Aquecendo a Vida

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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

DIA DE TODAS AS ALMAS

 

A morte sempre proporciona o nascimento de uma nova vida!


Dia 02 de Novembro – Finados.

É o Dia de Todas as Almas (o “Dia dos Mortos”) para a gente se lembrar das pessoas que morreram.

Nesse dia se enfeitam os túmulos com flores, acendem velas, oram pelos parentes que perderam e até choram de saudade. As Velas significam a Luz do falecido e as coisas boas que ele deixou.  Os Crisântemos representam o Sol.

Estes sentimentos devem ser respeitados! Pois é muito triste a perda de um ente querido.

Entretanto, para muitos, que têm fé e creem num Deus bom, justo e perfeito, Finados é o Dia dos Vivos e não “Dia dos Mortos”.

Dia dos Vivos porque é um dia de respeito, para que as famílias celebrem a vida eterna dos seus entes falecidos. Para estas pessoas, a verdadeira vida não termina, mas, começa no túmulo, pois a vida material é apenas transitória. Estamos na Terra de passagem. Não morremos... Apenas desencarnamos.

E o que levamos? Títulos? Poder? Dinheiro? Não!... Nada disso! Pois na Vida Eterna o que conta é o nosso desenvolvimento moral, através de virtudes que adquirimos; do amor que ofertamos e da caridade que praticamos.

Chico Xavier afirmou, certa vez, que o Cemitério é um Grande Hospital de Espíritos, que ainda não conseguiram se libertar da matéria. Porque não têm merecimento, ou porque acreditam que a Morte é o fim da Vida! O fim de tudo! Pois voltam ao pó donde saíram!

Mas, atualmente já se sabe da existência de cidades populosas na espiritualidade, onde vivem as Almas daqueles que perderam seu corpo físico na Terra. Estão lá vivendo e aprendendo e, muitas vezes, nos protegendo, como verdadeiros Anjos da Guarda. 

Portanto,

“Não chores pelos que morrem, e sim pelos que estão nascendo. Os que nascem têm de enfrentar as asperezas do mundo, enquanto que os que partem, se foram bons e honestos, certamente que o Pai que está nos céus garantir-lhes-á um bom lugar” (Jesus, em o Evangelho de Darúbio – Ed. Farol das Três Colinas – Franca/SP).

Sobre Almas, há uma história de autor desconhecido bem interessante – e considerada verdadeira!

Conta-se que Diane, uma jovem estudante universitária cristã, estava em casa naquele verão. Foi visitar alguns amigos e a conversa, animada, fez com que as horas avançassem noite adentro ficando muito tarde para retornar até sua casa caminhando sozinha. Mas, ela não tinha medo, porque morava a poucos quarteirões dali, e a cidadezinha era muito tranquila.

Enquanto caminhava, pediu a Deus que a mantivesse a salvo de qualquer mal ou perigo. E, quando chegou a uma viela que utilizava como atalho para chegar mais rápido até sua casa, resolveu seguir por ali.

Quando estava na metade da ruazinha, notou um homem parado no final dela e parecia que a estava esperando. Diane ficou nervosa e começou a orar pedindo proteção a Deus. Neste instante, um sentimento de tranquilidade e segurança a envolveu.  Sentiu como se alguém estivesse caminhando junto dela. Sem medo, chegou ao final da viela e foi caminhando justamente na direção onde o homem se encontrava... E nada lhe aconteceu, chegando bem em sua casa!

No dia seguinte leu no jornal, que uma moça havia sido estuprada naquela mesma viela, minutos depois que ela passara por ali. Sentindo-se mal por essa tragédia, que poderia ter sido com ela, começou a chorar dando Graças a Deus por tê-la cuidado. E decidiu ajudar a outra jovem.

Acreditando reconhecer o homem, procurou a Polícia e contou a sua história. O Delegado lhe perguntou:

 — Está disposta a identificá-lo?

Sim!disse ela. E, prontamente, sem duvidar, reconheceu o malfeitor.

O acusado após ser identificado, rendeu-se e confessou o estupro.

Ao agradecê-la pela coragem, o Delegado ainda lhe perguntou:

— Há algo que eu possa fazer por você?

Pergunte ao estuprador – disse ela – porque ele não me atacou quando passei pela mesma viela?!

Quando o Delegado perguntou, o criminoso respondeu:

Porque ela não estava sozinha; havia dois homens altos caminhando ao lado dela.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

A ANALOGIA DO REI E O GARI

“Há homens que são como velas; sacrificam-se, queimando-se para dar luz aos outros”.                                                            (Padre Antônio Vieira).


Puxando um carrinho de materiais de reciclagem, um “Catador de latinhas” chega e me cumprimenta:

— Bom dia Senhor!

— Bom dia! Como vai?

— Graças a Deus vou bem! Gostei do seu artigo do jornal. Mas tive que reler o texto para poder compreendê-lo.

Depois disso, ele me pergunta:

— O Senhor sabe a diferença entre o Rei e o Gari?

— Não! Você pode me explicar?

— Bem!... Eu só sei que é uma analogia entre um poderoso Rei e um Gari, que dá tudo de si no serviço ao seu ambiente.

Daí, ele falou muito sobre os Garis, que arriscam a vida recolhendo o lixo, sendo desrespeitados no trânsito... Sofrendo acidentes por causa de vidros quebrados ou materiais perigosos mal empacotados... Disse, enfim, que os Garis dão tudo de si para a satisfação das necessidades dos outros. E dão “vida” ao seu ambiente!!

Percebendo que eu estava diante de alguém expert no assunto, resolvi devolver-lhe a mesma pergunta, porém, com outra roupagem:

— Qual a diferença entre o Rei e o Gari no emprego da Força Vital?

— Força Vital? Que sentido tem?

Tive, então, que buscar nos meus arquivos “perdidos” na memória, uma resposta senão convincente, pelo menos satisfatória. E me arrisquei falando pausadamente, frisando as palavras:

FORÇA VITAL É O AMOR PELO QUE A GENTE FAZ!

— Ah, já sei!... É o esforço de cada um naquilo que faz... O que cada um dá de si no que realiza e que dá vida ao mundo! Tá certo?!

— Sim, é isso mesmo!

Despedimo-nos e fui embora me perguntando: qual a lição que a gente poderia tirar disso? E sabe o que descobri? Que tinha razão o “Catador de latinhas”. Pois, de fato, Força Vital é irradiação de Amor naquilo que você faz e que dá vida ao mundo!

É um ato de Consciência...

Apesar de diferentes, tanto o Rei como o Gari são almas, que aos poucos podem se elevar até as alturas da Consciência Divina e se transformarem em indivíduos repletos, que irradiarão o Bem ao seu redor. Pois ambos são importantes pelo impacto que geram no ambiente em que vivem.

O impacto que você gera no ambiente depende totalmente de sua vontade de agir, especialmente para o Bem dos outros. E essa FORÇA DE VONTADE não tem limites, porque é extraída da Própria Consciência Universal, segundo a magnitude e a Força da Fé de cada um.

O Rei e o Gari são importantes em cada momento da vida. Eles não vieram ao mundo para evidenciar suas fraquezas, mas para revelar suas forças. Portanto, a verdadeira diferença entre eles surge somente do que cada um dá de si mesmo em proveito dos outros.

O Rei vai ser lembrado tanto pelos benefícios que tenha trazido para o seu Reino, mas também pela miséria que impôs ao seu povo. Já o pobre Gari, sem habilidades de alto nível, mas que dá tudo de si no serviço ao seu ambiente, no final será venerado por parentes e amigos – e na próxima vida colherá o que semeou, assim como o poderoso Rei.

A irradiação de sua Força Vital em benefício do próximo de maneira elevada, com gentileza e boa vontade pode transformar-se em um instrumento de saneamento e até de cura de muitos males da vida.  Pense nisso! Pois cada momento da vida é sagrado, belo e radiante com o influxo da Força Vital da Consciência Divina.

O bondoso Gari, que retira feliz o lixo na vizinhança é uma benção para todos, é uma luz brilhando em seu pequeno mundo; pois, com as atividades de sua mente dá formas à sua Consciência, de diferentes modos que abençoam o ambiente.

orgulhoso Rei tem na alma um poço de escuridão negativa, que todos sentem quando dele se aproxima.

A Força Vital pode, pois, ser comparável a uma Moeda Cósmica, ou ao Bônus-hora, que representa o merecimento que o Espírito adquire, por cada hora de trabalho realizado, o qual pode ser revertido em seu benefício, ou em benefício de algum ente querido.

“Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á” – disse Jesus. (Mateus 10,39).


sábado, 19 de outubro de 2024

CARIDADE SEM OSTENTAÇÃO

 

A prática da verdadeira Caridade é que nos aprimora!...


Fazer Caridade sem Ostentação tem um grande mérito! Quando se faz esta afirmação, é preciso, a priori, conceituá-la. Todavia, a melhor maneira de entendê-la é fazendo uma comparação com a sua forma contrária, ou seja: a Caridade com Ostentação.

Ostentação significa exibir com alarde, júbilo, jactância, pompa, aquilo que lhe proporciona vaidade, soberba, como demonstração de força, de poder, de autoridade influente na sociedade...

Caridade com Ostentação deve ser entendida, então, como sendo a Caridade Orgulhosa, a qual não dissimula o benefício e até humilha os beneficiados. São obras anunciadas, que fazem “tocar a trombeta”, com a finalidade de serem vistas por todos nas ruas, e seus doadores reconhecidos e honrados com mérito pela sociedade.

São obras daqueles que têm mais fé nos homens do que no Criador. Dizem que têm fé em Deus, mas dizem isso apenas da boca pra fora, pois vivem somente a vida presente – a única que lhes parece importante... Acreditando infelizmente, que a vida termina no túmulo. Que ledo engano!...

A Caridade com Ostentação ainda tem outras formas, tais como:

Da Beneficência de Falsa Modéstia: disfarçada e fingida – daqueles que escondem a mão, mas que têm o cuidado de fazer os outros perceberem que são eles que estão fazendo a Caridade.  Tudo que terão é apenas a satisfação de serem vistos! E nada mais!...

Dos Benefícios que Pesam sobre os Beneficiados: os quais exigem testemunhos de reconhecimento dos beneficiados.

E o que se pode pensar de quem humilha seus favorecidos?  Se para eles não há nem mesmo a recompensa terrena, o que poderão esperar de recompensa divina? Pois, todo o Bem lançado em rosto é uma ofensa!  E não tem valor... Não passa de moeda falsa!

Em verdade, aquele que pratica a Caridade com Ostentação já recebeu a sua recompensa! Pois, quem faz o Bem na esperança de ser publicamente aclamado, vai atrás somente de sua glorificação na Terra, e já se pagou a si mesmo. E nada tem a receber de Deus, a não ser a punição do seu orgulho.

A Caridade sem Ostentação, ao contrário, é a Caridade Moral, da Beneficência Modesta, escondida, feita em segredo, para receber a recompensa de Nosso Pai que está nos Céus.

Caridade sem Ostentação é a Caridade que salva! Sabe por quê?

— Porque é a Caridade do Amor incondicional – sem expectativas – que aceita o que existe.

Ela é feita, incontestavelmente, por gente de grande superioridade moral, que “vê” a vida presente do mais alto de sua espiritualidade, colocando-se acima da humanidade. Quem faz Caridade desse jeito renuncia às honrarias dos homens, mas espera a aprovação que vem de Deus. Sabe que a morte é certa, mas que não existem “mortos”!... Pois se identifica com a vida futura, que continua para o espírito, após emergir da cápsula do corpo.

O mérito de quem pratica a Caridade sem Ostentação é dobrado: pois além de fazer a Caridade Material ainda faz o Bem que mais lhe importa, que é a Caridade Moral!

E ao fazer a Caridade Moral abre os braços e fecha os olhos, para não melindrar o beneficiado. Age com generosidade, com palavras afáveis, não expondo a situação de quem precisa... Usa de habilidade para dissimular a ajuda, para não humilhar o beneficiado, nem lhe ferir o amor-próprio, evitando lhe causar mais sofrimentos. E procura, às vezes, até inverter os papéis lhe agradecendo por receber o serviço.

Alguém nos disse, que “O melhor tipo de Caridade, é aquele em quem faz ignora quem a recebe; e quem a recebe ignora quem a faz”.

Segundo Jovino Guedes, no livro “Tão Fácil” de Chico Xavier, “A Caridade será o Amor em plena expansão, que não lastima o que dá nem fala de ingratidão”.

E quando feita Sem Ostentação é, a Caridade Verdadeira, caracterizada muito bem pela figura do evangelho de Jesus: “Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita”.

Ampliando uma conhecida máxima podemos, então, até afirmar que: “Fora da Caridade – Sem Ostentação – não há Salvação!”.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

VOTOS DE CARIDADE OU DE CASTIDADE

“A Castidade só pode ser pensada em associação com a virtude do Amor”.

(Papa João Paulo II).


Um jovem noviço chega ao mosteiro e lhe dão a tarefa de ajudar os outros monges. Mas ele se surpreendeu ao ver as transcrições que eles faziam dos cânones e regras da Igreja. Inconformado foi reclamar ao Abade:

— Senhor, os monges transcrevem os documentos antigos a partir de cópias e não dos manuscritos originais. Se um deles cometer um erro na primeira cópia, esse erro não vai se propagar em todas as cópias posteriores?  

— Meu jovem, há séculos nós fazemos cópias da cópia anterior!... Mas acho procedente a sua observação... Eu vou verificar isso.

Noutro dia, o Abade desceu ao porão do mosteiro, onde eram conservados os manuscritos e pergaminhos originais, intocados há muitos séculos. E lá passou muito tempo sem dar qualquer sinal de vida.

Preocupado, o jovem monge desceu pra ver o que estava acontecendo. Encontrou o Abade completamente descontrolado, vestes rasgadas, batendo a cabeça nos muros do mosteiro. Espantado, perguntou-lhe:

— Abade, o que aconteceu?

— Aaaahhh! Era Caridaaaadee!!! – urrou o Abade. – Eram votos de Caridade que tínhamos que fazer... E não votos de Castidade!

Diante desse relato jocoso, fico me perguntando, o que é mais difícil de ser praticado: a Castidade ou a Caridade? Se o Abade soubesse disso será que se indignaria tanto pelo erro encontrado?

Eu acho que não! Pois embora a Castidade seja definida como algo negativo, ela pode ser vista, por outra abordagem, de forma positiva.

Castidade significa abstinência de relações sexuais. Nesse sentido surgiu, nos E.U.A., um movimento, conhecido como “Anel da Pureza”, que prega a abstinência sexual até o casamento.

Conquanto eu não tenha encontrado formalmente nos Evangelhos qualquer referência, entendo que a Castidade é um dom de Deus, uma virtude Moral implícita nos ensinamentos de Jesus, daí a denominação que muitos lhe dão de “Santa Pureza”.

Ela está na Oração Dominical: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. Para se viver em Castidade não é preciso, pois, resistir às tentações? Quando pedimos auxílio divino já não estamos reforçando a nossa resistência?...

Então, ao superarmos as tentações, a vida se torna para nós um mar de rosas!... Cheia de felicidade!... Que está na vitória contra nossos defeitos!... No sucesso que alcançamos quando vencemos a nós mesmos...

Castidade significa, pois, assim, o domínio que cada um deve ter de si mesmo, de suas neuras, de suas maledicências, de seus impulsos, de seus desejos, de suas emoções e de todas as suas taras relacionadas com o instinto animal. Para isso não importa o seu estado situacional de vida quer seja jovem ou adulto, homem ou mulher, casado, divorciado, viúvo ou solteiro...

A Castidade está na Regra de Ouro do “Amor ao próximo”, que consiste em “tratar os outros da maneira que queremos que nos tratem”. Pois – como dizem –: “Ninguém é tão alguém que não precise de ninguém”. Se a gente precisa dos outros, também é nosso dever ajudar quem precise de nós. 

A Castidade, como um domínio de si mesmo é, pois, fundamental para a pessoa ser capaz de se doar aos outros e ser alguém superior na vida. E nesse sentido de doação, de entrega, a Castidade tem o perfume da Caridade.

A Castidade, por esse lado positivo de virtude ativa, é que deve governar a consciência humana. Ela é necessária para que a semente do Bem germine e crie raízes em nosso coração, enquanto que a Caridade já é a etapa de florescimento e frutificação.

Assim como a Castidade não é apenas a continência dos impulsos sexuais, mas de tudo que é perverso, a Caridade também não é só dar esmolas...  Ambas são bases essenciais de apoio ao aperfeiçoamento humano.

Contudo, “Fora da Caridade não há Salvação!”... Sem Caridade não há Fé e nem esperança num futuro melhor... Pois, na sua expressão mais completa ela resume todas as virtudes, sendo, assim, nosso verdadeiro Passaporte para a Vida além da Vida! 

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

A VIDA TEM A COR QUE A GENTE PINTA!

 

Todo novo dia é uma conquista quando se quer mudar para melhor


JOÃO é empresário. Num belo dia, após a sua oração matinal se dirigiu a uma de suas empresas. Chegando lá, cumprimentou com um sorriso os funcionários. Tinha contratos pra assinar, decisões a tomar, reuniões e contatos a fazer, mas a primeira coisa que disse para sua secretária foi:

— Calma, faça uma coisa de cada vez, sem stress!

Na hora do almoço, foi para casa curtir a família. A tarde tomou conhecimento que o faturamento do mês superou os objetivos e, por isso, anunciou que todos os funcionários receberiam gratificações salariais.

Com calma conseguiu resolver tudo que estava agendado para aquele dia. Como já era sexta-feira, JOÃO foi ao supermercado, jantou com a família e depois ainda foi dar uma palestra.

Enquanto isso, no bairro mais pobre de outra capital, vive MÁRIO.

Nessa sexta-feira MÁRIO foi para o bar jogar sinuca e beber com os amigos, pois estava desempregado.

Um amigo lhe ofereceu uma vaga em sua oficina mecânica, mas ele recusou, alegando não gostar desse tipo de trabalho.

MÁRIO não tem filhos e nem uma companheira, pois sua terceira mulher partiu dizendo que estava cansada de ser espancada e de viver com um inútil. Ele morava de favor, num porão imundo.

Naquele dia, jogou e bebeu até o dono do bar pedir para ir embora. Ele mandou “pendurar” a conta. Mas, sem crédito, armou uma confusão... E o dono do bar o colocou pra fora!...

MÁRIO chorava na calçada, pensando no que havia se tornado sua vida, quando seu único amigo apareceu para levá-lo. Já em casa, curado do porre, o mecânico lhe perguntou:

— Diga-me, por favor, que fez com que você chegasse até o fundo do poço desse jeito?

MÁRIO desabafou:

— A minha família... Meu pai foi um péssimo exemplo. Bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu doente, por falta de condições, revoltado com a vida eu saí de casa. Tinha um irmão gêmeo, chamado JOÃO, que também saiu de casa no mesmo dia, mas ele foi para um rumo diferente, nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma!

Enquanto isso, na outra capital, JOÃO terminara sua palestra. Ao se despedir um aluno ergueu o braço e lhe fez a seguinte pergunta:

— Diga-me, por favor, o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?

JOÃO, emocionado, respondeu:

– A minha família!... Meu pai foi um péssimo exemplo. Bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu doente, por falta de condições, eu saí de casa. Saí decidido, que não seria aquela, a vida que eu queria para mim. Tinha um irmão gêmeo, chamado MÁRIO, que também saiu de casa no mesmo dia, mas ele foi para um rumo diferente, nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma!

Esta história, adaptada de um texto de autor desconhecido, tem em síntese a seguinte MORAL:

O que aconteceu com você até agora não é o que vai definir o seu futuro, e sim a maneira como você vai reagir a tudo que aconteceu.

Isso lhe parece absurdo? Utopia?

Se você acredita em um Deus “Pai Amor” de Energia sublime, de quinta essência, sabe que Ele está em todas as coisas, assim como nós estamos mergulhados Nele como os peixes estão no mar, como os pássaros na atmosfera.

Se você tem Fé, você sabe que a vida continua; que “Somos Deuses” – como disse o Mestre. Ou seja, um fractal da Consciência Universal, cocriando cada um a sua própria individualidade, pela eternidade afora... Em algum momento, você sentirá o Poder do Amor penetrar-lhe a alma e tomar posse do seu Ser.

Então compreenderá que “não há nada sem sentido em nenhuma parte da criação”. E que você tem todas as possibilidades em si mesmo para extrair de sua Fonte do Ser tudo o que você almeja: espiritual, mental, emocional e materialmente...

Portanto, basta de se lamentar pelo passado... Comece já a construir um futuro melhor, pois a sua vida tem a cor que você pinta!...