“O que é a revelação senão comunicações extra-humanas?” (Allan Kardec).
Quando
o Espiritismo é criticado no Antigo Testamento, por fazer parte de um rol de
práticas abomináveis tais como: “à magia,
ao espiritismo, à adivinhação ou à invocação dos mortos” (Deuteronômio
18,11), em primeiro lugar precisamos verificar que Bíblia é essa? Porque o Espiritismo
só aparece historicamente, no mundo, a partir de 18/ 04/ 1857, com a publicação
do Livro dos Espíritos.
Foi
por falta de compromisso com a verdade, que a editora dessa “bíblia” permitiu tamanha aberração!...
Quanto
à “invocação
dos mortos”, se houve proibição é porque esses Espíritos podem
manifestar-se, pois de outra forma tal proibição seria inútil. Alguém lhe proíbe
de ir à Lua pedalando uma bicicleta? Não!...
O
que se proibiu foi fazer consulta aos “mortos”
das trevas, que nada sabem..., ignorantes..., sem a luz da sabedoria divina. E esta
proibição era somente de Moisés, pois nunca constou dos DEZ mandamentos.
Rebatendo
a crítica é preciso ainda se lembrar da Sessão
Mediúnica narrada em I Samuel 28, 7-20, onde o Rei Saul consulta o falecido
profeta Samuel através da médium de Endor.
Temos
aí uma manifestação espirita, que
não será compreendida pelos fanáticos – que só enxergam o que querem; que “São
cegos e guias de cegos” (Mateus 15,14). Pois uma manifestação espiritual só pode ser compreendida por aqueles que
têm conhecimento para isso...
É
uma Sessão Mediúnica, mas não do
tipo que fazem os Centros Espíritas, que não evocam Espíritos para coisas
frívolas. O Espiritismo não pratica a necromancia
– que é a evocação dos mortos para fins de adivinhação, magia com maus
propósitos (feitiçaria) – difundida pelo povo supersticioso da antiguidade (e
proibida por Moisés).
O
curioso é que quase não se fala sobre outra Sessão Mediúnica, que está no Novo Testamento: “Seis dias depois, Jesus tomou
consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à parte a uma alta
montanha. Lá se transfigurou na presença deles: seu rosto brilhou como o sol,
suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que apareceram
Moisés e Elias conversando com ele” (Mateus 17, 1-3).
Eis
aqui, a maior prova de que a comunicação com os mortos não consta de nenhuma
proibição divina. Talvez, até por isso, João – O Evangelista – (Paris, 1863),
tenha afirmado que “Jesus foi o iniciador do Espiritismo”.
Por
que condenar a religião dos outros? Religiões são rótulos! A essência é o que está
dentro de cada pessoa – o TEMPLO DIVINO!
A
nossa reforma íntima se processa, incessantemente, em busca da perfeição...
Somos uma partícula divina – centelha de Amor – expandindo a mente e ascendendo
às frequências mais elevadas em busca da almejada dimensão do Reino dos Céus. Pois,
não nos disse Jesus: “Vós sois deuses?!” (João 10,34).
Paulo
em Romanos, cap.8, nos diz que “todos os
que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”. E que “O
Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus”; “E, se filhos,
também herdeiros, Herdeiros de Deus...”.
No
Novo Testamento não vemos Jesus condenando ou combatendo qualquer filosofia
religiosa. Aliás, Ele não censurava quem quer que seja, nem mesmo uma
prostituta... Só condenava a hipocrisia dos fariseus. Mas, mandava amar o
próximo e até os inimigos.
Jesus
só pregava o Amor. Por isso, não existe “donos
da verdade” sobre seus ensinamentos. Aqueles que de Bíblia em punho
espalham a separação, manipulando as pessoas, devem se lembrar de que “O
discípulo não está acima do Mestre” (Mateus 10,24). E, por isso, Paulo dizia:
“Tens
uma convicção; guarda-a para ti mesmo, diante de Deus” (Rm 14,22).
O
Espírito da Verdade (Paris, 1860), nos alerta que “Todas as verdades se encontram
no Cristianismo; os erros que nele se enraizaram são de origem humana; e
eis que, de além-túmulo, que acreditáveis vazio, vozes vos clamam: Irmãos! Nada
perece. Jesus é o vencedor do mal; sede os vencedores da impiedade!...
Muito bomm...🙏
ResponderExcluirSomos uma centelha divina.
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