Aquecendo a Vida

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sábado, 25 de maio de 2019

EMPODERAMENTO HUMANO

“O empoderamento humano torna a sociedade mais justa e fraterna”.



Empoderamento é um neologismo da moda derivado do verbo empoderar, que significa conceder poder, seja para si ou para outrem. Difere, porém, de Apoderar, que significa tomar o poder, tomar posse de alguma coisa ou situação.
É um Poder que pode ser exercido sobre si mesmo. É uma disposição natural ou adquirida, que tem por objetivo o autoconhecimento e a autotransformação; e por meta a autorrealização do indivíduo a fim de promover mudanças sociais, lutando por direitos iguais para todos. Um exemplo é o “empoderamento feminino” – de lutas por equidade de gênero nas mais variadas atividades sociais.
Todos os seres humanos foram dotados pelo Criador de uma consciência.
Ao longo das suas experiências na Terra, em diversas encarnações, o ser humano se especializa em um talento dado por Deus. Pois cada um tem uma missão cósmica específica a exercer.
Além desse singular talento, o ser humano ainda recebe de Deus muitos dons, sendo que o maior de todos eles é o dom do Amor. Mas a sua capacidade de amar somente se desperta quando lá no íntimo se reconecta com o seu coração e com as forças de seu interior.
O Empoderamento é, pois, esse despertar..., essa tomada de consciência. É a recuperação da essência divina do ser humano para se transformar.
“Vós sois deuses”, disse o Mestre. Ou seja, o ser humano tem um PODER de realizações. Um Poder novo, Interior, do SER e não do TER, que o faz retornar às suas origens. Este é o Poder do seu “Outro Eu” inspirado por Deus, que se descobre imortal; que já viveu muitas vidas; que consegue canalizar ideias novas, que o ajudará a transformar os seus planos em realidade; e que o apóstolo Paulo chamou de HOMEM NOVO numa de suas epístolas: “Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade" (Efésios 4,23-24).
Empoderamento Humano então é isso. É o conhecimento das Leis de Deus para viver em consonância com elas, sabendo de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde vamos... Saber quem somos de fato. É o processo de transformação – a práxis, que leva alguém a ter uma nova visão de mundo. 
A Fábula dos dois Pedreiros, a seguir, ilustra bem a diferença de visão entre uma pessoa comum e a de um ser que passou por isso.
Um homem passava pela frente de um grande canteiro de obras cheio de andaimes, ferragens e madeiras. Ficou surpreso com o tamanho da obra, e curioso para saber o que estaria sendo construído naquele lugar. Notou que havia um pedreiro trabalhando duro naquela construção e perguntou:
− O que você está fazendo?
− Estou assentando tijolos – disse distraído, com olhar distante.
Passado algum tempo, o mesmo homem, estando novamente por aquele lugar, encontrou outro pedreiro também misturando areia e cimento. Desta vez, por certo, descobriria que obra era aquela! Então tornou a perguntar:
− O que você está fazendo?
O pedreiro, então, parou, olhou para o homem e, com um olhar radiante, orgulhosamente respondeu:
− Estou construindo a mais linda Catedral do mundo, que vai glorificar a Deus por muitos séculos!
A ferramenta que muito ajuda no processo de empoderamento é a energia do pensamento, que permite ao ser humano saber o que a sua voz interior está lhe dizendo, além de canalizar novas ideias da espiritualidade maior.
Com essa ferramenta o ser humano será capaz de fazer coisas que jamais imaginamos. “Move até Montanhas!”. Consegue se curar das doenças. Pode criar o inexistente, modificar filamentos de seu DNA e até alterar os arquivos de informações de seu HD Mental.
O ser, assim, sabe que até as palavras têm poder. É otimista, e por isso, busca repetir frases empoderadoras para o seu viver, tais como: sou abençoado por Deus; sou feliz no que faço; a cada dia vou cada vez melhor; tudo o que preciso vem até mim; sou paciente; sou capaz; sou um transformador de vidas...
Dizendo frases assim, todos os dias, ele troca o Velho Padrão de crenças por um Padrão Construtivista onde as vitórias serão consequências mínimas diante da percepção que passou a ter de si mesmo.

sábado, 18 de maio de 2019

VAMOS TODOS DAR AS MÃOS!...


 “Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção” (A. S. Exupéry).


O mandamento “amar ao próximo como a si mesmo”, ensinado por Jesus, suscita algumas perguntas: Quem é o próximo? E como amá-lo a si mesmo?
Jesus coloca o nosso próximo como sendo todos os seres humanos. E, assim..., ele manda amar até os nossos inimigos! "Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam," (Lucas 6,27). Ele nos deixa claro que somos todos filhos do mesmo Pai (Deus). Portanto, todos somos irmãos.
“Amar como a si mesmo” é amar com o amor-próprio de sua autoestima.
Estimar é fixar um valor. E estimar o outro é avaliá-lo com o valor de si mesmo. É dar a ele o mesmo valor que você tem.  É valorizá-lo como irmão.
E, quando se valoriza o próximo, há por compensação uma valorização maior de si mesmo perante Deus e os homens.
Se pensássemos em uma única vida na Terra, o que prevaleceria seria sempre a regra de se levar vantagem em tudo.  Por isso, as respostas às referidas perguntas só têm sentido, se considerarmos que somos Espíritos Eternos com uma multiplicidade de existências.
Como Espíritos em evolução, o mandamento já tem sentido, porque o amor deixa de ser uma ilusão. Passa a ser uma Lei da Natureza, que eleva o ser às mais altas vibrações de paz e felicidade. É uma época de plantio, visando uma próspera colheita num futuro promissor.
Na linha temporária da Eternidade o amor ao próximo tem consequências. Pois através da Lei de ação e reação recebemos todo o bem que praticamos! Entre você prejudicar alguém ou ser prejudicado, é preferível você ser o perdedor. Pois Deus recompensará seu ato de desprendimento e de amor com bênçãos centuplicadas, que se refletirão na sua vida, na sua saúde, no seu serviço, nos seus estudos e seus negócios...
Jesus, (João 15,12), ao dizer "amai-vos uns aos outros, como eu vos amo", mostra que a vida é de suma importância para nós se ajudamos os outros a viver. Pois, ajudar o próximo é amar!
“Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas” (Mateus 7,12).
Há uma lenda de simplicidade linda, que ilustra bem o amor ao próximo.
Deus contemplava sua criação, quando um de seus arcanjos veio em sua direção, ajoelhou-se e falou:
− Senhor, eu visitei sua criação como pediu. Estive em toda parte. Observei cada uma de suas humanas criaturas. E por ter visto, vim até o Senhor para eu entender por que cada pessoa na Terra tem apenas uma asa, se nós anjos temos duas? Podemos ir até o Seu amor, quando desejarmos! Podemos voar para a liberdade se quisermos! Mas, e os humanos? Não podem voar com apenas uma asa!...
Deus, na brandura dos gestos, respondeu pacientemente ao seu anjo.
− Sim... Eu sei disso. Sei que fiz os humanos com apenas uma asa...
Intrigado, e querendo um melhor entendimento, o anjo ainda perguntou:
− Mas por que o Senhor deu às pessoas apenas uma asa quando são necessárias duas asas para poder voar?...
Conhecedor que era de tudo, Deus sem nenhuma pressa, respondeu-lhe:
− Podem voar sim! Dei aos humanos apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor que vocês, meus arcanjos... Para voar, meu amigo, você precisa de duas asas... Embora livre, sempre estará sozinho! Mas os humanos... Os humanos com sua única asa precisarão sempre dar as mãos para alguém a fim de terem suas duas asas.
Cada um deles – continuou o Altíssimo – tem na verdade um par de asas... A outra asa, que completa o par, está em algum lugar do mundo. Assim, eles aprenderão a se respeitarem, pois ao quebrar a única asa de outra pessoa, podem estar acabando com as suas próprias chances de voar.
Assim, meu anjo, eles aprenderão a amar outra pessoa... Aprenderão que somente se permitindo amar, eles poderão voar. Tocando a mão do outro, em um abraço afetuoso, eles encontrarão a asa que lhes falta... E poderão finalmente voar. Somente através do amor irão chegar até onde estou... Assim como você meu anjo, eles nunca “estarão sozinhos quando forem voar”.
Acho que o anjo compreendeu tudo o que nem precisava ser dito. E deve ter saído pelo mundo conclamando:
Vamos todos dar as mãos!...

sábado, 11 de maio de 2019

RENÚNCIA E AMOR

O Amor de Mãe é a mais sublime expressão do amor na face da Terra.



Quando pensamos no mês de maio já nos lembramos de uma data muito importante para todos: O Dia das Mães.
Mas, um dia de comemoração é muito pouco para homenagearmos aquela que nos deu a vida; que doou todos os seus dias pelo nosso bem. Ela merece muito mais que um dia de homenagens. Merece uma vida inteirinha!
As Mães têm desafios maiores que todas as outras criaturas da humanidade. São seres especiais. São anjos que vieram ao mundo para nos ensinar a amar...
E aprender a amar é nossa maior meta de vida, para cumprirmos o sagrado ensinamento deixado pelo maior Mestre da humanidade: “Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (João 13,34).
Pensando então nessa data tão importante, reproduzimos, a seguir, uma belíssima Palestra de Divaldo Pereira Franco, em homenagem a todas as Mães.
Agora ele já é homem maduro...
Muitas foram as experiências vividas junto aos seus doze irmãos e de vez em quando ele conta uma delas.
Lembra-se de quando era apenas um menino e se inquietava porque sua mãezinha raras vezes almoçava ou jantava junto com ele e os demais filhos.
Um dia perguntou por que ela não se alimentava com eles e ela respondeu com um sorriso de ternura:
– É que não sinto fome, meu filho.
Ele achava estranho o fato de sua velha mãe não sentir fome, mas sempre que lhe perguntava ela respondia que realmente não estava com fome.
Os anos passaram... Os filhos cresceram e hoje ele sabe que sua mãezinha deixava de comer, mas não era por falta de fome e sim por falta de comida.
Ela, uma mulher semianalfabeta, conduzia os filhos com tanto amor que nenhum dos treze filhos percebeu que renunciava à comida para que eles pudessem alimentar-se precariamente.
Jamais os fez sentirem-se culpados pelas necessidades que a família enfrentava.
Esse é o verdadeiro amor.
O amor que sabe renunciar até mesmo às necessidades mais básicas, como o alimento, por exemplo, para que os filhos cresçam seguros e sem culpa.
Hoje ela habita o Mundo dos Espíritos, e certamente pode contemplar cada um dos seus filhos como quem fez tudo o que devia ser feito para que se tornassem pessoas de bem.
Nos dias atuais, lamentavelmente, vemos pais e mães que culpam os filhos por tudo o que não conseguem realizar.
Se a mãe não pode exercer a profissão que escolheu, a culpa é dos filhos que vieram na hora errada.
Se faltar dinheiro, os filhos levam a culpa. Afinal de contas, o colégio, os livros, as roupas são caros...
Se o casal não pode realizar a viagem de férias, a sós, é por causa dos filhos que teimam em existir para atrapalhar a vida dos pais.
Nesses dias de tantos desencontros entre pais e filhos, vale a pena meditar a respeito da renúncia daquela mãe que deixava de comer para que os filhos que pôs no mundo pudessem sobreviver.
Vale a pena pensar na grandeza do amor...
Do amor que sabe renunciar e sabe calar para não ferir os sentimentos daqueles com quem convive e que dependem da segurança do lar para crescer e dignificar o mundo, que os acolhe com doçura e carinho.
Se você, como mãe, está impedida de fazer tudo o que gostaria por causa da presença dos filhos, não os culpe. Lembre-se de que eles crescem muito rápidos e saberão reconhecer os seus esforços e renúncias.
E, ainda que não reconheçam, pense em como a vida não teria sentido sem a presença deles no lar.
Pense que se Deus os levasse hoje você estaria livre para fazer o que deseja, mas não é isso o que você quer.
Por essa razão, considere que o tempo que você dedica aos filhos não é tempo que você perde, mas tempo que você investe.
O verdadeiro amor é aquele que é capaz de renunciar sem ferir e de se dedicar sem cobrança.

sábado, 4 de maio de 2019

CONCORRENTES


“Concorrência faz com que o acomodado acorde” (James Oliveira).


Pensando no feriado nacional do Dia do Trabalho, resolvi homenagear os empreendedores (de micros, pequenas, médias e grandes empresas) – aqueles que proporcionam emprego a um considerável número de trabalhadores.
O tema para esta homenagem é sobre a concorrência, que ao contrário do que se parece, não pode ser depreciada e muito menos desprezada. Pensando nisso procuramos saber quem é o Concorrente.
 Concorrente é aquela pessoa ou aquela empresa que compete com outra – de bens iguais ou semelhantes –, pela preferência dos clientes.
Essa competição acaba sempre em rivalidade. A rivalidade é saudável, porém se exagerada pode gerar uma disputa acirrada com sérias conseqüências. E, se levada ao seu extremo essa disputa, então pode provocar ódios e vinganças, indo parar nos tribunais.
Qual seria, então, o melhor meio para vencer a competição? Ah! Isso depende de muitos fatores!
Mas, o importante é não ser negligente com a concorrência. Você não pode jamais conduzir seu negócio como se fosse uma ilha isolada. O isolamento impede o desenvolvimento de sua empresa, porque ela perde energias – como a da solidariedade; e toda atividade que perde energias acaba se estabilizando.
Também o que pode impedir a sua empresa de progredir é se você não der a devida atenção ao conhecimento dos seus concorrentes, achando que eles não crescem e nunca vão melhorar.
No mundo atual, de grandes transformações, com um número elevado de inovações, esses tipos todos de procedimentos não têm mais cabimento!
O que cabe agora é um novo conceito de mercado da concorrência, que busca o sucesso da empresa ou da instituição através da satisfação do cliente. Não se consegue mais sucesso com difamação dos concorrentes.
O foco principal agora deve ser o cliente. Portanto, melhorar o atendimento é a estratégia fundamental de sucesso. Com um atendimento de qualidade, que satisfaça o cliente, é possível ganhar a competição sem ser desleal.
Com esta nova visão, os concorrentes são apenas adversários, mas não inimigos. Não devem ser causa de ódios e vinganças. Pensamentos negativos não constroem um mundo melhor! Ao contrário, acabam prejudicando o concorrente e refletindo a desgraça sobre aqueles que criaram esse tipo de pensamento.
É bom não se esquecer da precisão da lei de causa e efeito. “Quem com ferro fere com ferro será ferido”. Esta é               uma lei da física, que funciona com uma precisão matemática. É com base nela, que nos foi dado um mandamento perfeito “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. 
Para nossa reflexão, disse Philip Klotler que “As empresas ruins ignoram seus concorrentes, as medianas os copiam e as vencedoras os lideram”.
O seguinte texto, de desconhecido autor retrata bem essa nova filosofia:
Benditos sejam meus Concorrentes
Que me fazem levantar cedo e render mais o dia;
Que me obrigam a ser mais atencioso competente e correto;
Que me fazem avivar a inteligência para melhorar meus produtos e meus serviços;
Que me impõem a atividade, pois, se não existissem, eu seria lânguido, incompetente e retrógrado;
Que não dizem minhas virtudes e gritam bem alto todos os meus defeitos e assim posso corrigir-me;
Que quiseram arrebatar-me do negócio, forçando-me a desdobrar para conservar o que tenho;
Que me fazem ver em cada cliente um homem a quem devo servir e não explorar, o que faz de cada um meu amigo;
Que me fazem tratar humanamente meus funcionários, para que eles se sintam parte de minha empresa e assim trabalhem com mais entusiasmo;
Que provocam em mim o desejo de superar-me e melhorar meus produtos e serviços;
Que por sua concorrência me converteram em um fator de progresso e prosperidade para meu país.
SALVE CONCORRENTES!
Eu os saúdo..., que o Senhor lhes dê vida longa.