“Tudo o que existe, vive e se
movimenta, o faz em Deus” (Sebastião Camargo)
Um ateu estava passeando
por uma linda floresta. Vendo a beleza da natureza, as cascatas dos riachos, o
vento tocando a copa das árvores e sentindo a fragrância das flores, emocionado
ia dizendo a si mesmo: “Que bosque majestoso! Que belos animais! Que rios
cristalinos! Que belas flores!”.
Pensava que aquele era um
grande e maravilhoso acidente cósmico.
Mas, enquanto caminhava ao
longo do rio, ouviu um ruído atrás de si e virou-se para olhar. Viu então um grande
urso-pardo saindo dos arbustos e caminhando na sua direção.
O ateu, vendo as enormes
garras e os dentes pontiagudos e afiados daquele animal, correu o mais rápido
que podia, mas o urso continuava atrás dele sem desistir. Correu com todas as
suas forças, mas quando olhou o urso estava mais perto ainda. Freneticamente
batia o seu coração. Ao tentar imprimir ainda maior velocidade tropeçou numa
pedra e caiu rolando pelo chão. Quando tentou se levantar o feroz animal já
estava em cima dele, procurando ferozmente pegá-lo. Nesse instante,
desesperado, e antes que fosse golpeado pelo urso, o ateu juntando todo o ar
dos pulmões gritou:
− Ó meu Deus, me ajuda!...
O grito ecoou pela floresta
e parece que o tempo parou. A floresta mergulhou num profundo silêncio. O vento
parou de soprar. Sumiu o aroma das flores. O rio parou de correr. O urso parado,
sem reação, parecia esperar um julgamento.
Então, uma luz clara começou
a brilhar e uma voz vinda do céu dizia:
− Você sempre negou a minha
existência e nunca acreditou em mim. Durante todos esses anos ensinou aos
outros que eu não existia dizendo que o universo não era mais que um acidente
cósmico, astrológico, e que eram ignorantes os que acreditavam no meu poder.
Agora, que você está pronto para ser devorado, espera que eu lhe ajude a sair
desse apuro? Ou devo esperar pela sua fé em mim?
O ateu olhando a luz,
respondeu:
− Sei que sempre fui
incrédulo, Senhor, e seria hipocrisia da minha parte pedir que, de repente,
passe a me tratar como um cristão, mas, talvez, possa tornar o urso um cristão.
− Muito bem! – disse a voz.
A voz celestial se emudeceu
e a luz desapareceu. Tudo voltou ao normal, o rio voltou a correr e os sons da
floresta voltaram. Então, o urso recolheu as patas, ficou em silêncio por
alguns segundos, abaixou a cabeça e disse:
− Senhor, muito obrigado por
este alimento que me deste e que agora vou comer. Amém.
Moral da história: É melhor acreditar que Deus existe!
Esta fábula do urso e o ateu leva a gente a refletir sobre a existência
de Deus e a criação de tudo o que existe.
Será o universo apenas um
acidente cósmico? Ou terá um Criador?
Há pessoas que só veem o
que é matéria, atribuindo a ela todos os atos humanos. Vê no corpo humano
apenas uma máquina! Para elas tudo está relacionado ao funcionamento dos
órgãos. Não percebem nada além da vida orgânica. Mas se assim fosse não haveria
finalidade alguma para o Bem e o Mal.
Felizmente, por uma análise
mais racional essas ideias perdem força, pois estão circunscritas a opiniões
individuais.
A grande maioria traz do
berço, por instinto, a convicção que a vida vai além da morte do corpo físico.
Pois, quem suportaria a separação absoluta e sem fim de tudo o que ama e amou na
vida?
Nossa intuição diz que a
vida continua. E a ciência alicerça essa ideia, pois já tem catalogada mais de
uma dezena de dimensões cósmicas. Em cada dimensão existem infinitos universos.
Em cada universo, há mais de cem bilhões de galáxias. Em cada galáxia há
centenas de bilhões de sistemas solares similares ao nosso. Basta, pois, olhar
essas obras da Criação para se acreditar em Deus!...
Há um axioma aplicado à
Ciência: “Não há efeito sem causa”, que é a prova mais cabal da
existência de Deus.
E crer que os seres vivos só
existem na Terra, seria duvidar da sabedoria de Deus, que não faz nada
inutilmente.
Lembre-se de que Jesus
afirmou: "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu
vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar" (João 14,2).
Somos apenas um grão de
areia no infinito. Por isso, temos que imaginar que há uma Inteligência Suprema
por trás de toda essa magnífica Criação.
Há tanta beleza e perfeição
divina na Criação tanto do macrocosmo quanto do microcosmo! Assim como há tanta
beleza e perfeição nas leis da Criação, que fica impossível não se acreditar
num Grande Artífice Cósmico!
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