"[...] se dois de vós se unirem sobre a terra
para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus" (Mateus 18,19).
− Quanto é dois mais dois?
− Quatro.
− Nem sempre! Dois mais
dois é quatro apenas matematicamente falando. Quando a soma é de esforços do
trabalho dois mais dois pode dar cinco ou mais...
− Por quê?
− Por causa da Sinergia,
que é o esforço coordenado de indivíduos na realização de uma tarefa complexa para
se atingir o mesmo fim. O efeito que resulta desse esforço coletivo é maior do
que a soma dos esforços individuais.
Sinergia
é o momento em que o todo supera a soma das partes.
A Sinergia ocorre então nos
efeitos colaborativos. É o esforço
coordenado de vários órgãos na realização de uma função. Como acontece no nosso
corpo.
Todas as pessoas trazem
dentro de si, além de sua individualidade, um universo de possibilidades, que
utilizadas em colaboração, levam à superação.
A inteligência e a
criatividade humana são ilimitadas e quando utilizadas em cooperação elas
surpreendem, pois cada um dos participantes desperta no outro as possibilidades
que parecem impossíveis numa atuação individual. Com um mínimo de esforço de
energia se consegue um máximo de resultados. Ou seja: “faz-se mais com menos”.
No futebol vemos isso. Onze
jogadores imbuídos de um espírito coletivo se superam em campo. Não são apenas
onze buscando a vitória, mais doze, treze, ou até mais se considerarmos a
energia vinda das arquibancadas.
Nos sistemas fechados não
há troca de energia entre as partes e nem com o ambiente e, por isso, tendem a
se esgotar, se desordenar e até se desintegrar.
Nos sistemas abertos há
interação entre as partes e o ambiente, o que evita a desorganização. Pois a
multiplicação de sinergias forma uma rede de conexões que torna a organização
eficiente e eficaz melhorando a produtividade.
A Sinergia pressupõe uma
forma de aprender a aprender, que produz ideias novas que evitam a
repetitividade. Com a Sinergia há transformações de potenciais que leva a
produção de novos resultados.
A Sinergia proporciona, dessa forma, um novo conceito de gerenciamento
que se fundamenta no envolvimento de todos numa administração. O novo gestor é
aquele que vai até as pessoas, observa, participa, interage e constrói. E isso fortalece
decisões, mobiliza forças e gera o compromisso de todos com o resultado.
É preciso ouvir sempre os subordinados. Pois, quem
participa, compromete-se. E produzir qualidade significa estar plenamente
comprometido.
É preciso formar um “espírito de corpo” na organização.
Um espírito de equipe, em que cada um pensa no todo e sabe da sua importância
para os outros.
O objetivo é conseguir o “efeito sinergia”
(o Plus a mais das partes), o qual depende do comportamento objetivo e
subjetivo de cada um e, por isso, só pode ser entendido pela totalidade da mente: razão, sentimentos, emoções e
intuições em uma perfeita combinação.
Temos, então, a Sinergia Mental, que produz o efeito
sinérgico e que proporciona uma riqueza de alternativas, das quais
nasce a capacidade de multiplicar em vez de apenas somar.
Num sistema de Sinergia Mental cada um busca o Bem da
organização e daí o sucesso, pois todo esforço para o Bem pessoal ou coletivo
se alicerça na criatividade que vem do Amor – a fonte da Inteligência Maior.
É preciso mostrar nesse
processo o papel que desempenha o fluido universal, que é uma matéria mais sutil, etérea, suscetível de
produzir dentre outras coisas a Egrégora (o ser coletivo do ambiente
de trabalho) gerada pela concentração das ondas mentais do lugar.
Quando manipulado para o Bem o fluído universal
proporciona emanação de boas energias espirituais (ectoplasmas), que alavancam,
impulsionam e produzem o efeito sinérgico
que leva à superação dos envolvidos na realização da meta proposta.
A HARMONIA DA SINERGIA gera PAZ. E, ao contrário da
Guerra que leva à destruição, a Paz proporciona a construção de um mundo
melhor.
Raul Seixas sintetizou tudo isso numa célebre frase:
“Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só. Sonho que se sonha junto
é realidade”.
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