“Não é mais rico
quem tem mais, mas quem precisa menos” (frase budista).
Um
homem cansado de procurar a felicidade resolveu procurar um mago:
—
Que queres filho? Procuras-me com tanta insistência...
—
Quero riquezas. Desejo possuir largos cabedais, muitas fazendas, ouro e prata.
Aspiro ser um Creso – o último rei da Lídia, famoso por suas riquezas.
— Dar-te-ei o que pretendes filho;
porém, previno-te de que de novo me buscarás, pois não te sentirás satisfeito.
O
tempo passou e um belo dia o homem chamou o mago:
—
Aqui estou filho, que desejas, uma vez que tanto me buscas?
— Quero
saúde, força física, vigor, resistência. Invejo o Hércules!
— Tu terás o que solicitas de mim,
filho. Mas de novo me procurarás, porque não te sentirás satisfeito.
Alguns
dias se passaram e...
—
Eis-me aqui, filho. Por que me chamas com tamanha impaciência?
—
Mago, tenho sede de domínio, de poder, de autoridade. Meu desejo é governar,
conquistar reinos, imperando sobre povos e raças. Tenho por modelos Napoleão e
Júlio Cesar.
— Será deferida a tua petição, filho,
contudo permita que observe: de novo me demandarás, por que não te sentirás
satisfeito.
Tempos
depois:
— Filho,
por que tu bates assim sofregamente nos tabernáculos eternos? Sossega,
acalma-te e fala.
—
Mago, sou ávido de glórias; a fama me fascina, a notoriedade me arrebata.
Nenhuma alegria eu terei enquanto não lograr o meu intento. Quero receber sobre
a fronte a coroa de louros que ostentam os sábios, os grandes poetas, os
escritores célebres.
— Serás atendido, alcançando o que tanto
ambicionas. Mas, aviso-te de que de novo virás à minha procura, porque não te
sentirás satisfeito.
Finalmente,
um dia, ele chamou o mago novamente e disse:
—
Mago, quero amar e ser amado. Sinto
incontido anseio de expandir meu coração. Vejo-me constrangido em uma atmosfera
asfixiante. Meu sonho é amar amplamente, incomensuravelmente. Meu maior desejo
é sentir palpitar em mim a vida de todos os seres. Quero amar com toda a capacidade
do meu coração, assim como os pulmões sadios respiram na floresta, nos montes,
nos campos e nos bosques! Meu ideal é Jesus, Maomé, Gandhi e muitos outros que
morreram por amor à Humanidade.
— Seja bendito, meu filho. Terás aquilo
a que tão sabiamente aspiras. Não me
procurarás mais, porque em ti sentirás a plenitude da vida.
Esta
Bela Parábola narrada por Alexandre
Rangel, nos faz refletir sobre a verdadeira riqueza de nossas vidas.
Nós
vivemos no mundo sempre querendo algo maior e melhor. E essa busca incessante
pode virar uma cilada conforme as nossas expectativas.
Vivemos
“apertando o cinto” para obter um
padrão de vida além de nossas posses. Estão aí os exemplos de pessoas ostentando
luxo e riqueza, angustiadas pelo trabalho que têm para sustentá-las.
Vivemos
o Reino Maluco de um consumismo exacerbado, que sacia nossos desejos e ao mesmo
tempo é o nosso algoz. Pois, consumir de forma desnecessária, além de dinheiro
perdido é também uma perda de tempo! Pelos cuidados que os objetos comprados exigem
da gente.
Consumir
para preencher só uma sensação de vazio n’alma, ou para atender as demandas de
marketing impostas por um Sistema é “burrice”.
Pois isso, espiritualmente, em nada lhe ajuda! Não ponha sua esperança nas riquezas
volúveis, mas em Deus, nos ensina Paulo em sua Carta a Timóteo.
“Quão
difícil é entrarem no Reino de Deus os que põem a sua confiança nas riquezas!”. – alerta Jesus.
Liberte-se!
A Terra já esta vibrando em Frequências mais elevadas. E os Novos Tempos nos
levam a conclusão que precisamos de pouco para viver. O tempo está acelerado,
mas ainda dá para deixar de lado os preconceitos, as crenças alienantes, e se
reconhecer como Ser Divino em
caminhada pela Terra, com toda a eternidade pela frente.
Busque
autoconhecimento! Cure sua Alma e supere as inseguranças que ainda possui! E
que... "A palavra de Cristo permaneça entre vós em toda a sua riqueza.”
(Colossenses 3,16).
São
as pessoas que você ama QUE O TORNAM RICO!... Pense nisso!...
Bem isso... Fato
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