu recado: “aproveite
aquilo que você tem quando ainda o tem e não pense que o amor é algo garantido!
A beleza, a juventude e a saúde acabam e as pessoas que uma vez te veneravam,
podem se afastar... Mas o AMOR DA FAMÍLIA é um dom insubstituível!”.
Imaginei ouvir a oração final do Locutor – típica de
Rodeios –, desejando paz saúde e prosperidade a todos, e fiquei meditando sobre
a importância do amor.
Rui Barbosa considerava a família como a célula mater da sociedade. Pois é a
partir desse pequeno grupo de pessoas que se desenvolve toda a sociedade humana.
Daí a importância da sua função educadora para o bem comum.
Viver harmoniosamente em família – segundo Santo
Agostinho –, não é tão difícil, pois não exige o saber do mundo. Podem
desempenhá-la tanto o sábio como o ignorante. Apenas exige a humildade das pessoas simples,
colocadas lado a lado no mesmo lar para juntos crescerem e evoluírem intelectual
e moralmente.
Deus, através do amor paternal, maternal e filial, nos
convida a todos para o exercício do AMOR UNIVERSAL, o qual nos eleva à vida em
sua dimensão maior, de paz, saúde, felicidade...
O Amor é a Lei Maior do Criador, que rege todo o
Universo. Daí ecoar em nós o convite do Mestre Jesus para que amemos o nosso
próximo como a nós mesmos. Que aprendamos a perdoar para ser perdoados! Que
cada um aprenda a ser tolerante, paciente, respeitoso...! Afetuoso e
compreensivo com os nossos irmãos, como forma de verdadeiramente AMAR.
E AMAR, no seu sentido profundo nos diz Sansão, no
Evangelho Segundo o Espiritismo, que “é
ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros aquilo que se deseja para
si mesmo”.
Disse
Jesus: “Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros”. (João
13,34).
Nenhum comentário:
Postar um comentário