“O futuro de um homem está escrito no seu passado”. (Simond).
O menino
olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
− Está
escrevendo uma história?
A avó parou a
carta, sorriu, e comentou com o neto:
– Estou
escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, é mais importante o lápis
que estou usando do que as palavras que estou escrevendo. Gostaria que você
fosse como o lápis quando crescesse.
O menino
olhou para o lápis, intrigado, e não
viu nada de especial.
– Mas ele é
igual a todos os lápis que vi em minha vida!
– Tudo
depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você
conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
PRIMEIRA:
você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão
que guia seus passos. Esta mão que podemos chamar de Deus, deve sempre
conduzi-lo em direção à sua vontade.
SEGUNDA: de
vez em quando, eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador.
Isso faz com que o lápis sofra um pouco. Mas, no final, ele estará mais afiado.
Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa
melhor.
TERCEIRA: o
lápis é companheiro da borracha para apagar o que estava errado. Entenda que
corrigir uma coisa não é necessariamente algo ruim...
QUARTA: o que
realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas a grafite
que está dentro. Portanto, cuide sempre daquilo que acontece dentro de você.
QUINTA: o
lápis sempre deixa uma marca...
Portanto,
lembre-se: tudo o que você fizer na vida, deixará traços... Por isso, procure
ser consciente de cada ação e que os seus desenhos sejam lindos!
Esta história – de fonte virtual – sem menção do
autor, eu a transcrevi, com poucas adaptações. Ela nos faz pensar na criança e
em Deus – o Grande Arquiteto do Universo.
Também nos faz pensar na educação; e que o planeta – o mundo em que as
pessoas vivem –, é uma grande escola cósmica, que Deus destinou para o
aperfeiçoamento de todos.
As pessoas aqui matriculadas têm um estatuto a cumprir
(os mandamentos divinos) e uma cartilha de ensinamentos do maior dos Mestres
(Jesus), para aprender, progredir, evoluir e não ter que repetir a experiência.
Pois, o objetivo da humanidade deve ser a conquista de mundos mais adiantados.
Segundo Paulo (I João 4,8): “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é Amor”. E, por ser misericordioso e infinitamente bom e
justo, Ele nos educa, dando-nos sempre o que é melhor para o nosso crescimento
espiritual. Diz-se que Ele não castiga e nem perdoa, porque nos deu o
livre-arbítrio para vivermos no mundo de conformidade com a perfeição de suas
leis.
O castigo não passa do efeito de uma causa. Da reação a uma ação que praticamos. É a lei do retorno à qual se submetem todos os
seres humanos. Se fizermos o mal receberemos o mal! A culpa será toda nossa! E
a punição vem de nós mesmos, quando pagamos nossas dívidas, expiamos nossos
pecados, ou corrigimos nossos equívocos.
A dor e o sofrimento nada mais são então do que consequências
das nossas transgressões às leis de Deus. Ou, se pode dizer, que são
consequências dos erros e atos de indisciplina escolar praticada pelos
terráqueos.
Assim como a criança, na escola da vida também se
aprende quando se corrigem os erros e retoma-se a rota evolutiva da aprendizagem.
“Todos os
passos do homem deixam uma marca em sua alma”, disse Jorge Waxember. Por isso, não descuidemos do
nosso aproveitamento pessoal, cuidando em primeiro lugar da alma, do espírito,
que é a nossa essência divina.
“Assim vos
será aberta largamente a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo” (II Pedro 1,11).
Busquemos então novos paradigmas de se viver em
harmonia com o nosso próximo: a solidariedade, a fraternidade, a colaboração e
a cooperação em projetos que visam o bem comum.
Cada manhã de vida é uma chance a mais que o Criador
nos dá para a construção de nossa felicidade.
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