“Mude
os seus pensamentos e você irá mudar o seu mundo” (Norman Vincent Peale).
O fio de Ariadne
ou linha de Ariadne é um processo
utilizado para solução de problemas por meio de um método de registro mental
das probabilidades de solução, até que se atinja um ponto de vista final
desejado (o ponto verdadeiro).
A aplicação do fio
ou linha de Ariadne na solução de um
problema consiste, então, na criação e manutenção desse processo, o qual
permite voltar a uma decisão anterior para tentar diferentes alternativas, tal
como se faz em quebra-cabeças de raciocínio lógico – como o Sudoku e o jogo de
Xadrez.
Fio de
Ariadne é um termo que tem sua origem
no seguinte mito.
Diz a lenda, que Ariadne era filha do soberano de
Creta, e Teseu era um nobre descendente do rei ateniense, que salvou a cidade
de Creta do terrível Minotauro – uma criatura meio homem, meio touro.
O rei construiu no Palácio um labirinto para
aprisionar o monstro. Mas só conseguia mantê-lo preso através do sacrifício de
sete moças e sete rapazes a cada sete anos. Esse labirinto era cheio de
caminhos enredados para que ninguém fosse capaz de deixar o seu interior depois
que nele tivesse entrado.
Um dia Teseu decidiu matar esse monstro carnívoro. E esta
sua atitude despertou o amor de Ariadne.
Ao descobrir que Teseu também estava completamente
apaixonado por ela, Ariadne decidiu ajudá-lo a lutar contra o monstro, e lhe
ofereceu uma espada mágica e o famoso fio de Ariadne, que o guiaria de volta ao
exterior.
O fio de Ariadne era uma bola de linha dourada, que
ajudaria Teseu a entrar e sair do labirinto sem se perder.
Teseu encontrou o Minotauro, e com sua espada o
derrotou, retornando depois ao início do labirinto. Ao fugir da perdição do
labirinto Teseu vê a verdade quando
descobre que através do cordão, o ponto de partida era também a chegada!
A ideia deu certo! E, por isso, o fio de Ariadne, que
salvou Teseu do labirinto e o trouxe de volta, é muito citado na filosofia. Em seu
significado metafórico é visto como sendo a imagem do ser humano, que ao
percorrer o enredado caminho labiríntico do seu interior, compreende o
verdadeiro sentido da vida.
O ser humano ao buscar conhecer-se a si mesmo começa a
tecer uma teia que o guiará pelo caminho da sua jornada interior. E o fio de
Ariadne é a linha condutora de sua libertação. E, visto dessa forma, é a linha
da VERDADE.
“Conhecereis
a verdade e a verdade vos livrará”
(João 8,32). Ou, como dizia Zoroastro: “Conhece-te
a ti mesmo e conhecerás a Deus e a todo o universo”,.
A linha da verdade que nos leva ao autoconhecimento
passa necessariamente pela mudança de si mesmo. Você é a causa; a vida é só
consequência. Quando você muda, o mundo muda! E isso acontece por uma lei
natural, que alguns chamam de lei de
causa e efeito e outros de lei da
compensação.
Para bem entender isso é preciso saber a diferença
entre ser sábio e ser inteligente. Você sabe? Dizem que o ser
muito inteligente quer mudar o mundo, mas não sabe como! Já o sábio tem a
certeza que para mudar o mundo precisa mudar a si mesmo. Como simbolicamente nos demonstra a seguinte lenda.
Um rei ao
chegar ao palácio depois de uma longa viagem, reclamou que seus pés estavam
muito doloridos por causa dos pedregulhos da estrada. Chamou seus súditos e
ordenou que cobrissem com couro aquela áspera estrada.
Diante do
alto custo da obra que demandaria uma grande quantidade de bois a serem
esfolados, um sábio do país ousou discordar do rei, afirmando:
− Majestade,
por que gastar tanto dinheiro desnecessariamente? Por que não manda cortar um
pequeno pedaço de couro para cobrir seus pés?
Surpreso, o
rei concordou com a sugestão e, imediatamente, ordenou que lhe fizessem um par
de sapatos!
Para melhorar o mundo basta mudar a si próprio! – foi
o que aprendeu o Rei.
E você, quer mudar a si próprio?
Busque Deus e seu amor! Ilumine-se! Mate o monstro
carnívoro que o devora. E encontre a saída do seu abismo interior através da
linha de Ariadne – a linha da verdade
dos ensinamentos de Jesus.
Transforme-se, que “o futuro te será mais brilhante
do que o meio-dia, as trevas se mudarão em aurora” (Jó 11,17).
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