“O verdadeiro conhecimento vem de dentro” (Sócrates).
Um
jovem habitante muito pobre, de uma aldeia distante, um dia recebeu um bilhete
de Trem, para visitar um primo muito rico lá da capital.
Ele
chegou à estação ferroviária com o bilhete. Mas, como nunca tinha viajado de Trem,
não sabia como agir.
O
jovem percebeu que na plataforma havia um grupo de pessoas bem vestidas e
imaginou – devido a sua condição social – que não deveria sentar com elas.
Mais
ao fundo, ele viu um grupo de malandros maltrapilhos e se juntou a eles – imaginando
ser aquele o seu lugar.
Os
passageiros da Primeira Classe embarcaram, enquanto os maltrapilhos ficaram
aguardando. De repente soou um apito e o Trem começou a se movimentar. Os
malandros pularam para dentro do vagão de bagagens e o jovem da aldeia foi com
eles, ficando encolhido em um canto escuro do vagão, segurando a sua passagem
com muito medo.
Ele
aguentou firme, imaginando que aquele era o seu lugar. Até que a porta do vagão
se abriu e entrou o maquinista junto com dois policiais. Eles reviraram as
bagagens até que encontraram os maltrapilhos no fundo do vagão. O maquinista
então perguntou:
−
Posso ver os bilhetes?
O
jovem da aldeia prontamente se levantou e apresentou o seu bilhete.
O
maquinista analisou a passagem e começou a vociferar:
−
Meu rapaz, você tem uma passagem de Primeira Classe. O que está fazendo aqui no
vagão de carga?
Diante
da surpresa de todos, concluiu o maquinista:
−
Quando se tem um bilhete de Primeira Classe, o indivíduo deve se comportar como
um passageiro de Primeira Classe.
Do referido caso, quais conclusões poderão ser
tiradas?
Entendo que a primeira dela seja a importância do
ser humano se conhecer.
Quando Sócrates disse “Conhece-te a ti mesmo e
conhecerás o universo e os deuses” estava indicando o caminho para o nosso
autoconhecimento.
O autoconhecimento é a bússola de navegação, que dá
o norte ao Espírito que busca acelerar a sua evolução na Terra. Pois, se conhecendo
interiormente, sabe bem escolher e ocupar, na vida, os lugares que dizem
respeito a ele mesmo.
Desse episódio, também se pode concluir quão
importante são as boas companhias em nossa vida.
As pessoas com quem convivemos nos influenciam com
suas energias tanto para o Bem quanto para o Mal.
Há pessoas tão negativas, que só sabem reclamar de
tudo, que são contra tudo, que julgam negativamente tudo o que você faz... São
pessoas fofoqueiras, maledicentes, fanáticas, mal-humoradas, que não acreditam
em Deus...
Esta lição nos diz para evitar pessoas assim,
intoxicadas de energias do fracasso... Para não conviver com elas... Ou, se
isso não for evitável, passar com elas o menor tempo possível.
São recomendações da Bíblia:
“Não vos
deixeis enganar: Más companhias corrompem bons costumes” (I Coríntios 15,33);
“Feliz o
homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos
pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores; antes tem seu prazer na lei
do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite” (Salmos 1,1-2).
Diz um ditado
popular "diga-me com quem andas e eu te direi quem és". Essa é
a mais pura verdade. Portanto, se você na vida tem um bilhete de Primeira
Classe e quer obter sucesso, busque a companhia de pessoas prósperas, busque
bons livros, palestras construtivas... Seja seletivo em tudo: nas informações e
notícias que recebe e nos canais de tevê que assiste. Evite vídeos
pornográficos, filmes de terror e de violência, jogos só de lutas... Busque, porém, a companhia dos deuses, que
você será um deles!
Seja
resistente aos vícios e aos pensamentos que o põe pra baixo, no “fundo do
vagão de carga, junto com os malandros e maltrapilhos da vida”! Faça uma
blindagem mental de todos os seus pensamentos destrutivos.
E mude o
foco. Acesse só os pensamentos positivos dos arquivos de sua mente, lembrando
sempre que você nasceu para viajar na Terra numa embarcação de Primeira Classe!
Você tem o
livre-arbítrio. Sua mente pode agir a favor ou contra você. Você decide, mas o
universo sempre conspira a seu favor! Pois “Vós sois deuses”, já nos disse
o maior dos Mestres!
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