Feliz
é aquele que vê a felicidade dos outros sem ter inveja
Quando a felicidade alheia lhe incomoda é sinal que
você não está bem. Alguma coisa está errada! Você já parou para pensar nisso? Procurou
ajuda espiritual? Buscou as forças do Criador para ter uma luz sobre sua vida?
Saiba que Deus é PAI. Ele não desampara nenhum de seus
filhos! Ele sabe qual é o melhor lugar para você; o que você mais necessita; e
quais as lições que você deve aprender! Por essa razão todos nós estamos no
lugar correto, com pessoas certas, na profissão adequada...
A vida é cheia de desafios!... Desafios à nossa
inteligência, à nossa capacidade de lutar, persistir, prosperar e vencer.
Desafios aos nossos sentimentos para superar emoções negativas, que nos
deprimem e nos deixam frustrados.
Não importa se você nasceu rico, pobre, remediado,
miserável, com um corpo privilegiado ou deficiente... Não importa a sua raça, a
sua cor, o seu sexo, a sua crença, VIVER é você florescer no lugar exato em que
foi plantado no mundo. Ou seja, no lugar que a sabedoria divina escolheu para
você obter as mais ricas experiências de vida – a sua melhor colheita! A boa colheita
dos mais sagrados bens do Reino de Deus!
Se Deus lhe deu muitas coisas Ele pode tirá-las! Considere
tudo o que possui como um depósito, do qual você deve se
utilizar para fazer o bem... Sem inveja!... Sem se envaidecer!... Sem ambição!...
A questão 926 do Livro dos Espíritos diz que “Aquele que sabe limitar seus desejos e que
vê sem inveja o que está além de seu alcance, poupa-se de muitos aborrecimentos
na vida”.
A história, a seguir, de autor desconhecido, ilustra
bem tudo isso.
O dia havia
apenas amanhecido e um agricultor já estava capinando a lavoura. Aquele seria,
como outros tantos, um dia de trabalhos árduos de sol a sol.
Ele sulcava o
solo e ao mesmo tempo pensava na vida. Como era difícil a sua luta diária para
sustentar a família. E se surpreendeu questionando a justiça divina, que o
escolhera para o trabalho duro, enquanto privilegiava outros com tarefas leves
e agradáveis.
O sol já ia
alto quando ele cansado tirou o chapéu e limpou o suor que escorria pelo rosto.
Apoiou o braço sobre o cabo da enxada e se deteve a olhar ao redor por alguns
instantes.
Ao longe
podia se ver a rodovia que cruzava as plantações; e ele avistou um ônibus, que
transitava pelas cercanias. Imediatamente pensou consigo mesmo:
– Vida boa
deve ser a daquele motorista de ônibus. Trabalha sentado, e sem muito esforço
conduz muita gente a vários destinos. Não toma chuva nem sol e ainda de quebra
deve ouvir uma musiquinha para se distrair.
De fato o
motorista trabalha sentado e não está sujeito às intempéries.
Mas, o
motorista ao ser ultrapassado por um automóvel de passeio, começou a pensar de
si para consigo:
– Vida boa
mesmo deve ser a desse executivo, dirigindo um carrão de luxo! Não tem patrão
para lhe cobrar horários nem tem que passar dias na estrada como eu, longe de
casa e da família.
No entanto,
logo à frente o executivo pensava em como era difícil a sua correria diária. As
preocupações com os negócios, as viagens longas, as reuniões intermináveis, o
salário dos empregados, os impostos, aplicações, investimentos e outras tantas
coisas para resolver.
Mergulhado em
seus pensamentos, avistou no céu um avião que cruzava os ares, e disse como
quem tinha certeza:
– Vida boa é
a de piloto de avião. Conhece o mundo inteiro de graça, não precisa enfrentar
esse trânsito infernal e o salário é compensador.
Dentro da
cabina da aeronave o piloto, cheio de problemas, pensava:
– Como é dura
a vida que eu levo! Semanas longe da esposa, dos filhos, dos amigos. Vivo mais
tempo no ar do que no solo e, para agravar, estou sempre preocupado com as
centenas de pessoas que viajam sob minha responsabilidade.
Nesse
instante, um ponto escuro no solo lhe chamou atenção. Observou atentamente e
percebeu que era um agricultor na lavoura. E exclamou para si mesmo com certa
melancolia:
– Ah, como eu
gostaria de estar no lugar daquele homem, trabalhando tranquilamente em meio à
vegetação e ouvindo o canto dos pássaros, sem maiores preocupações! E ao final
do dia voltar para casa, abraçar a esposa e os filhos, jantar, descansar e
repousar serenamente ao lado daqueles que tanto amo. Isso sim é que é vida
boa!
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