“A
vida é uma viagem onde Jesus é a estrada...” (Osvaldo A. da Silva)
Um marco relevante na Pedagogia de Jesus foi seu Método de Ensino
popular, ímpar, como caminho para chegar a um fim determinado – a verdade.
Educador de toda a Humanidade, o Mestre se valia, então, da Parábola para o entendimento de suas
ideias.
Parábola significa “colocar
as coisas lado a lado”, com a finalidade de fazer uma comparação com a vida
quotidiana. É uma alegoria! Uma realidade que evoca outra de ordem superior,
que contêm verdades escondidas nos fatos presentes nessas histórias, indispensáveis
de serem compreendidas.
Esse método de ensino comparativo, não deixa de ser também
construtivista, pois considera que o aprendiz deve construir o seu conhecimento.
As parábolas são apenas um guia, que permitem ao ser humano, por meio
da meditação, descobrir as respostas de cada ensinamento. Pela sua humildade, o
Mestre não se coloca como o sabe-tudo. É o próprio aprendiz, interessado, que
deve se ajudar no processo de construção do seu saber espiritual.
O fim último desse método é a aprendizagem do conhecimento moral, de
dentro para fora, de maneira eficaz. Essa é a ideia do construtivismo! Até
porque o Evangelho é de Deus e está na consciência de cada ser humano. Jesus é
o grande mensageiro dessa notícia.
Quais as vantagens desse método?
É atraente, motivador, mais fácil de ser memorizado. Auxilia a mente a
raciocinar para compreender as lições. O contato com essas mensagens, desperta a
consciência do ser humano... E o saber espiritual dentro de si o transforma.
São famosas, dentre outras, as Parábolas: do Semeador, do Joio, do
Grão de Mostarda, da Ovelha Perdida, dos Trabalhadores da Vinha, da Figueira
Estéril, das Bodas, dos Talentos, da Semente, do Filho Pródigo.
Estude-as. Você vai gostar! Vale a pena conhecê-las! Nelas você
encontra tudo o que precisa para ser feliz.
Diante das dificuldades dos dias atuais, uma preciosa lição que poderia
certamente fazer parte do ministério do Mestre dos mestres, seria:
A
PARÁBOLA DO CAVALO
Um fazendeiro, que lutava com muitas
dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena
fazenda.
Um dia, seu capataz veio trazer a
notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era
muito profundo e seria extremamente difícil tirar o Cavalo de lá.
O fazendeiro
foi rapidamente até o local, avaliou a situação, certificando-se que o animal
havia se machucado. Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo
do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate. Tomou,
então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal
jogando terra no poço até soterrá-lo ali mesmo. E assim foi feito.
Os
empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do
buraco de forma a cobrir o Cavalo. Mas, à medida que a terra caía em seu dorso,
o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao Cavalo ir
subindo.
Logo os
homens perceberam que o Cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário,
estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente
conseguiu sair!
Moral da História
Se você estiver “lá
embaixo”, sentindo-se pouco valorizado, quando certos de seu “desaparecimento”, os outros jogarem
sobre você a “terra” da
incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se do Cavalo. Não
aceite a “pá de terra” que jogam
sobre você, sacuda-a e suba sobre ela. Quanto mais jogarem, mais você vai subindo...
Faça de seus problemas um degrau para subir e se
elevar. Você pode sair dos buracos mais profundos se não se der por vencido.
Use a “pá de terra” que lhe jogam
para seguir adiante sempre!
Pense apenas no valor que você tem. Pois só fica no
fundo do poço quem não dá valor a si mesmo. Para Deus não existe beco sem saída! Tenha fé. “Se meu pai e minha mãe me abandonarem, o
Senhor me acolherá” (Salmos 26,10).
Você é obra de Deus! Não abaixe sua cabeça para os
problemas do mundo.
“Amai-vos e
instruí-vos” – eis os mandamentos
divinos que alimentarão sua mente e libertarão seu Espírito.
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