O TAMANHO DE DEUS

 

Glória a Deus nas Alturas; Paz aos Homens na Terra!

Um garoto perguntou ao pai:

— Qual o tamanho de Deus?

Então, ao olhar para o Céu, o pai avistou um avião e perguntou ao filho:

— Que tamanho tem aquele avião?

O menino disse:

— Pequeno, quase não dá para ver.

Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião, perguntou:

— E agora, qual o tamanho desse?

O menino respondeu:

— Nossa!... Pai, esse é enorme!

O pai então disse:

— Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto, maior Ele será na sua vida!

Mas como a gente vê Deus?!...

— Pela nossa mente, através do pensamento, sentindo intuitivamente a sua existência presente nas fibras mais íntimas de nosso ser. Ou, contemplando a sua grandeza pela sua OBRA. Pois, “Pela obra se conhece o criador”. Vê a obra; então procure o autor!...

Os cinco sentidos que se conhecem pouco ajudaria alguém a procurar e ver o Autor da Grande Obra Universal. Porque muitos indivíduos ainda não têm os sentidos educados para isso. E a eles é que se aplicam estas palavras de Jesus: ”Eles tem olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem”. 

Percebendo Deus pelas suas OBRAS sentimo-Lo como a Grande Inteligência do Universo, a qual se revela para nós, como a inteligência de um pintor se revela em sua tela!

Deus pode ser então: O Criador do Mundo; Causa primária de todas as coisas; O Infinito; Grande Espírito; Energia Suprema do Amor; Brahma; O Eterno; Grande Arquiteto do Universo; Áton; Jeová; Ser Supremo; O Todo Poderoso; Divindade; Tupã; Zambi; Olorum; Fonte de Luz; Altíssimo; Pai Celestial; O Senhor da Vida; A Fonte; O Patrão do Céu, e assim por diante...

O DEUS de um que é o DEUS de todos!... Mas, que sempre será o DEUS Onipotente; que é único; onisciente, porque tudo conhece; e onipresente – em tudo e em todos a todo instante!...

A Ciência comprova a existência de Deus por sua irrefutável máxima: Não há Efeito sem Causa. Se o Universo existe; portanto, existe uma causa!

  Atribuir, por incredulidade, a existência do Universo ao acaso, seria insensatez, pois, como dizem os Espíritos “o acaso é cego e não pode produzir efeitos inteligentes”. 

O Tamanho de Deus pode ser identificado por alguns Atributos da sua perfeição, no seu grau supremo:

I.     Deus é Eterno; II. Deus é Imutável; III. Deus é Imaterial; IV. Deus é Único; V. Deus é Todo-Poderoso; VI. Deus é Soberanamente Justo e Bom.

Deus não se mostra. Nós apenas imaginamos como Ele realmente é... O essencial é que sabemos que Ele existe. E disso não podemos duvidar!

Não sabemos tudo o que Deus é.  Há um mistério ainda a ser desvendado. Mas dizem os Espíritos, respondendo a questão nº 11 do Livro dos Espíritos, que “Quando o espírito do homem não estiver mais obscurecido pela matéria e, por perfeição, se houver aproximado do mistério da Divindade, ele então O verá e compreenderá”.

À medida que amadurecemos e reestruturamos nossa percepção mental, refazemos o arquétipo de Deus, não mais como um Velho de cajado na mão, que castiga!...

A verdade é que Deus está em tudo o que existe na sua criação. E conhece cada uma de suas criaturas, não importa de que Reino seja: mineral, vegetal, animal, hominal ou angelical.

Imagine, pois, um apicultor diante de um enxame de abelhas, que pudesse identificar cada uma delas. Não seria extraordinário!... Pois Deus não só as identifica, como controla todo o seu progresso pela eternidade afora.

Deus atende constantemente cada uma de suas criaturas. Seu jugo é suave e seu fardo leve. E suas respostas são sempre o nosso melhor caminho.

 

Deus é a suprema justiça. Para isso conta com milhões de colaboradores. Mas, lembre-se que “Nenhum servo pode servir a dois senhores: [...] Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. (Luc. 16,13). Então, não procure senão o que pela Caridade possa aproximá-lo de Deus.

Afinal, como diz a canção de Ziza Fernandes: Na verdade Deus é grande / Ele é grande até demais / Ele sempre se esconde / Na alegria e na paz...

PREJULGAMENTO

 

Infeliz de quem faz julgamentos de alguém apenas por um comentário.

Havia numa aldeia um Velho que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã ele descobriu que o cavalo não desaparecera. Os amigos lhe disseram:

- Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado da cocheira!

- Calma! – ele respondeu –, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês.

As pessoas riram do Velho!

Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.

Novamente as pessoas disseram:

- Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma benção!

- Vocês estão se precipitando! Quem garante se é uma benção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta...

O Velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas.

As pessoas se puseram a julgar:

- E não é que você tinha razão, Velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.

- Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma benção...

Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do Velho. E os que foram pra guerra, morreram!...

Prejulgar é formar ou emitir um juízo antes de examinar realmente um assunto. E isso é defeito de personalidade! Pois é um ato desqualificado o de quem julga a priori, levianamente, sem ter visto tudo. O obcecado por assim julgar, cai sempre na armadilha de basear seu juízo em fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas.

Para julgar é preciso ter bom senso; evitar ideias preconcebidas; observar as coisas por diferentes ângulos... Olhar a vida pela perspectiva dos outros, para compreendê-los nos seus sentimentos. Isto se chama Empatia — a prática que nos convida a sentir as dores alheias.

Certa vez, o Rei Creso da Lídia foi condenado a ser queimado vivo. Mas antes disso acontecer, ele se lamentando bradou o nome de Sólon — o grande filósofo grego.

Ouvindo isso, Ciro, o Rei Persa, que o derrotara, quis saber o motivo daquela lamentação. Então, o condenado lhe contou que aquele sábio filósofo o alertara que a nossa vida na Terra é efêmera; aqui estamos apenas de passagem e, portanto, não podemos julgar se uma situação é boa ou má, sem observar as consequências disso. Nesse momento o antes imbatível Rei da Lídia, que agora estava humilhado, reavaliava seu ponto de vista. E Ciro, o Rei da Persa, nesse mesmo instante mandou que o libertassem. Poupou sua vida e ainda nomeou-o como seu assessor, pois desejava tê-lo bem próximo, para se lembrar: que ninguém sabe julgar a realidade, porque ela é transitória.

Delphine de Gerardin (E.S.E.) diz que “Para julgar, é necessário ver-lhe as consequências”. E transportar-se para além desta vida, porque é lá que as consequências de tudo se fazem sentir.

Assim é que se aprende a não se sentir o dono da verdade — de orgulho disfarçado!... Infalível!... Equiparando-se a Deus! Pobre infeliz, que quanto mais teima em ter razão, cada vez mais está próximo do erro!

“Os fatos, eis o verdadeiro critério de nossos julgamentos” — disse Kardec. Pois, sem fundamento, nenhum juízo pode, em quaisquer circunstâncias, representar um julgamento irrevogável.

Disse-nos o Mestre, respectivamente, em Lucas (6,41); e em Mateus (7,1-2):

“Por que vês tu o cisco no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?”.

“Não julgueis, e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados”.

Que possamos encontrar no princípio desta moral cristã, mesmo para as nossas menores ações, a Regra Universal de Conduta, que manda “agir para com os outros como gostaríamos que os outros agissem para conosco”!...

O FESTIM DE BALTAZAR

 

“Ah, meu Deus! Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será!...” (Gonzaguinha).

A vida será bem melhor não só com o progresso da ciência, mas também com o intercâmbio com o mundo espiritual. Aliás, isto já ocorre desde tempos imemoriais. Por acaso, você já ouviu falar em Pneumatografia?

Pneumatografia vem do grego pneuma: sopro ou Espírito; mais graphein: escrita. Significa, então, a Escrita Direta de um Espírito, sem nenhum intermediário.

A Pneumatografia, que está no Livro dos Médiuns, de Kardec, já existe desde a antiguidade. Ocorreu no Festim de Baltazar! (em Daniel 5,  no  A. T.).

O rei Baltazar deu uma festa para mil nobres, em presença dos quais se pôs a beber vinho. Excitados pela bebida, entoaram o louvor aos deuses de ouro e prata...  E, de repente, eis que surgiram dedos de mão humana a escrever, defronte do candelabro, no revestimento da parede do palácio real. O rei, à vista dessa mão que escrevia, foi assaltado por pensamentos tétricos.

As palavras traçadas foram: MENÊ, TEQUEL e PERÊS.

Eis o significado dessas palavras, decifrado por Daniel e dito ao Rei:

MENÊ - Deus contou (os anos) de teu reinado e nele põe um fim;

TEQUEL - foste pesado na balança e considerado leve demais;

PERÊS - teu reino vai ser dividido e entregue aos medos e persas.

Moisés chegou a proibir aos hebreus evocarem as almas dos “mortos”, conforme registra a Bíblia no livro Deuteronômio (18,9-11). Ou seja, proibiu os abusos e o comércio no uso da mediunidade, mas não a manifestação dos Espíritos, como se deu no referido Festim de Baltazar. Pois, na própria Bíblia, em Números (11,26-27), no caso de Eldad e Medad, Moisés se declara favorável à mediunidade.

A proibição de consultar os “mortos” não consta da Lei Divina. Portanto, não foi Deus quem proibiu, mas a Lei Civil ou Código Disciplinar de Moisés; legislação esta desusada, apropriada aos costumes daquela época.

Há traduções bíblicas que foram até adulteradas para referendar essa proibição; nelas escrevendo, de forma intencional, o termo “Espiritismo”, vocábulo este que somente apareceu nos dicionários depois de abril de 1857.

A proibição de se fazer uma coisa implica a possibilidade de fazê-la. Caso contrário, a proibição é inútil!... Pois, ninguém vai proibir uma pessoa de ir à lua pedalando uma bicicleta!...

Há muitas passagens bíblicas onde o diálogo com os “mortos” é evidente. O próprio Jesus, em Mateus (17, 1-9), conversa com os espíritos de Moisés e Elias; e em nenhum momento Ele se refere a essa proibição! Será que a lei mosaica está acima da lei evangélica?

A transcomunicação instrumental – contato entre “mortos” e vivos por meio de objetos inanimados – levou Thomas Edison a prever que um dia o homem seria capaz de construir uma máquina para falar com os “mortos”.

Será que nestes últimos dias os Espíritos vão se comunicar por meio dessas inovações científicas? Por meio de equipamentos eletrônicos?

Chico Xavier, em 1986, previu que no futuro haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas dos desencarnados.

O diálogo com o além tem apenas variado de forma. Da Escrita Direta evoluiu para a Psicofonia, a Psicografia, a Psicodigitação, e desta para a Canalização. E, com o avanço tecnológico, há os que já vislumbram ouvir os “mortos” pelo próprio Celular; ou de uma forma muito mais rápida, pelo pensamento, por um simples achego (espiritual), igual o que já se faz nas compras com o cartão bancário, que recebe pagamentos só com a aproximação das maquininhas, sem você digitar a senha. Já se falam até em Câmeras de Segurança que registram a presença dos “vivos” de além-túmulo e disparam os alarmes!...

Em evento de 22 de julho de 2022, a Amazon fez o anúncio de uma nova funcionalidade para a ALEXA – assistente virtual –, com um comando que vai reproduzir a voz de nossos entes queridos, mesmo após sua passagem para a eternidade.  

Enfim, pelo que já ocorre na Terra, estamos diante de um Novo Mundo! Onde a Vida será bem Melhor!

ESTUDE SEMPRE... E APRENDA SEMPRE...

 

“porque meu povo se perde por falta de conhecimento...”. (Oséias 4,6).

Bill Gates, a maior fortuna do mundo – em texto da internet –, ditou os seguintes conselhos em uma conferência escolar sobre onze coisas que estudantes não aprenderiam na escola. Disse como a “política educacional de vida fácil para as crianças” tem criado uma geração fracassada, sem conceitos de realidade.

Eis suas regras:

1 – A vida não é fácil, acostume-se com isso.

2 – O mundo não está preocupado com sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele antes de sentir-se bem com você mesmo.

3 – Você não ganhará R$20.000,00 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa, com carro e telefone à disposição, antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

4 – Se você acha seu professor rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de você.

5 – Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

6 – Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

7 – Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração – querendo consertar os erros da geração dos seus pais –, tente limpar seu próprio quarto.

8 – Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isso não se parece absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, você está despedido, RUA!!! Faça certo da primeira vez.

9 – A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

10 – Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

11 – Seja legal com aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas – CDFs. Existe uma grande possibilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

Dizem que “a educação é uma alavanca que elevará a Terra”. Nesse sentido, estão corretas as regras de Bill Gates, pois a aprendizagem é instrumento básico para o desenvolvimento de uma nação compromissada com o direito de ir e vir, com o direito de opinião, com a verdade, com as liberdades fundamentais e a liberdade de consciência.

Só a educação com sua “mística revolucionária” desperta o ser humano, tirando-o da Matrix — sistema de obliteração mental, que causa alienação.

Só uma política educacional séria proporcionará uma nova concepção de vida... Por isso, se abasteça das informações que são necessárias à sua sobrevivência como alma em evolução.

Estude Sempre... E, assim, “Teus dias estarão em segurança. [Pois,] A sabedoria e o conhecimento garantem a salvação”. (Isaías 33,6).

E Aprenda Sempre...  Não deixe que seu cérebro fique preguiçoso... Porque “mente vazia é oficina do diabo”. Evite o Alzheimer na Terceira Idade fazendo de tudo um pouco; e aprendendo mais sobre artes, sobre comunicações...

Saiba ouvir opiniões contraditórias, para tratar as pessoas com mais cuidado.  Entenda de geopolítica para perceber como agem as forças dominantes do mundo em suas relações de poder. E amplie a sua LUZ na aprendizagem do AMOR — caminho ensinado pelo Cristo através dos Evangelhos.

“AMAI-VOS, eis o primeiro mandamento; INSTRUÍ-VOS, eis o segundo...”. – disse o Espírito da Verdade. Então, para Despertar sua Consciência, seja um autodidata! E demonstre sua capacidade de estudar e aprender por conta própria!

Estude Sempre e Aprenda Sempre... Pois, segundo André Luiz: “A renovação das ideias favorece a sábia renovação das células orgânicas”.