“Não existe um Caminho para a Paz, a Paz
é o Caminho” (Gandhi).
As Guerras tem sido constantes. Será que o mundo teve um só dia de completa
Paz?
Dá um total de mais de 280 guerras desde o
ano de 1.480. E um dos episódios mais bárbaros registrado pelas lentes do
exército norte-americano é o de uma coluna maciça de fogo e fumaça, desenhada
no ar em forma de um imenso cogumelo.
Um bombardeio com Bomba Atômica
sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, em 06 de agosto de 1945, e outro, três
dias depois, sobre Nagasaki. O poder destrutivo da nova arma encerra a Guerra e
desencadeia um novo tipo de temor internacional.
As perdas somaram ao final da II Guerra
Mundial 60 milhões de pessoas. Nem por isso o mundo sossegou. Nas décadas seguintes,
as duas maiores potências nucleares, EUA e URSS, usam a ameaça de seus arsenais
para dividir o poder político no planeta. É a “Guerra Fria”, entre os blocos: comunista e não comunista.
Três fatos ocorridos em 1989 marcaram pela
repetição constante nas nossas telinhas da TV. Na China, contra a repressão, na
Praça da Paz Celestial, um homem desarmado mantém-se parado, em avenida no
centro de Pequim, e barra o curso de um comboio de 18 tanques. Na Alemanha, cai
o Muro da Vergonha, que marcou o fim de um pseudoparaíso socialista na Terra, inaugurado
com a Revolução Russa. O mercado venceu! O mundo mudou! Nem por isso tornou-se
um lugar melhor para viver!
A competição entre as grandes potências têm
deixado claro que uma nova Guerra de
caráter internacional será um verdadeiro suicídio. Pois, só nos
almoxarifados de 17 países há Ogivas Atômicas suficientes para varrer a vida do
planeta por 34 vezes consecutivas. Acrescentando-se a isso a “Guerra
Química” e a “Guerra Biológica” conclui-se que a ameaça à extinção da espécie humana
continua presente!
George W. Bush, quando presidente dos EUA,
tinha uma firme disposição de invadir o Iraque. Mas essa nova Guerra que
poderia ser um segundo holocausto, terminou com a derrota do Iraque!
Mas, no início de 2014 vivemos uma mesma preocupação
com uma possível declaração de guerra da Rússia à Ucrânia, a qual poderia ser
extensiva também aos Estados Unidos e ao Reino Unido, que são fiadores da soberania
ucraniana.
Após oito anos dessas preocupações, a Guerra
na Ucrânia teve início em fevereiro de 2022. As tensões entre Rússia e Ucrânia cresceram
devido à aproximação do governo de Zelensky (da Ucrânia) com a Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN), pois o presidente da Rússia, Vladimir Putin,
tinha receio de que essa aproximação ameaçasse a integridade territorial de seu
país. Por isso, no dia 24 de fevereiro desse ano, o presidente russo enviou
suas tropas à Ucrânia. Instalou-se então uma grave crise humanitária e
de refugiados que, além de atingir os países envolvidos no conflito, ainda traz
consequências para a Europa e para o mundo.
Nem terminou essa
guerra e já vivemos outra no Oriente Médio, entre Israel e o Hamas, que se
arrasta há décadas. O atual conflito teve
início no dia 07 / Outubro / 2023, quando o grupo radical islâmico do Hamas
lançou um ataque sem precedentes contra Israel, e que pode envolver outras
nações.
Nossa grande esperança é que uma nova filosofia
de vida, fundamentada no AMOR, invada
as administrações governamentais do planeta e auxiliem a humanidade a caminhar
para a Paz Total. Porque é preciso –
diz a palavra celestial –, abandonar o mal “para que te não suceda coisa pior”.
Então, Busquemos
a Paz para que os avanços científicos de uma ERA NOVA cheguem com a gloriosa fase de espiritualização e beleza a
que o nosso planeta está destinado.
“Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e
ajude a criar um ambiente de amor e paz ao seu redor” – recomenda uma das mensagens de PAZ da
Pastoral da Criança.
Que possamos em comum-união (comunhão!) reagir sempre contra a Guerra, acreditando
que um dia haverá paz no planeta. E,
quando esse dia chegar, com certeza a
humanidade terá chegado ao paraíso que todos buscamos.
Excelente texto primo Aneor. Oremos pelas nações em conflitos e pela paz no nosso planeta.
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