“A Paciência é o maior Exame da
Humanidade” (Livro do Conhecimento).
Diante das atribulações que hoje a humanidade
suporta, muitos estão a clamar: “Haja Paciência!”.
Dizem que a Paciência é a “Ciência da Paz”. Então, como
se deve compreender a Paciência por
este viés científico? Estava meditando sobre isso, quando encontrei um colega
da área científica, e resolvi indagá-lo:
—Professor, como
comprovar que a Paciência é a Ciência
da Paz?
— Ah, não tem como!
O termo “cientificamente comprovado”
é uma aberração!...
— Como assim,
professor?
— Prova é um
conceito da matemática, quando você pode garantir as relações entre Causa e
Efeito em 100% dos casos. Não existe “prova
científica”; só existe prova matemática.
— Professor, é duro
aceitar isso!
— A ciência, meu
caro colega, só trabalha com evidências e estatísticas, nunca com certezas. E
sempre foi assim. Desde a invenção o Método Científico nunca foi uma forma
exata de proceder, como uma receita de bolo, por exemplo.
— Ah, mas como
acreditar numa coisa que não é 100%?
— A história mostra
que nenhum conceito é absoluto. Ciência, então, não é para se acreditar mesmo.
São teorias, que não podem ser tomadas como irrefutáveis! Mas, para se observar
as evidências, as estatísticas, e com isso usá-las nas tomadas de decisões.
— E qual é a
probabilidade dessa decisão dar certo?
— Tudo são probabilidades! A tutela de
científico pode ser bastante enganosa! Você não tem 100% de certeza; não tem
garantia. Contudo, é graças ao Método Científico que temos computadores,
satélites, medicamentos, vacinas e tantas outras coisas.
Depois de agradecer e me despedir do
Professor fiquei ali “pensando com meus
botões”, se a expressão “Ciência da Paz” não está mesmo correta...,
para definir a Paciência. Pois as evidências
disso são esmagadoras!...
Se a Ciência é Conhecimento exato e racional
de determinada coisa, então a Paciência
pode ser compreendida como um Modelo de Pensamento baseado no Conhecimento. Por
exemplo, se um motorista dirige com o Conhecimento
das Leis de Trânsito ele tem que ter Paciência
e só fazer ultrapassagem quando for permitido.
Todavia, Ter
Conhecimento é uma coisa e Ter
Consciência é outra. Ou seja, não basta só Conhecimento para não se “perder a paciência”. Precisa-se de
valores morais, virtudes... Ou seja, que cada um transcenda a si mesmo para
alcançar uma Consciência firmada na
Verdade, para que possa suportar com autocontrole
emocional, situações desagradáveis sem se exasperar.
O Ato
de Paciência - que exige tolerância
e também perseverança para
concretizar seus objetivos –, é um instrumento do ser humano educado e humanizado; que é atento e
cuidadoso em tudo o que faz; e que se coloca no lugar do outro, por Empatia, antes de se irritar. Pois é um
Ato da Verdadeira Caridade – recomendada
por Jesus –, que se apoia na prática do Perdão, que nos faz clemente, resignado,
indulgente e respeitoso com o nosso próximo.
Se você está psicologicamente no ponto de
explodir, nada de esbravejar... Nada de inquietação – que é perda de tempo!... Pois, segundo André Luiz / Chico Xavier, “Em
todo problema, a Serenidade é o teto da alma pedindo o serviço por solução”.
A Serenidade vai lhe deixar pacificado, aquietando sua alma com os sentimentos
divinos de Tranquilidade, Equilíbrio, Harmonia...
Mantenha-se Calmo!... Acredite em Deus e na
sincronicidade do seu mecanismo supremo, porque não cai uma gota do orvalho sem
que disso Ele não tenha Ciência. Pois conhece o fim de tudo desde o seu
princípio.
Deus está no controle de tudo e sabe, antes
de lhe pedir, daquilo que você precisa. Seja paciente, olhe para o alto, e sintonize uma frequência mais elevada,
para sentir mais leve o fardo de suas dores e sofrimentos.
A Paciência
pode ser vista, assim, como PÃO DA AÇÃO DE GRAÇA... De GRATIDÃO pelas bênçãos que
Deus envia diariamente aos seus eleitos, sem qualquer custo!...
Não se esqueça: Que o Poder que traz a Perfeição
e o Amor é o mesmo que traz a Paciência!...