Nunca o poder lhe põe em tal altura, que um dia não precise de uma mão amiga.
Segundo Napoleon Hill, o poder “é a força com a qual o homem consegue êxito em qualquer
empreendimento”.
Assim definido, Poder e Triunfo são praticamente
sinônimos. Pois Triunfar é
desenvolver o Poder com o qual se
obtém tudo o que se deseja na vida. Obviamente, sem ferir os direitos dos
outros.
Conta-se que um pai desejava dar uma demonstração do
esforço organizado aos seus sete filhos. Pegou um feixe com sete estacas bem
amarradas e mandou que cada um, individualmente, tentasse parti-lo. Cada um
experimentou, mas não conseguiu. O pai então desfez o feixe, entregou uma
estaca para cada filho e pediu que quebrassem as estacas com o joelho. Depois
que eles cumpriram a ordem, o velho deu-lhes a seguinte lição:
— Quando vocês, meus filhos, trabalham juntos, em
perfeita harmonia, vocês representam o feixe de estacas... E nenhum pode ser
derrotado!
O Poder do esforço organizado é sempre bom! Ele é que
proporciona o sucesso empresarial! Seu valor é, pois, inestimável, e deve ser
buscado por todos, sem nenhuma condenação por isso!
Mas, como tudo no mundo tem dois lados, este
lado bom do Poder também tem o seu lado negativo: o do ganancioso.
A ganância pelo Poder é uma atitude
mesquinha, materialista, de ambição desmedida e de valorização do amor-próprio
pela conquista de posição social cada vez mais elevada, com o intuito de
aparecer, de usufruir de ganhos ilícitos e de benesses que isso lhe
proporciona. Então, precisa ser penalizado!
O “poderoso chefão” já é figurinha carimbada do Poder público. No
ápice da pirâmide social, ele, sem se dar conta, cada vez mais se afunda na
lama da ambição, empurrado pelos vícios da inveja, da vaidade, do orgulho, da
difamação, do ódio, da perseguição... Até se atolar de vez na corrupção!
Por isso, a sociedade precisa escolher representantes dignos,
com espírito de liderança e capacidade em organizar o esforço de participação
da população, através de ações éticas, democráticas, transparentes, responsáveis,
voltadas exclusivamente para o interesse público...
Mas, o pior é que o chefão se torna tão arbitrário,
que vira um xerife tirano, déspota, absolutista... Que escraviza o provo!...
Acaba com a educação, a saúde, a segurança pública... E amordaça a população, a
qual fica refém de sua prepotência. Contraria ele até mesmo o que apregoa a Encíclica
Populorum Progressio, de S.S., o Papa Paulo VI, de 26/03/1967, que
afirma: “Não é lícito aumentar as riquezas dos ricos e o poder dos fortes,
confirmando a miséria dos pobres e tornando maior a escravidão dos oprimidos”.
Por
que Deus permite isso?
Com fulcro nas ideias espíritas (Livro dos Espíritos – Questões 536 /
532):
“Tudo
tem uma razão de ser, e nada acontece sem a permissão de Deus”.
“Sabei ainda que nem sempre é um mal, o que
parece ser. Muitas vezes dele resultará um bem, e esse bem será maior que o
mal...”.
E ainda, pelo item “a” da Q. 536, isso é permitido
para “o
restabelecimento do equilíbrio e da harmonia...”.
Como
por um termo a isso?
“Orando
por ele” (Q. 531 “a”).
Não foi isso que Jesus nos ensinou?
“Amai
vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem” (Mt. 5,44). Oremos também pelos que sofrem todas
essas maldades!...
Dá-se, assim, o Grande Despertar da humanidade... Pois,
com a retirada do véu da ilusão rompe-se a bolha da Matrix – um tipo de visão
coletiva (determinada pela Grande Mídia), onde as pessoas ficam imersas numa mentira, como se estivessem vivendo dentro
de um filme produzido para esse fim... Só, então, a verdade aparece!...
O mundo sofre com os ditadores dos poderes constituídos. Mas, como
disse Ruy Barbosa: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a
quem recorrer".
A não ser que haja um forte Poder Moderador de Estado,
que se sobrepõe aos demais, cabendo-lhe equilibrar e harmonizar os poderes!
Confie em Jesus! Pois “O machado já está posto à raiz
das árvores...”.
Texto serve o que está acontecendo atualmente...
ResponderExcluirCabe muito bem a alguns políticos e ministros da Justiça. Mas, também cabe à história da política brasileira.
ResponderExcluirÓtima reflexão.