Aquecendo a Vida

Aquecendo  a Vida

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sábado, 27 de agosto de 2022

O CAMINHO DAS PEDRAS

 

“Não tropeçamos nas grandes montanhas, mas nas pequenas pedras” (Augusto Cury).


Conta-se que certa vez, um homem caminhava pela praia, numa noite de lua cheia... Ele pensava assim: “Se tivesse um carro novo, seria feliz; se tivesse uma casa grande, seria feliz; se tivesse um excelente trabalho, seria feliz; se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz”.

Até que tropeçou em uma sacola cheia de pedrinhas. Por conta disso, ele começou a jogar as pedrinhas, uma a uma, no mar, cada vez que dizia: “Seria feliz se tivesse...”.

Assim o fez até que ficou com uma só pedra na sacola e decidiu guardá-la. E ao chegar a sua casa, examinando a pedrinha percebeu que se tratava de um diamante muito valioso!

Você imagina quantos diamantes ele jogou ao mar sem parar para pensar? Assim são as pessoas... Jogam fora seus preciosos tesouros, por estarem esperando o que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor ao que têm perto delas. Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são.

Cada pedrinha representa uma dificuldade que temos na vida e, por isso, deve ser observada... Ela pode ser um diamante valioso! Portanto, muito perto de si está sua felicidade. É só não julgar os outros mais severamente do que julgaríamos a nós mesmos e nem condenar em outros, o que perdoaríamos em nós.  

Toda pedra ou pedrinha atirada para desacreditar alguém, geralmente vem da maledicência ou da maldade das pessoas.  Esse é o sentido do ensinamento do Mestre, quando mandou atirar a primeira pedra aquele que estivesse sem pecado. Quem atira pedras hoje pode ser vidraça amanhã! Não se esqueça disso. Essa é a lei; pois, quem com ferro fere com ferro será ferido!

Pedras ainda podem ter outros significados. Por exemplo, cada um dos nossos dias, também, pode ser considerado uma pedra preciosa, um valoroso diamante, uma joia rara... Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.

Pedras também podem ser os Amigos, a Família, o Trabalho, seus sonhos... Então é de se perguntar: o que você anda fazendo com suas pedras? Ou com suas pedrinhas? Pense nisso!...

As diferenças não estão nas pedrinhas, mas no ser humano que delas faz uso. Paras as crianças pode ser um brinquedo! Para o malvado pode ser um projétil! E para o artesão pode ser útil na fabricação de joias! Enfim, não existem “pedrinhas” (dificuldades) que não possam ser aproveitadas para o progresso individual, ou coletivo.

Nesta vida, busque então transformar a “Pedra Bruta” (a inteligência e o sentimento nos seus estados primitivos) em “Pedra Polida” (o saber do homem lapidado pelas experiências vividas). Pois cada “pedrinha” pode ser vista como uma grande “Revelação” para o seu próprio crescimento interior.

Há uma forma distorcida do evangelho, mas engraçada, quando Jesus apareceu caminhando sobre o mar.

— É um fantasma! – disseram os discípulos com medo.

— Tranquilizai-vos, sou eu.

— Senhor – disse Pedro –, manda-me ir sobre as águas até junto de ti!

— Vem! – disse-lhe Jesus.

Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus. Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começando a afundar, gritou:

Senhor, me salva!

No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse:

— Homem de pouca fé, por que duvidaste? Não vê tu o caminho das pedras!...

Apesar desta resposta não ser real, não deixa de simbolizar também uma grande verdade, pois o caminho das pedras pode ser alegoricamente visto como um caminho de salvação.

Como se vê, no Sermão da Montanha, para o homem prudente que construiu seu saber sobre a solidez da rocha — a Revelação do Cristianismo: “Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha". (Mateus 7, 24 e 25).

A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

A HORA DA REGENERAÇÃO

“Temei a Deus, e dai-lhe glória, porque é chegada a hora...” (Apocalipse 14,7).


Na guerra de 1914 havia criaturas que se aproveitavam daquela situação para aumentar seus haveres materiais — assim nos conta Ramiro Gama, em seu livro “Lindos casos do Evangelho”. Para esses aproveitadores, pouco lhes importava o sofrimento por que passava o seu próximo. Era vencer, custasse o que custasse, doesse a quem doesse.

Veio, enfim, a Paz desejada. Os sinos de toda a França repicaram em festas, refletindo a alegria no coração de vencido e vencedores. O povo saía às ruas e o júbilo era geral e contagiante. Mas, em meio a isto, foi visto um homem; desfeito em lágrimas, gritando para um grupo, numa esquina da rua:

— Não é possível acabar-se a guerra justamente quando há necessidade dos aliados vencerem. Não, não está certo! E que prejuízo enorme irá ter tantas criaturas!

A surpresa foi geral. Pois ninguém atinava com a causa daquela contrariedade; daquela falta da alegria, que vestia a alma de todos.

Indaga-se daqui e dali, e veio, a saber-se que aquele homem, que chorava de raiva ao invés de júbilo, possuía uma fábrica de pernas de pau e, com a terminação da guerra, iria ele perder o seu rendoso negócio, qual o de vender pernas de pau para os que perdiam suas pernas na voragem sangrenta do grande conflito...

Por muito tempo, o Evangelho de Jesus, traduzido em espírito e verdade, há de contrariar, sim, aqueles que vivem na sombra de seus vícios, pensando apenas, tão-somente, na satisfação de seus apetites, de seus interesses...

Como aconteceu com esse fabricante de pernas de pau, que depois CAIU EM SI e, trabalhado pela dor, REGENEROU-SE...  Assim sucede com aquele que vive nas trevas e se sente aborrecido com a chegada da luz... Um dia também cairá em si...  e regenerar-se-á.

Estes ensinamentos também se aplicam ao momento atual de pandemia, de guerra e de tanta corrupção que vemos em nosso planeta.

Quantos que voltados apenas na satisfação de seus lucros não desejam ardentemente a continuidade da pandemia? Quantos que não desejam a continuidade da guerra para lucrarem com a inflação? Quantos políticos não têm por escopo tão-somente “ferrar” o povo e privilegiar uma elite dominante?

Para eles também a Hora da Regeneração chegou, pois a Terra já está subindo para uma nova dimensão, onde a sua frequência vibratória não terá mais sintonia alguma com pessoas que têm interesses escusos. Ou estes se regenerarão ou serão por si mesmos separados do restante da população, e exilados para outro planeta, cuja energia se afina com a deles.

Vivemos no mundo os finais de um tempo de provas e expiação e o começo da Era de Regeneração! Já vivemos o momento do Juízo Final, da separação do joio do trigo. Como sabemos? Quais são os sinais desse novo tempo?...

Jesus dizia: “Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: Aí vem chuva. E assim sucede. Quando vedes soprar o vento do sul, dizeis: Haverá calor. E assim acontece. Hipócritas! Sabeis distinguir os aspectos do céu e da terra; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente?” (Lucas 12,54-56).

Eis alguns sinais dos tempos atuais:

— Descobertas da Física Quântica;

— Aceleração do tempo na Terra;

— Elevação da frequência energética do planeta;

— Aumento dos picos da Ressonância Schuman do sol;

— Fake News e a desinformação dos grandes órgãos de comunicação;

— Reforma do Sistema Financeiro mundial e os negócios online;

— Escassez de alimentos;

— Legalização do aborto;

— Violação constitucional dos direitos e garantias fundamentais;

— Ativismo judicial;

— Agenda nefasta de “doutrinas negativistas e divisionistas”;

— Possíveis falcatruas eleitorais;

— Perseguições religiosas...

E muito mais!...

Não fique alienado! Pesquise... Acorde! Para não bater à porta dizendo: “Senhor, Senhor, abre-nos! [...] Ele, porém, vos dirá: Não sei de onde sois; apartai-vos de mim todos vós que sois malfeitores. Ali haverá choro e ranger de dentes...”. (Lucas 13,25-28).


sábado, 13 de agosto de 2022

FELIZ DIA DOS PAIS

 

“É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais!” (Coelho Neto).


Nos Estados Unidos, o Dia dos Pais surgiu em 1909; quando uma menina chamada Sonora Louise Dodd resolveu mostrar a seu pai, John Bruce Dodd, que ela tinha orgulho de sua superação.

A atitude do seu Pai foi o que a motivou. Pois, com o falecimento da esposa, ao dar à luz a mais um bebê, ele criou sozinho seus cinco filhos, com responsabilidade e muito carinho.

Sonora escolheu o dia 19 de junho, aniversário de seu pai, como uma data comemorativa; e, posteriormente, essa ideia veio a ser apoiada nacionalmente. Mas, em 1966 essa data foi alterada, passando o Dia dos Pais a ser comemorado no terceiro domingo de junho. E o presidente Richard Nixon, em 1972 oficializou essa data nos Estados Unidos, e que serviu de modelo para vários países ocidentais.

O nosso povo importou a ideia americana e, desde 1953, o Dia dos Pais passou então a ser festejado no Brasil. Primeiramente, foi comemorado no dia 16 de agosto, dia de São Joaquim, o santo patriarca da família. E, a partir daí, no segundo domingo de agosto.

 Há um texto divulgado – de autoria que desconheço – que merece ser lido e compartilhado nesta importante data. Eis, a seguir, o teor da mensagem.

“Cartas Aos Pais”

Não sei como se chama, sei apenas que foi um filho que a enviou a todos os pais do mundo. Diz o seguinte, em seus treze parágrafos:

1.    Não me dês tudo o que te peço. Às vezes meus pedidos querem apenas ser um teste, para ver quanto posso pedir.

2.    Não grites comigo. Eu te respeito menos quando o fazes, pois me ensinas a gritar também; e eu não queria fazer isso.

3.    Não me dês ordens a todo o momento. Se em vez de mandar, algumas vezes externasses teus desejos sob a forma de pedidos, eu o faria mais rapidamente com mais gosto.

4.    Cumpre as promessas que fazes: boas ou más. Se me prometes um prêmio, deves concedê-lo; assim como um castigo.

5.    Não me compares a ninguém, especialmente com meus irmãos. Se me colocas acima deles, alguém vai sofrer! Se me colocas abaixo, eu é que sofro!

6.    Não mudes de opinião a cada momento sobre o que devo fazer. Pense antes, mantendo a decisão.

7.    Deixa que eu faça, acertando ou errando. Se fizeres tudo por mim, serei um eterno dependente.

8.    Nunca pregues uma mentira, nem me peça que eu o faça. Isto criará em mim um mal-estar e me fará perder a confiança em tudo o que afirmas.

9.    Quando te enganas em alguma coisa, admite-o francamente. Isto não te diminuirá a meus olhos, pelo contrário, te fará crescer e eu aprenderei a assumir minhas faltas.

10.    Quando te dás conta de um problema meu, não digas que é bobagem, que o tempo corrige ou que não tens tempo. Eu preciso ser compreendido e ajudado.

11.    Trata-me com a mesma amizade e a mesma cordialidade com que tratas teus amigos. Pelo fato de pertencermos à mesma família, não significa que não possamos ser amigos também.

12.    Nunca me ordenes fazer uma coisa quando tu mesmo não a fazes. Eu aprendi a fazer sempre e apenas aquilo que tu fazes e não aquilo que tu dizes.

13.    Ensina-me a amar e conhecer a Deus. Não acredites que as evangelizadoras possam fazer isso em teu lugar. Tudo o que me ensinarem a respeito de Deus, nunca entrará em meu coração e em minha cabeça, se tu não conheces, nem amas a Deus...

 

Os FILHOS são assim. Eles têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes. Mas como é difícil aos Pais soltar essas amarras!

Vale a pena, então, refletir sobre essa missão majestosa que os Pais recebem de Deus, tendo a oportunidade de amar, auxiliar, proteger, ensinar e aprender com essas pequenas criaturas.

 E não se esqueçam, queridos Pais, de que seus filhos tornar-se-ão cidadãos do mundo! E passem a enxergá-los dentro de um contexto maior, como verdadeiros irmãos, filhos de um mesmo Pai Celestial, conforme diz o Apóstolo Paulo:

“Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos”. (Efésios, 4,6).

 FELIZ DIA DOS PAIS!!!

sábado, 6 de agosto de 2022

A CARIDADE CRISTÃ

 

“A Caridade é a fonte de todas as virtudes” (Allan Kardec).


A Caridade Cristã não pode ser vista apenas teoricamente, pois todos têm a oportunidade de praticá-la. Cada um de nós pode prestar serviços de amor ao próximo, acolhendo os mais necessitados com benevolência.

Todos os passos que o cristão der a favor de alguém, certamente serão reconhecidos e recompensados pelas leis divinas, que têm como princípio o dístico: “FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO”.

Este princípio é uma luz para a Nova Era que se aproxima, onde o sentimento coletivo deve prevalecer sobre os interesses individuais. Pois aonde vai um, vamos todos.

Segundo o livro de Eclesiastes (3,1), “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus:”; e, agora, vivemos o tempo da prática da Caridade, como uma forma de gratidão ao nosso Pai Celestial por todas as dádivas que já recebemos.

Não sejamos ingratos! A ingratidão é uma imperfeição da humanidade que vem sendo burilada no cadinho do coração. E não há ninguém que possa dizer-se isento dela!... No Evangelho de João (8,7), Cristo já dizia: “Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra”.

Assim sendo, é de nossa obrigação saber relevar os outros, para que estes também nos relevem, pois para se avançar na ascensão espiritual, já nos foi dado há mais de dois mil anos por Jesus, a medida exata que expressa plenamente a Caridade, quando disse: "Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas" (Mateus 7,12).

Evitemos a ingratidão ao Criador não se valendo da blasfêmia, da ira, e do ódio que cega o vingador; ao contrário, porém, demonstremos gratidão a tudo que recebemos de bom da energia universal que nos envolve, estendendo a mão ao próximo para arrancá-los aos precipícios, sempre que para isso surja uma ocasião. Desta forma, estaremos cumprindo os mandamentos deixados pelo Cristo, especialmente o segundo deles, que nos manda: “amar ao próximo como a si mesmo”.

Nunca se esqueça desta Caridade Cristã que recomenda: “pagar o Mal com o Bem” e, com uma razão ainda mais forte, “pagar o Bem com Bem”.

Seja um benfeitor e reconcilie-se com aqueles que você tenha ofendido. Faça isso enquanto pode, conforme nos recomenda o Mestre e Guia de todos: “Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta”. (Mateus 5,23 e 24).

A Caridade segundo Chico Xavier é “um exercício espiritual” — porque é a prática do Amor, que movimenta as forças da alma ligadas ao sentimento e à emoção. A Beneficência é, pois, então, a arma mais poderosa para extirpar a maior chaga da humanidade: o egoísmo.

Egoísmo que ainda resiste no íntimo de muitos!... Naqueles que estão condicionados a muitas expressões costumeiras do cotidiano, tais como: “eu que sei”; “eu que mando”; “tem que ser do meu jeito” “porque eu quero assim”, etecetera e tal. Em contradição total com as expressões fraternais do Novo Mundo — que já se iniciou! Precisamos, então, com urgência trocar o “eu” por “nós”! Pois mais do que dar esmolas, Caridade também é o respeito ao direito de cada um: de opinar; de ter um modo diferente de pensar...

Caridade é indulgência; resignação; paciência; gratidão; tolerância; dar apoio e atenção... Respeito à criança; aos idosos; à gestante; aos doentes; às pessoas especiais; aos pedestres no trânsito; à limpeza pública, etc.

O que importa são as atitudes de cada um.  Até o silêncio, como direito de se calar para não magoar ou ser magoado faz parte da Caridade. Assim como, um sorriso que alegra; um “Deus te ajude!” ou um “Deus te abençoe!”...

Só a Caridade Cristã poderá nos conduzir para a Solidariedade do Reino Coletivo das Coisas Boas da Terra, onde reinará a Paz e a Justiça.

CARIDADE CRISTÃ — sobre esta “pedra” será edificada a Religião do futuro!...