“O justo viverá pela fé” (Rm 1,17).
Encontrei um velho amigo, que me cumprimentou
com alegria.
− Bom dia! Como está passando?
− Bem, graças a Deus, e você?
− Estou bem, com a proteção lá do alto.
(E apontou o dedo para o céu).
Trato o meu amigo de Senhor “M”. Prefiro
não identificá-lo por ser um idoso de 90 anos, muito estimado e reconhecido
pelo dom de identificar o poder de cura das ervas medicinais.
− O Senhor não está com medo da
pandemia? – perguntei-lhe.
− Ah, nada mais me assusta!
− Nem a picadinha?!
− Nada me aflige!... Eu carrego a vacina
de Deus contra a Corona.
− O quê?!... Deixe-me ver!
Tratava-se do Salmo 91. Li as primeiras
frases e já nos despedimos.
Em casa, procurei esse texto sagrado e
não o encontrei. Os versos não batiam com os que eu procurava. Fiquei pensando então
em como tirar minhas dúvidas.
No outro dia, estou no Banco do Brasil
para falar com o Gerente, e qual não foi minha surpresa ao deparar ali com o nonagenário
amigo. Pensei logo: “isso não é por acaso,
não; tem algo sobrenatural nisso tudo!”.
Voltei-me, então, ao velho amigo:
−
Não encontrei na Bíblia o Salmo 91, que você me mostrou ontem?
− Ah! O texto é da Bíblia Hebraica. Nas
outras Bíblias é Salmo 90.
Em seguida, abriu uma pasta e me deu uma
cópia do Salmo 91 da Bíblia Hebraica (ou Bíblia Judaica), com um rabisco feito
à mão: “Vacina de Deus contra a praga da
Corona Vírus”.
O SALMO
91, de acordo com a tradição judaica, foi escrito por Moisés, no dia que
completou a construção do Tabernáculo no deserto. Dizem que Moisés ao entrar no
Tabernáculo foi envolvido por uma nuvem divina.
Dizem, ainda, que no Monte Sinai Moisés
recitou esse Salmo como proteção contra os anjos da destruição.
No meio judaico o Salmo 91 é chamado de “Canto
das Pragas”, pois quem o
recita com fé será protegido por Deus em tempos de perigo.
Conheça, então, o SALMO 91.
Aquele que habita no esconderijo do
Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu
refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Porque Ele te livrará do laço do
passarinheiro e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e
debaixo das suas asas estarás seguro: a sua verdade é escudo e broquel.
Não temerás espanto noturno, nem seta
que voe de dia.
Nem peste que ande na escuridão, nem
mortandade que assole ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua
direita, mas tu não serás atingido.
Somente com os teus olhos olharás, e
verás a recompensa dos ímpios.
Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio! O
Altíssimo é a tua habitação.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma
chegará a tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu
respeito, para te guardarem em todos teus caminhos.
Eles te sustentarão em suas mãos, para
que não tropeces com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e o áspide, calcarás aos
pés o filho do leão e a serpente.
Pois que tão encarecidamente me amou,
também eu o livrarei; pô-lo-ei num alto retiro porque conheceu o meu nome.
Ele me invocará, e eu lhe responderei;
estarei com ele na angústia, livrá-lo-ei, e o glorificarei.
Dar-lhe-ei abundância de dias, e lhe
mostrarei a minha salvação.
Esta poderosa oração nos ensina a
habitar e nos proteger à sombra do Altíssimo. Pois na medida em que a nossa
consciência desperta, aumenta em nós a presença do Criador e ficamos imunes ao mal. Seria então esta oração
a fórmula de se proteger contra o vírus?
No Livro dos Médiuns, um Espírito muito evoluído
nos ensina que: “Fórmula é matéria. Um
pensamento para Deus vale mais”.
Embora este Salmo exerça uma espécie de
ação magnética, sua eficácia somente é alcançada pelo valor do pensamento que o
informa. O poder está na repercussão do pensamento como uma espécie de vibração
elétrica, e não depende das palavras.
Sem a expressão do pensamento toda
oração recitada são de palavras “mortas”,
que não produzem efeitos. Assim, pois, para que o Salmo toque o seu coração é
necessário que cada palavra recitada revele uma ideia.
O pensamento é a energia que vibra e
atinge o infinito, acionando as informações. Quando elevadas, as vibrações nos
colocam em alta frequência de sintonia, que nos deixa imunes à pandemia. Até porque esse vírus é de baixíssima frequência!
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