“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jesus).
Eram nove horas da manhã quando Jesus foi crucificado. O letreiro com o motivo da sua condenação dizia: “O rei dos judeus”!
Desde o meio-dia, uma escuridão cobriu toda a terra.
Às três horas da tarde, Jesus deu um grande brado e expirou. E eis que o véu do templo se rasgou em duas partes de alto a baixo, a terra tremeu, fenderam-se as rochas. Os sepulcros se abriram e os corpos de muitos justos ressuscitaram. Saindo de suas sepulturas, entraram na cidade santa depois da ressurreição de Jesus e apareceram a muitas pessoas.
O centurião e os que com ele montavam a guarda de Jesus, diante do terremoto e de tudo o que se passava, disseram entre si, possuídos de grande temor: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!” (Mateus 27,54)
O Coronel Ingersoll e o General Lew Wallace viajavam juntos de trem. Apesar de ateus, conversavam a respeito da vida maravilhosa de Jesus.
− Eu penso que um romance interessante poderia ser escrito sobre Jesus – comentou o General.
− E você é a pessoa certa para escrevê-lo – sugeriu o Coronel. – Mostre uma visão correta da vida de Jesus. Derrube o sentimento que prevalece sobre sua divindade e descreva-o como ele era – um homem entre homens.
Lew Wallace aceitou esse desafio e escreveu um romance chamado “Be-Hur”, publicado em 1880. Esse livro – best-sellers de sua época – conta a história de um contemporâneo de Jesus. Uma obra-prima que virou filme em 1959, ganhador de 11 Oscar.
Enquanto o escrevia, o autor se viu diante de um homem inexplicável. Quanto mais estudava o caráter de Jesus, mais ele se convencia de que Jesus era muito mais do que um simples homem no meio de homens. E, como o centurião debaixo da cruz, chegou finalmente à conclusão, que Jesus “verdadeiramente, era o Filho de Deus”.
E para nós quem é Jesus?
Será alguém de quem muitos falam e não nos interessa conhecer?
Alguém que existiu em um passado remoto e que hoje não existe mais?
Ou será alguém que transformou o mundo de sua época e ainda transforma a humanidade nos dias de hoje?
Afinal quem realmente é Jesus?
Eu não tenho mais dúvidas: Jesus é o Cristo Filho de Deus!
Jesus é chamado de Cristo porque foi escolhido por Deus para redimir (salvar) a humanidade. Ele é o Messias Redentor, Salvador, a quem Deus confere autoridade e poder sobre a Terra. É o governador espiritual do nosso planeta, em quem depositamos as esperanças de uma profunda mudança social.
Jesus amou a todos, especialmente os humildes, e por nós morreu em uma cruz.
Jesus veio ao mundo para trazer paz, alegria, vida abundante e eterna.
Jesus veio para nos salvar, para nos libertar do mal, modificando o nosso coração e iluminando a nossa vida.
Jesus veio dissipar as trevas que conduzem o homem à perdição e fazer brilhar o Sol da Justiça divina.
Jesus veio para resgatar os indivíduos, os pessimistas, os solitários, os desanimados, os deprimidos.
Jesus veio trazer tranqüilidade nos momentos de crise, ânimo no meio das tormentas, vida após a morte.
Até os não cristãos não conseguem deixar de pensar em Cristo.
Por isso, Jesus é realmente mais do que um homem entre homens – é o Filho de Deus – é o nosso Senhor Salvador.
Busquemos então seus ensinamentos para termos paz, amor...
Busquemos seus ensinamentos para sermos humildes, perseverantes no bem...
Busquemos seus ensinamentos para adquirirmos boas palavras, olhar de bondade, gestos fraternos, alegria...
Com a sabedoria dos ensinamentos do Cristo busquemos a renovação necessária em nosso íntimo e em todos os setores de nossa vida. Assim, toda prosperidade material e espiritual virá ao nosso encontro.